Funcionários da Google são proibidos de utilizar o “Zoom”
Aplicativo estaria vazando informações e instalando softwares maliciosos nos dispositivos dos usuários
A Google proibiu seus funcionários de instalar a ferramenta de videoconferência "Zoom" em seus dispositivos e também de utilizá-la. A decisão foi tomada depois que o aplicativo chinês vazou vídeos confidenciais de diversas empresas por causa de uma falha na hora de nomear os arquivos.
O Zoom vinha ganhando destaque por causa do isolamento social causado pelo coronavírus (Covid-19) como opção de ferramenta para reuniões de trabalho no sistema home office. O chefe de tecnologia da empresa Disconnect, Patrick Jackson, havia informado as falhas do aplicativo para o jornal “Washington Post” e explicou que todos os vídeos gerados pelo “Zoom” são nomeados automaticamente de forma simplista, permitindo que os arquivos sejam facilmente encontrados por qualquer pessoa.
Além dos vazamentos, outros problemas foram apontados. A empresa de cibersegurança TrendMicro afirmou que durante a instalação do “Zoom” um minerador de criptomoedas era alocado no dispositivo de alguns usuários. A BleepingComputer alertou que alguns instaladores estavam contaminados com o vírus “Cavalo de Troia”, abrindo brechas para roubo de dados e instalação de outros softwares maliciosos.
A Google não foi a única empresa a suspender o uso do “Zoom”. O Departamento de Educação da cidade de Nova Iorque e as companhias de Elon Musk bloquearam a instalação do aplicativo. Aqui no Brasil, a ferramenta também foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).