Tópicos | Campus Party Recife Weenkend

Engajar-se dentro de uma empresa é uma das tarefas mais importantes para manutenção de um emprego e ascensão no mercado de trabalho. Neste sábado (20), a Campus Party Recife Weenkend, no Classic Hall, ofereceu a palestra “Bugou no pessoal? #engajamentotal”, promovido pela Sociedade Brasileira de Coaching (SBCoaching) e trouxe dicas e pesquisas para os campuseiros desenvolverem o conceito de empreendedorismo pessoal.

De acordo com a SBCoaching, o engajamento total nos afazeres profissionais é oriundo de diversos fatores, inclusive pessoais. “O engajamento total operacionaliza-se no coaching, que é o treinamento pessoal, e na psicologia positiva”, contou uma das representantes da SBCoaching, Ana Jércia Araújo de Souza. 

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Esse engajamento passa por diversos passos antes de se concretizar. “O primeiro é a conexão física, em que as pessoas estimulam os corpos a animarem-se. Depois, vêm as funções emocional, cognitiva e social”, revelou Ana.

Além disso, tal engajamento é um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. No quesito pessoal, os principais tópicos são: satisfação com a família, com a comunidade, com o crescimento e a evolução, além das saúdes físicas e psicológicas. Já na carreira, quem busca o engajamento pleno deve procurar sanar os problemas e alcançar a excelência na organização, na liderança, nos trabalhos e tarefas e na vida com os colegas e times de trabalho.

Segundo uma pesquisa realizada pela Gallup e apresentada durante a palestra, a falta de engajamento também afeta a economia. Nos Estados Unidos, a perda em um ano foi de 370 bilhões de dólares. Na Inglaterra e na França, o déficit na economia alcançou 32 bilhões de libras e 100 bilhões de euros, respectivamente.

Ainda segundo o levantamento, que entrevistou 225 mil pessoas em 142 países, apenas 24% da população mundial são engajadas ativamente. A pesquisa também mostra que 13% se consideram engajadas e 63% são desengajadas.

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Neste sábado (20), o Recife recebe a Campus Party Recife Weekend. Além dos assuntos relacionados à tecnologia, quem é interessado em empreendedorismo também pode conferir palestras sobre o assunto, durante todo o evento. No primeiro dia do encontro, os campuseiros puderam aproveitar a conhecer nomes do empreendedorismo social no país.  

“Empreendedorismo social: uma nova forma de fazer negócios” trouxe o diretor educacional do Porto Social, Marco Polo; o fundador da Saladorama Hamilton Henrique; o diretor da Novo Jeito, Fábio Silva; e a gerente de programas da região Nordeste da Yunus Negócios Sociais, Maria Clara Dias. A palestra foi iniciada por volta das 16h, no palco Empreendedorismo da Campus Party, no Classic Hall. Marco Polo iniciou a conversa com uma observação. “Muitas pessoas acham que empreendedorismo social é filantropia, mas não é”, afirmou. “A gente identifica um problema e o resolve”, completou.

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Já Maria Clara Dias fez uma diferenciação entre negócio social e Organização Não Governamental (ONG). “O negócio social é uma empresa que paga impostos e vê nisso uma forma de contribuir socialmente também. A diferença é que o negócio social preza pela auto-sustentabilidade financeira, visto que as ONGs dependem de doações”, explicou.

Com a Saladorama, Hamilton mostrou, de maneira prática, a forma de fazer negócios sociais. A empresa surgiu de uma necessidade pessoal e familiar, quando o empresário viu, dentro de sua família, problemas de saúde causados pela má alimentação. “Onde eu morava, as pessoas não tinham acesso à alimentação saudável, e então eu ia comprar saladas para os meus pais no centro da cidade. Gastava em torno de R$ 100 por dia”, afirmou.

Comercializar alimentação saudável foi uma maneira de espalhar aumento da qualidade de vida da população da comunidade onde Hamilton vivia. “No começo, eu pedia para as pessoas dizerem o quanto podiam pagar pela salada. E então elas tinham uma escolha entre continuar com a mesma alimentação e uma vida saudável”, explicou.

De acordo com os palestrantes, um negócio social pode ser lucrativo e, ainda, mudar o contexto social. “Pegamos o melhor do terceiro setor, queremos mudar as condições sociais, mas funcionamos na mesma lógica do business tradicional”, contou Maria Clara Dias.

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