Acabou o imbróglio sobre o futuro do meia Oscar. Nesta quarta-feira (30), o São Paulo Futebol Clube (SPFC) anunciou a venda do jogador ao Internacional, que desembolsou cerca de R$ 15 milhões. A transação é um marco no futebol nacional, já que é a maior entre clubes nacionais por um atleta.

A situação começou a se resolver depois que o atleta, através de um documento enviado ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), confirmou que tinha um vínculo com São Paulo e, em seguida, solicitou a rescisão do contato. O valor pago pelo Inter inclui a multa de R$ 9,5 milhões somado a uma indenização solicitada pelo tricolor por conta da ausência de Oscar nesse período.

Em matéria publicada no site oficial do São Paulo, explicando a resolução, o diretor de futebol do Clube, Adalberto Baptista, enfatizou que a posição do Tricolor era legal. “O recebimento da multa, acrescida das perdas e danos, encerra mais de 30 meses de litígio judicial. O mais importante é que restabelece o respeito às obrigações assumidas em contrato e confirma que todas as condutas do SPFC nesse caso foram absolutamente legais e regulares”, declarou.

O caso - O acerto põe fim a uma briga judicial que dura desde 2010. O jogador processou o São Paulo, afirmando que quando tinha apenas 16 anos foi coagido a acertar permanência no Tricolor até 2013. O atleta vinha atuando com liminares, sempre contrapostas pelo clube paulista, mas chegou a ter a interrupção de quase 50 dias em seu ofício. Agora, ele terá contrato com o time gaúcho até 2016.