Mais 9 mil bolsas para o Ciência sem Fronteiras

Parceria com empresas privadas vai disponibilizar 20 mil bolsas até o fim deste ano

por Carlos Alberto Prado seg, 24/09/2012 - 11:16
ujs.org.br/Divulgação O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou termo de cooperação com a Febraban e a Eletrobras ujs.org.br/Divulgação

Foram anunciados dois novos parceiros para o programa Ciência sem Fronteiras. Na sexta-feira (21), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou em São Paulo o termo de cooperação com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e com a Eletrobras. Associadas, as entidades doarão nove mil bolsas o programa.

A Febraban contribuirá com 6,5 mil bolsas de estudo à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, no valor aproximado de US$ 180 milhões.  Já a estatal do setor elétrico comprometeu-se a financiar 2,5 mil bolsas do Ciência sem Fronteiras. Serão 1.250 pela Capes e 1.250 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Segundo a assessoria de comunicação do Ministério da Educação (MEC), o ministro Aloizio Mercadante afirmou que o país deve enfrentar bem a crise econômica mundial, já que tem as ferramentas para a geração de emprego e o fortalecimento do mercado interno. 

Ainda segundo a assessoria do MEC, o presidente da Capes, Jorge Guimarães, reafirmou a importância da parceria do governo com o setor privado. Ele lembrou o impacto positivo que os investimentos em recursos humanos têm no desenvolvimento da economia. “Estados que reúnem jovens com maior nível de formação atraem naturalmente maior número de empresas estrangeiras e de investimentos e fortalecem o progresso”, afirmou.

O programa que promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, por meio do intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores, foi lançado em dezembro de 2011 e já concedeu 16.788 bolsas de estudos, sendo 8.762 da Capes e 8.036 do CNPq. 

A meta do governo é oferecer 101 mil bolsas até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal e o restante com ajuda da iniciativa privada. A expectativa é chegar a 20 mil bolsas até o final deste ano, com investimento aproximado de R$ 1,12 bilhão. 

A oferta de bolsas prevê as modalidades de graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação; doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado. Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior, em países que mantenham sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. O programa também contempla pesquisadores do exterior que queiram realizar estudos no Brasil.

Os editais lançados até o momento selecionaram bolsistas para intercâmbio nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Espanha, Portugal, Austrália e Coreia do Sul.

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