Seis discos que merecem a sua apreciação
Uma das obras é 'A Mulher do Fim do Mundo', de Elza Soares
As plataformas de streaming, como Spotify e Deezer, mudaram a maneira como as pessoas consomem música, além de popularizar o conceito de playlists, que misturam diferentes faixas de diversos discos. Mas, nunca é tarde para se aventurar em alguns álbuns e conhecer trabalhos diversificados, à moda antiga.
Acompanhe as indicações de discos do publicitário da Tait Comunicação, professor do curso de publicidade e propaganda da Universidade Guarulhos (UNG) e baixista da banda Negroswaldo, Fábio Martins, e do publicitário e músico da banda Elfara, Matheus Calchi.
Orishas – “El Kilo” (2005)
Terceiro álbum da banda cubana de hip hop de Havana, Orishas. Martins destaca que o disco mistura o ritmo cubano com músicas engajadas, românticas e reflexivas, além de ser uma ótima oportunidade para dançar e refletir. “El Kilo é, na minha opinião, um dos melhores álbuns do grupo”, aponta.
Elza Soares – “A Mulher do Fim do Mundo” (2015)
De acordo com Martins, neste disco, a cantora e compositora Elza Soares prova que consegue se reinventar, se comunicar com a nova geração e se posicionar. “Não tem como ouvir essas canções e não sair modificado”, define.
Lux Art Sans – “Vriêmia” (2013)
Um trabalho independente, que Martins descreve como um disco reflexivo aos tempos atuais, com letras que abordam percepções pessoais de seus criadores e psicanálise. “É um disco para ser degustado e ouvido diversas vezes para ser compreendido”, explica.
Blink-182 – “Take Off Your Pants and Jacket” (2001)
O quarto álbum da banda de rock americana dos anos 1990, que rendeu sucessos como “The Rock Show”, “First Date” e “Stay Together for the Kids”. “O CD mudou minha vida por completo, lembro que pedi um violão de presente para minha mãe, no momento em que ouvi ‘Stay Togheter For The Kids’ pela primeira vez. Foi a primeira música que aprendi. Eu tinha sete anos, comecei a estudar música por causa deste álbum, então, tudo o que sou hoje é por causa desse CD”, declara Calchi.
John Mayer – “Continuum” (2006)
O terceiro trabalho do vocalista e guitarrista John Mayer é marcado por novos rumos que o artista seguiria, uma vez que incorporava faixas mais voltadas para o blues. O álbum contou com o single “Waiting on the World to Change”. “’Continuum’ para mim é uma obra de arte, tudo ali é de um bom gosto absurdo. Escuto esse CD pelo menos uma vez por semana”, comenta Calchi.
Fresno – “Infinito” (2012)
Este trabalho da banda Fresno marca o momento em que o grupo saía de uma grande gravadora e retornava para o cenário independente, além disso, foi o primeiro disco gravado após a saída do baixista Esteban Tavares. O álbum contou com alguns grandes sucessos, entre eles, “Diga, Parte 2”, “Maior que as muralhas” e a faixa título do CD, “Infinito”. “Fresno sempre foi a minha banda brasileira do coração; o álbum ‘Infinito’ mexe muito comigo. Tudo muito denso, feito no ódio, mas com um amor absurdo, para emocionar”, descreve Calchi.