'Ela Pode' qualificou 1.250 mulheres durante pandemia

Programa contará com mais uma edição voltada para a região do Agreste e terá início nesta quinta-feira (27)

por Aurilene Cândida qua, 26/08/2020 - 14:20
Divulgação/Setep  Francismeire Silva, de 42 anos, foi uma das beneficiadas pelo projeto Divulgação/Setep

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação, informou nesta quarta-feira (26), que capacitou 1.250 mulheres empreendedoras por meio  do programa "Ela Pode" durante o período de pandemia da Covid-19. O programa contará com mais uma edição voltada para a região do Agreste e terá início nesta quinta-feira (27).

As interessadas devem se inscrever pela internet. O programa é totalmente gratuito, exclusivo para mulheres, e tem como objetivo apoiar as mulheres para conquistarem um emprego ou desenvolver seus negócios próprios.

O curso será iniciado a partir das 16h, discutindo sobre Marca Pessoal, Networking e Ferramentas Digitais. A próxima aula será realizada no dia 3 de setembro no mesmo horário e será abordado E-Commerce. Os momentos serão ministrados pelas multiplicadoras Lúcia Costa e Virgínia Krauss.

Francismeire Silva Melo, de 42 anos, mora e trabalha em Caruaru, e foi uma das beneficiadas pelo projeto. “Antes, eu fazia tudo porque eu não tinha emprego. Já morei até na rua, trabalhei como costureira, doméstica e ajudante de pedreiro. Até que, de três anos para cá, eu consegui abrir a Três Sentidos por Fran”, contou a empreendedora, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa do Governo de Pernambuco. Ela aprendeu, em um programa de TV local, a fazer aromatizantes de ambiente gastando pouco.

Para a economista Virgínia, multiplicadora do programa “Ela Pode”, é muito importante acompanhar o desenvolvimento e manter o elo pós-oficinas. “O exemplo da empreendedora Fran, que se inscreveu em nossas primeiras aulas no início da pandemia, buscando conhecimentos para atualizar seu negócio e ampliar suas vendas, é incrível. Desde a primeira oficina, ela se mostrou interessada em aplicar tudo que aprendia em sua vida e em seu negócio, trazendo, inclusive, suas experiências positivas de empreendedora para as demais mulheres”, observou a economista, segundo nota.

“Com dinheiro emprestado, consegui fazer a minha primeira remessa. Na época, eu estava entrando em depressão, mas me redescobri. Foi muito difícil, porque no começo eu não sabia como vender. Então, procurei desenvolver o meu lado como mulher empreendedora”, relatou Francismeire, que mesmo durante a pandemia, buscou se especializar. “Fiz várias oficinas do ‘Ela Pode’, que praticamente me ajudaram em tudo. Hoje, eu tenho marca, conhecimento e produtos de qualidade”, contou.

“A história de Francismeire é emocionante, de superação e de reviravolta. É um exemplo de esperança e de que dias melhores virão”, disse o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco, Alberes Lopes, de acordo com informações da assessoria.

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