WhatsApp lança recurso 'Canais' com membros ilimitados

A ferramenta, similar ao Telegram, é utilizada para transmissão unidirecional de mensagens; funcionalidade estará disponível inicialmente apenas na Colômbia e em Singapura

por Camily Maciel sex, 09/06/2023 - 17:42
 Divulgação / site oficial - blog.whatsapp.com Divulgação / site oficial - blog.whatsapp.com

Para aumentar a concorrência com o Telegram, o WhatsApp lançou hoje (9), os “Canais”. A ferramenta é bem similar ao do rival e serve para transmissão unidirecional de mensagens, mídias, figurinhas e realizar enquetes. Inicialmente, o recurso não está disponível no Brasil, mas deve chegar nos próximos meses. Ele começa apenas na Colômbia e em Singapura.  

De acordo com a descrição do mensageiro da Meta, os Canais são uma forma simples, confiável e provada de receber atualizações importantes de pessoas e organizações. A novidade ficará em uma nova aba, chamada ‘Atualizações’. Ela vai substituir o que hoje aparece no layout do aplicativo como Status. Essa última função vai ser inserida dentro das Atualizações, acima da lista de Canais seguidos.

Os usuários do mensageiro poderão pesquisar pelo que querem seguir. Links convites, assim como os do Telegram, também podem ser compartilhados. E, do mesmo modo rival, a quantidade de seguidores é ilimitada, diferente dos grupos normais. O WhatsApp afirmou, ainda, que o canal oferece mais privacidade, protegendo informações pessoais dos administradores e seguidores. Números de telefone e foto de perfil dos adms não serão exibidos aos seguidores, do mesmo modo em que o telefone dos seguidores fica em sigilo.  

O histórico de cada canal só ficará armazenado nos servidores do aplicativo por até 30 dias. Também será possível fazer conteúdos sumirem mais rápido. Além disso, administradores podem bloquear capturas de tela e moderar quem pode seguir o canal e se este será público. O WhatsApp lembrou que os Canais não são protegidos por criptografia de ponta a ponta.

“Há alguns casos em que canais com essa proteção para um público limitado podem fazer sentido, como uma organização de saúde ou sem fins lucrativos, e estamos considerando isso como uma opção futura também”, completou a nota do mensageiro.  

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