Equipe paralímpica de goalball luta por pódio em Londres

por Arytânia Correia seg, 27/08/2012 - 18:02
Divulgação/CPB Os irmãos Moreno é a dupla de destaque na seleção brasileira de goalball Divulgação/CPB

A seleção brasileira masculina de goalball espera surpreender os adversários nas Paralimpíadas de Londres. Depois da medalha de ouro no Parapan de Guadalajara, em 2011, que garantiu a vaga nos Jogos de Londres, os brasileiros querem a medalha Paralímpica.

Um dos paratletas de destaque da seleção, Leandro Moreno, que estava na conquista em Guadalajara, tem agora a companhia irmão caçula, Leomon, uma das revelações do goalball nacional. Ficando apenas com o 11º lugar em Pequim 2008, a seleção, mais preparada, quer um lugar no pódio nesta edição.

“Desde a medalha de ouro em Guadalajara, o respeito pela seleção brasileira aumentou. Queremos, no mínimo, ficar entre os três primeiros colocados. É bom estar aqui na companhia do meu irmão”, disse Leomon.

O Brasil está no Grupo A e estreia contra a Finlândia na quinta-feira (30). Os outros adversários na primeira fase serão Grã-Bretanha, Turquia, Suécia e Lituânia, as duas últimas, respectivamente, medalhas de bronze e prata nas Paralimpíadas de Pequim 2008. Os quatro primeiros do grupo passam para as quartas de final.

“Estamos num grupo difícil, mas estamos confiantes. Nunca chegamos tão bem preparados às Paralimpíadas e queremos dar um passo para chegar aos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, na luta pela medalha de ouro”, avaliou o coordenador da equipe brasileira, Artur Squarisi.

Goalball feminino

Depois da prata no Parapan de Guadalajara, as meninas da seleção de goalball também chegam à Londres com vontade e chances de pódio. Com uma equipe em fase de renovação, a mistura de jogadoras experientes e novatas parece estar dando certo.

A paratleta Gleyse Priscila participa pela primeira vez dos Jogos na mesma equipe de Cláudia Oliveira, que está em sua terceira edição. Com a meta para ficar entre os quatro primeiros, os planos das duas jogadoras são bastante ambiciosos.

“Sabemos que não será fácil, mas acreditamos que temos condições. Para mim, a ajuda das atletas mais experientes, como a Cláudia, tem sido fundamental. Elas me passam muita tranquilidade”, disse Gleyse.

Experiente em grandes competições, Cláudia ambiciona o ouro. “Vou estar com 40 anos nas Paralimpíadas de 2016 e não sei se estarei na seleção ainda, mas meu sonho é sair daqui com uma medalha. Se possível, de ouro. É para isso que nós vamos lutar”, afirmou a paratleta, que participou das edições de 2004 e 2008 dos Jogos.

A seleção feminina está no Grupo C e estreia contra a Dinamarca, na quinta-feira (30). O segundo jogo será contra a China, prata em Pequim. Grã-Bretanha e Finlândia completam a chave. E, assim como no masculino, as quatro primeiras colocadas avançam às quartas de final.

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