Telefônica propõe impugnações a pontos do edital de 4G
Um dos pedidos de impugnação da empresa é com relação à falta de um limite superior para os valores que serão desembolsados pelas teles para a limpeza da frequência
O presidente da Telefônica/Vivo, Antônio Carlos Valente, disse nesta terça-feira (2) que a empresa está questionando "sete ou oito pontos" do edital do leilão de 4G na faixa de 700 MHz. De acordo com ele, um dos pedidos de impugnação da empresa é com relação à falta de um limite superior para os valores que serão desembolsados pelas teles para a limpeza da frequência, hoje ocupada por radiodifusores. O edital define um valor de R$ 3,6 bilhões para essa obrigação, mas não estipula que esse é o teto para o custo.
"Achamos que esse valor está bem dimensionado, mas o edital não define isso como um teto. Na prática, temos um valor de referência, mas não temos um montante máximo que as empresas gastariam com essa obrigação. Esse é um dos pontos que nos preocupam", disse o executivo, que não detalhou quais outros artigos do edital são questionados pela Telefônica.
Perguntado se, mesmo diante desses pedidos de impugnação, a empresa participará do leilão, Valente afirmou que a Telefônica continua avaliando a disputa e "fazendo contas" sobre o certame.