Ator de Bezerros comenta participação em filme da Netflix

Francisco Gouveia faz parte do elenco de "O Matador", primeiro longa metragem de ficção brasileiro do serviço de streaming

por Rodrigo Rigaud seg, 13/11/2017 - 19:42
Reprodução / Netflix Francisco Gouveia, ator pernambucano, em primeiro plano ao centro Reprodução / Netflix

Como noticiado aqui no LeiaJá, a Netflix acabou de lançar seu primeiro longa-metragem de ficção totalmente gravado no Brasil. "O Matador", que bebe da essência do western no contexto do cangaço, foi rodado na cidade de Pesqueira, no Agreste pernambucano. Protagonizado pelo ator português Diogo Morgado (O Filho de Deus) e com outros grandes nomes no elenco como o francês Etienne Chicot (O Código Da Vinci) e as brasileiras Thaylla Ayala (Pica Pau) e Mel Lisboa (Os Dez Mandamentos), o filme dirigido por Marcelo Galvão (Colegas) também foi a grande oportunidade do ator pernambucano Francisco Gouveia, que mora na cidade de Bezerros, a 115km de Recife. No longa, Francisco vive Dinho, personagem que perpassa a jornada do protagonista em um momento crítico.    

Ao LeiaJá, o ator explicou que foi convidado a participar de um processo seletivo de quatro etapas para garantir presença no filme. A última foi uma entrevista com o diretor Marcelo Galvão. "Gostei muito de ter participado desse filme que foi uma verdadeira superprodução aqui em Pernambuco. É algo histórico para o cinema nacional, principalmente por se tratar do primeiro filme de ficção gravado aqui e que já está disponível no serviço de streaming", comenta Francisco.

Sobre as gravações, o pernambucano aproveita para elogiar o trabalho do diretor Marcelo Galvão. "O filme foi gravado em Pesqueira em setembro de 2016. Todo o SET foi parte de um processo muito interessante, no qual o talentoso diretor Marcelo Galvão nos deu muita liberdade criativa. Também fiquei feliz de ter reencontrado amigos e amigas que fiz na minha caminhada profissional como a atriz Thaís Cabral, com a qual estudei teatro em São Paulo", explica. 

A relação de Francisco com as artes cênicas começou cedo, ainda no período da escola. "Faço teatro desde criança em Bezerros. Em 2005 comecei a cursar artes cênicas na Universidade Federal de Pernambuco e a partir daí segui abraçando projetos e ampliando meus conhecimentos na área. Hoje estou feliz com o trabalho realizado e com a reverberação que o filme tem ganho", conclui. Francisco Gouveia agora já se prepara e pensa no próximo filme em que vai participar, o curta-metragem "A Tentação dos Sintéticos" do cineasta pernambucano Caio Viana.

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