Engajamento profissional requer equilíbrio com o emocional

Palestra realizada na Campus Party Recife Weenkend mostrou aos campuseiros que questões pessoais têm relação direta com o comportamento profissional

por Camilla de Assis sab, 20/08/2016 - 19:11
Camilla de Assis/LeiaJáImagens Palestra foi apresentada no palco voltado para o empreendedorismo Camilla de Assis/LeiaJáImagens

Engajar-se dentro de uma empresa é uma das tarefas mais importantes para manutenção de um emprego e ascensão no mercado de trabalho. Neste sábado (20), a Campus Party Recife Weenkend, no Classic Hall, ofereceu a palestra “Bugou no pessoal? #engajamentotal”, promovido pela Sociedade Brasileira de Coaching (SBCoaching) e trouxe dicas e pesquisas para os campuseiros desenvolverem o conceito de empreendedorismo pessoal.

De acordo com a SBCoaching, o engajamento total nos afazeres profissionais é oriundo de diversos fatores, inclusive pessoais. “O engajamento total operacionaliza-se no coaching, que é o treinamento pessoal, e na psicologia positiva”, contou uma das representantes da SBCoaching, Ana Jércia Araújo de Souza. 

Esse engajamento passa por diversos passos antes de se concretizar. “O primeiro é a conexão física, em que as pessoas estimulam os corpos a animarem-se. Depois, vêm as funções emocional, cognitiva e social”, revelou Ana.

Além disso, tal engajamento é um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. No quesito pessoal, os principais tópicos são: satisfação com a família, com a comunidade, com o crescimento e a evolução, além das saúdes físicas e psicológicas. Já na carreira, quem busca o engajamento pleno deve procurar sanar os problemas e alcançar a excelência na organização, na liderança, nos trabalhos e tarefas e na vida com os colegas e times de trabalho.

Segundo uma pesquisa realizada pela Gallup e apresentada durante a palestra, a falta de engajamento também afeta a economia. Nos Estados Unidos, a perda em um ano foi de 370 bilhões de dólares. Na Inglaterra e na França, o déficit na economia alcançou 32 bilhões de libras e 100 bilhões de euros, respectivamente.

Ainda segundo o levantamento, que entrevistou 225 mil pessoas em 142 países, apenas 24% da população mundial são engajadas ativamente. A pesquisa também mostra que 13% se consideram engajadas e 63% são desengajadas.

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