Sérgio Reis de áudio contra o STF: 'Era brincadeira'

Cantor disse ter sido traído por um amigo que compartilhou o áudio no qual fazia ameaças ao Supremo Tribunal Federal. Segundo o artista, ele estaria apenas brincando

por Paula Brasileiro qui, 19/08/2021 - 12:20
Reprodução/Facebook O cantor disse que era tudo uma "brincadeira" entre amigos. Reprodução/Facebook

Sérgio Reis afirmou estar arrependido de ter falado sobre o Supremo Tribunal Federal (STF), fazendo ameaças e convocando, para o mês de setembro,  uma manifestação de caminhoneiros e agricultores a favor do governo Bolsonaro. Em entrevista, o artista disse que tudo não passou de uma “brincadeira” e que o áudio e o vídeo do momento teriam sido vazados por um “amigo da onça” no qual ele confiava. 

Após o vazamento das imagens e dos áudios, Sérgio Reis ganhou as manchetes dos veículos e muitos comentários nas redes sociais. Neles, o sertanejo fala contra o STF e chama manifestações populares. “Nós queremos dar um jeito de movimentar esse país, salvar o nosso povo. Estamos organizando, talvez, 4, 5 ou 6 de setembro. Dia 7 de setembro não vamos fazer nada para não atrapalhar o desfile do nosso presidente, que é muito importante. Se em 30 dias não tirarem os caras [ministros do STF nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria”, disse.

Além da repercussão, Reis ganhou ainda um processo e virou alvo de um inquérito policial que vai investigá-lo por três crimes, incluindo ameaça, após incitação de greve contra o STF. Em entrevista ao jornal O Globo, o cantor disse não temer uma eventual prisão e tentou reverter a situação dizendo que estava apenas ‘brincando’. “Eu estava conversando com um amigo. Era tudo brincadeira. Ele postou no grupinho dele e aquilo foi para fora. E isso me prejudicou muito. Não era a minha intenção. Não temos que quebrar nada. Tem que fazer uma passeata serena, sem briga. Sem nada. Eu me arrependo demais de ter falado com um amigo. Amigo da onça, sabe como é”.

Porém, apesar do aparente arrependimento, o artista continuou defendendo a realização de manifestações. “Se não fizer uma paralisação, não muda este país. Não sou frouxo. Não sou mulher. Cadeia é para homem. Eu não saí daqui de casa. Estou aqui em casa quietinho. Se a Federal vier me buscar, eu vou. Não matei ninguém. Não prejudiquei ninguém. Nunca falei mal de nenhum ministro”.

 

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