CIn/UFPE promove a mostra de robótica nesta terça (18)

Entre as peças da exposição, um robô capaz de fazer tatuagens geométricas com referências no universo dos games

por Nathália Guimarães seg, 17/02/2014 - 09:56
Marionaldo Junior/LeiaJáImagens/Arquivo Todos projetos possuem a robótica relacionada com aplicações voltadas para a realidade – destacando os elementos interativos das interfaces Marionaldo Junior/LeiaJáImagens/Arquivo

Alunos de graduação e de pós-graduação dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia da Computação do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn/UFPE) apresentam, nesta terça-feira (18), a 1ª edição da Exporobótica. A mostra, que acontece a partir das 14h, no hall principal do núcleo, traz como tema a “Interação humano-robô”. No total, seis projetos estarão a mostra. Todos possuem a robótica relacionada com aplicações voltadas para a realidade – destacando os elementos interativos das interfaces.

Confira os trabalhos que serão expostos:

Autobox: O projeto permite que robôs simulem o comportamento de um veículo no trânsito, identificando, através de sensores, as rotas, sinalizações e elementos que compõem o tráfego como faixas de pedestres e semáforos. O autobox também reconhece limites de velocidade, além de identificar se há objetos ao seu redor que estejam na via. Trata-se de uma contribuição para o conceito cada vez mais concreto do carro-inteligente. O projeto é de autoria dos alunos de graduação de Ciência da Computação do CIn, Lucas Harada e Fernanda Castro.

BOTicelli: Voltado para o lado artístico, o projeto BOTicelli traz um braço robótico capaz de desenvolver movimentos “humanos” – entre eles, tatuagens. O experimento pretende abordar, entre outras coisas, as noções de segurança e confiança que envolvem modificações físicas causadas pelos robôs. O BOTicelli foi programado para realizar tatuagens geométricas simples, com referências até ao mundo dos games. Mas os desenhos são removíveis. Quem passar pelo estande do projeto, de autoria dos alunos de mestrado em Ciência da Computação Bianca Ximenes e Ícaro Moreira também pode ganhar uma tatuagem robótica.

KinBOT: O aluno de Engenharia  da Computação Gabriel Bandeira juntamente com a aluna de Engenharia Eletrônica (CTG/UFPE) Michaela França desenvolveram um robô exploratório controlado remotamente através da tecnologia Kinect sensor, utilizada nos consoles Xbox que captam movimentos do usuário. O KinBOT pode ser utilizado em atividades inóspitas à presença humana como exploração espacial ou supervisão teleoperada. Controlado sem auxílio de dispositivos físicos, apenas por captação de movimentos, os robôs podem transmitir em uma tela, em tempo real, imagens captadas a distância.

Mente Robô: O projeto Mente Robô é formado por um carro robô construído com a tecnologia Lego Mindstorm NXT 2.0, que permite ao usuário enviar comandos direcionais ao dispositivo (frente, atrás, esquerda e direita) através de ondas cerebrais transmitidas por um equipamento chamado Emotiv Epoc. O projeto é feito com a tecnologia BCIs (Brain-Computer Interfaces) e pode ser enquadrado na categoria  tecnologia assistiva, capaz, por exemplo, de controlar cadeiras de rodas. A autoria do projeto é dos alunos de pós-graduação em Ciência da Computação Mychellinne Henrique, Hallison Cardoso e Antúlio de Oliveria.

Mimebots: O mestrando em Ciência da Computação Leonardo Carvalho se inspirou no famoso jogo Genius, que exige boa memorização de sequência de cores de seus jogadores, para desenvolver o jogo Mimebots. Neste projeto, o usuário deve controlar um braço robótico para que este possa repetir os movimentos de outro braço robótico com rapidez e memorização – tudo isso através de comandos de voz dados a um smartphone de sistema operacional Android, da Google

Movementes: Já imaginou tocar em alguém e ouvir sair dela uma nota musical? O Movementes já. Inserindo uma proposta educacional que une arte e tecnologia, o projeto incentiva na educação infantil atividades lúdicas que possam gerar interesse pelo universo tecnológico. Através de sensores que reproduzem sons pela interação entre as pessoas, o Movementes desperta noções de composição, criação percepção e também de programação. A equipe por trás do projeto é composta pela engenheira Sofia Galvão, pelo designer Kenneth Wei, pelo músico Kássio Almeida e pelo fotógrafo e produtor visual Iuri Brainer.

Com informações da assessoria

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