Diferença de gênero no mercado de trabalho diminui

Conclusão é da Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério do Trabalho

Portal Brasilpor Lara Tôrres ter, 20/02/2018 - 10:32

A diferença na participação e remuneração das mulheres no mercado de trabalho ainda existe, mas dados mais recentes da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, revelam mudanças. Segundo o estudo, a participação feminina passou de 40,85%, em 2007, para 44% em 2016.

E quando o assunto é ganho salarial a notícia também é positiva. No período analisado, a diferença salarial diminuiu de 17% para 15%. Em 2007, o rendimento dos homens era R$ 1.458,51 e das mulheres R$ 1.207,36. Já em 2016, a média salarial masculina era de R$ 3.063,33 e a feminina, R$ 2.585,44.

Atualmente, o Distrito Federal é a única unidade da federação onde o rendimento das mulheres é maior do que o dos homens. O contrário acontece em São Paulo, onde foi registrada a maior diferença salarial entre gêneros. Conheça outros destaques revelados pela Rais:

Escolaridade 

- Mulheres são maioria entre os trabalhadores com ensino superior completo 

- Em 2016, elas representaram 59% dos profissionais com vínculo empregatício

Setores

- Equilíbrio ocorre apenas no setor de Serviços: 48,8% da participação é feminina e 52,2% é masculina

- Administração Pública é o único setor econômico em que as mulheres são maioria

Estados 

- Roraima (49,3%), Amapá (47%) e Acre (46,7%) são os estados com menor disparidade de participação no mercado de trabalho

- Alagoas e Pará têm a menor desigualdade salarial entre homens e mulheres

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