Tópicos | Londres 2012

A pentatleta Yane Marques recebeu o reconhecimento por parte da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) pelo bronze conquistado nos Jogos Olímpicos de Londres. Nesta segunda-feira, ela foi até à casa e recebeu a homenagem intitulada “Votos de Aplausos e de Congratulações”. A ideia foi fruto dos deputados Tony Gel e Waldemar Borges.

Com 28 anos, a atleta já revelou que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro serão os últimos da sua carreira. Ela é beneficiada pelo Bolsa-Atleta, do Ministério dos Esportes, e disputou a edição de Londres como única brasileira da modalidade. Yane valorizou a conquista: “Quando vencemos e existe o reconhecimento, fico muito feliz”, declarou.

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Conquista de bronze - Yane conquistou o bronze no último dia dos Jogos de Londres e se tornou a primeira mulher a conquistar uma medalha no pentatlo olímpico e a primeira pernambucana a alcançar um pódio individual. As cinco provas do pentatlo compreendem hipismo, esgrima, tiro esportivo, natação e corrida.

*Com informações do Ministério dos Esportes.

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 admitiu que funcionários brasileiros que prestavam serviços e faziam treinamento no Comitê Organizador dos Jogos Londres 2012 (Locog) salvaram indevidamente alguns arquivos de trabalho.

O erro foi percebido pelo Locog, que informou o comitê do Rio sobre o ocorrido. Em nota, a entidade brasileira informa que os arquivos foram recuperados e devolvidos ao Comitê de Londres e os dez envolvidos foram desligados do Rio 2016.

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Segundo o comitê brasileiro, os arquivos não eram confidenciais e os funcionários tinham acesso a eles. Porém, existia a regra em Londres de que o material não poderia ser salvo, o que foi desrespeitado pelos funcionários.

O Comitê Organizador Rio 2016 enviou 200 representantes para acompanhar as Olimpíadas de Londres, conforme previsto em acordo de cooperação mútua.

A bandeira paralímpica, que foi entregue ontem (9) oficialmente ao Rio de Janeiro durante o encerramento das Paralimpíadas de Londres, chega hoje (10) à cidade. A comitiva brasileira, que traz a bandeira, desembarca no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão-Antonio Carlos Jobim, por volta das 20h.

A bandeira é o símbolo dos Jogos Paralímpicos, cuja próxima edição está marcada entre os dias 7 e 18 de setembro de 2016, na cidade do Rio de Janeiro. A bandeira olímpica, símbolo das Olimpíadas, já havia chegado ao país, logo depois do encerramento dos Jogos de Londres, no mês passado.

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As Paralimpíadas do Rio de Janeiro ocorrem logo depois das Olimpíadas e contarão com aproximadamente 4,2 mil atletas de mais de 150 países. No Rio, os Jogos Paralímpicos terão dois novos esportes, o paratriatlo e a paracanoagem, e totalizará 22 esportes.

Por meio de nota, a presidenta Dilma Rousseff parabenizou hoje (10) os atletas brasileiros que participaram dos Jogos Paralímpicos 2012, encerrados ontem (9) em Londres. “Graças à força, garra e capacidade de superar limites, alcançamos uma inédita sétima colocação, com a conquista de 43 medalhas – 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze”, disse.

No comunicado, Dilma lembrou a vitória inédita de Tito Sena na maratona, as seis medalhas de ouro do nadador Daniel Dias e o triplo pódio brasileiro nos 100 metros rasos com Terezinha Guilhermina, Jerusa Santos e Jhulia Karol.

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“Importante dizer, porém, que cada um dos nossos atletas paralímpicos que estão em Londres, tendo conquistado ou não medalhas, representa uma história pessoal de luta e superação, exemplo para toda a nação”, acrescentou.

A presidenta ressaltou ainda que 156 dos 182 atletas da delegação paralímpica brasileira atual são beneficiários do Programa Bolsa Atleta e garantiu que governo vai intensificar o apoio aos esportistas para que um número cada vez maior deles tenha condições de treinar e se dedicar ao esporte.

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O Brasil encerrou a participação nos Jogos Paralímpicos de Londres com o melhor desempenho da sua história, na sétima posição. Os atletas brasileiros conquistaram 21 medalhas de ouro, 14 de prata e 8 de bronze.

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Uma cerimônia grandiosa, acompanhada por mais de 80 mil pessoas, marcou o fim da 14ª edição do evento e  contou com a participação de estrelas mundiais, como a banda Coldplay, a cantora Rihanna e o rapper Jay-Z. Soldados feridos nas guerras do Iraque e do Afeganistão também participaram.

O Brasil teve destaque na festa, com um espetáculo de oito minutos, com direito a música de Carlinhos Brown e Paralamas do Sucesso. 

A presidente Dilma Rousseff divulgou uma nota em que parabeniza os atletas paralímpicos pela sétima colocação no quadro geral de medalhas. Essa foi a melhor posição do Brasil nos Jogos. Os atletas conquistaram, ao todos, 21 ouros, 14 pratas e oito  bronzes.

Ainda em nota, Dilma destacou os esforços do governo para apoiar os atletas de alto rendimento, através do programa Bolsa Atleta.

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A próxima edição da Paralimpíada será realizada no Rio de Janeiro, de 7 a 18 de setembro de 2016. A expectativa é de que 150 países participem com 4,2 atletas. A edição do Rio contará com mais dois esportes: o paratriatlo e a paracanoagem, totalizando 22 esportes.

Confira a íntegra da nota da presidente Dilma Rousseff:

Em nome de todos os brasileiros, quero cumprimentar os valorosos atletas que representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres, encerrados neste domingo. Graças à sua força, garra e capacidade de superar limites, alcançamos uma inédita sétima colocação, com a conquista de 43 medalhas - 21 de ouro, 14 de prata e 8 de bronze.

A vitória inédita de Tito Sena, na maratona na manhã de hoje; as 6 medalhas de ouro do nadador Daniel Dias; e o pódio triplo brasileiro nos 100 metros rasos com Terezinha Guilhermina, Jerusa Santos e Jhulia Karol são algumas das conquistas que nos orgulharam em Londres.

Importante dizer, porém, que cada um dos nossos atletas paralímpicos que estão em Londres, tendo conquistado ou não medalhas, representa uma história pessoal de luta e superação, exemplo para toda a nossa Nação.

É também com imensa satisfação que vejo nessa Paralimpíada os frutos do suporte do Governo brasileiro aos nossos esportistas por meio do Bolsa Atleta. O programa apoia 156 dos 182 atletas da nossa delegação, muitos deles voltando de Londres vitoriosos com suas medalhas. O governo brasileiro intensificará o apoio a seus atletas para que um número cada vez maior deles tenha condições de treinar e se dedicar ao esporte.

Nós nos orgulhamos de todos vocês, atletas brasileiros nos Jogos Paraolímpicos.

Dilma Rousseff

Presidenta da República Federativa do Brasil

Com informações da Agência Brasil.

O velocista Alan Fonteles, carrasco do astro sul-africano Oscar Pistorius nas provas de atletismo, foi o porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento da Paralimpíada de Londres, neste domingo, no estádio Olímpico. Atletas do país, como Therezinha Guilhermina, estiveram entre os destaques apresentados no resumo dos Jogos antes do show da banda Coldplay e da cantora Rihanna.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, recebeu a bandeira paralímpica e a cerimônia foi seguida de um show brasileiro de oito minutos e difícil compreensão para o público inglês. Começou com a dança do passinho, passando por diversos ritmos brasileiros até a chegada de Carlinhos Brown, Paralamas do Sucesso e Thalma de Freitas cantando o samba "É hoje". O tradicional verde e amarelo foram substituídos pelo branco.

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A chama paralímpica foi apagada por dois dos destaques da equipe britânica, a nadadora Ellie Simmonds e o velocista Jonnie Peacock. E um show conjunto de Coldplay, Rihanna, Jay-Z encerraram a festa. Será um desafio e tanto para o Brasil fazer um evento tão bem organizado e com uma torcida tão apaixonada em 2016.

FESTA EM LONDRES - Para a maioria dos atletas brasileiros, o domingo foi de confraternização com os fãs em Londres. Durante o encontro com a imprensa em uma estação de metrô próximo da Vila Paralímpica, várias pessoas se aproximaram pedindo autógrafos ou para tirar fotos com os medalhistas, a maioria portando os frutos de suas conquistas. O nadador Daniel Dias e Alan Fonteles estavam entre os mais assediados.

Todos comemoraram os seus feitos já pensando em 2016. Fonteles, por exemplo, já fala de novos rounds contra o Oscar Pistorius no Rio - vai lutar por vaga nos 200 e nos 400 metros dos próximos Jogos. Daniel Dias também promete trabalho duro para fazer bonito em casa. Nesta segunda-feira será dia dos britânicos celebrarem os seus atletas paralímpicos, que deverão receber homenagens.

Ao mesmo tempo, os atletas também fazem reivindicações. Therezinha apela para que os comandantes no poder público invista na acessibilidade das pessoas com deficiência. "Pensem, por exemplo, na hora de comprar um ônibus em comprar um que seja adaptado. Ninguém escolhe ser um cadeirante ou ter uma deficiência".

Outro pedido especial dos atletas cegos é de que seus guias também tenham direito ao bolsa-atleta. A proposta está em trâmite no congresso.

O Rio de Janeiro vai receber neste domingo (9), em Londres, a bandeira paralímpica, já que a cidade sediará os próximos Jogos Paralímpicos, em 2016. A bandeira será entregue à capital fluminense durante a cerimônia de encerramento dos Jogos de Londres.

Para marcar a passagem da bandeira, os brasileiros prepararam um show de dança e música, de oito minutos, que vai reunir artistas como Carlinhos Brown e a banda Paralamas do Sucesso. Está prevista ainda a participação dos bailarinos brasileiros Thiago Soares e Roberta Marquez, que integram o Royal Ballet de Londres e que vão dançar com bailarinas cegas da Associação de Ballet e Artes para Cegos.

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Haverá ainda a participação de um grupo de dança sobre cadeira de rodas e dos atletas paralímpicos Daniel Dias que, somente em Londres, ganhou cinco medalhas de ouro na natação, e Ádria dos Santos.

Ontem (7), no mesmo dia em que o Brasil comemorou 190 anos de independência, foi iniciada a contagem regressiva para os Jogos do Rio, que ocorrerão entre os dias 7 e 18 de setembro de 2016. Um evento para marcar os quatro anos que faltam para o início das Paralimpíadas Rio 2016 foi realizado no espaço Casa Brasil, montado em Londres para promover o país durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos deste ano.

O evento reuniu o vice-presidente da República, Michel Temer, o governador fluminense, Sérgio Cabral, e o presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Philip Craven.  “Os Jogos Paralímpicos deixarão no Rio, além do legado da mobilidade urbana, um impacto positivo na autoestima, de superação e na política para pessoas com deficiência”, disse o governador, segundo nota divulgada pelo Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.

Os Jogos Paralímpicos do Rio serão realizados logo depois dos Jogos Olímpicos, que ocorrem entre 5 e 21 de agosto de 2016, e contarão com cerca de 4.200 atletas de mais de 150 países.

A competição na capital fluminense terá a inclusão de dois novos esportes, o paratriatlo e a paracanoagem, e totalizará 22 modalidades. A expectativa é que 5.500 jornalistas, 30 mil voluntários e 2 milhões de espectadores estejam presentes no evento.

Com 231 medalhas, sendo 95 de ouro, 71 de prata e 65 de bronze, a China repetiu o feito das Olimpíadas e encerrou sua participação nos Jogos Paralímpicos de Londres no topo do quadro de medalhas. O país liderou a tabela durante quase toda a competição. O segundo lugar ficou com Rússia, que alcançou 102 pódios – 36 dourados, 38 prateados e 65 de bronze.

Os donos da casa surpreenderam e ficaram no terceiro lugar geral, somando 120 medalhas, mas apenas 34 de ouro. A Ucrânia terminou na quarta colocação - seguida da Austrália e dos Estados Unidos.

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O Brasil conseguiu cumprir a meta estipulada antes dos Jogos. A delegação conquistou o sétimo lugar geral, somando 21 pódios de ouro, 14 de prata e oito de bronze. Por ter conquistado mais medalhas douradas do que a Alemanha, a equipe nacional superou o duelo particular que os dois países travaram durante a competição, mesmo com os europeus alcançando um número maior de conquistas: 66.

O destaque nacional foi o nadador Daniel Dias, que conquistou seis ouros e se tornou o maior atleta brasileiro em Paralimpíadas. Ele tem 15 medalhas e superou as 13 alcançadas pelo nadador Clodoaldo Silva e pela velocista Ádria Santos. Confira o quadro geral no site dos Jogos Paralímpicos de Londres.

O Brasil encerrou neste domingo a sua participação na Paralimpíada com a conquista da 21ª medalha de ouro. A última vitória do País em Londres foi garantida por Tito Sena, que venceu a maratona na categoria T46. Ele completou os 42 quilômetros da prova em 2h03min40.

Tito Sena ficou 40 segundos à frente do espanhol Abderrahman Ait Khamouch, que garantiu a medalha de prata. O também brasileiro Olivan Bonfim terminou a maratona na quarta colocação, atrás do belga Frederic Heede, que completou o pódio da maratona paralímpica T46.

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"O espanhol estava tentando fugir e eu fiquei segurando. Minha perna estava pesada, mas eu sabia que não podia parar. Nos 200 metros finais eu sabia que era do Brasil esse ouro, não ia abrir mão. Fui para cima e conquistamos essa medalha de ouro para o nosso Brasil", afirmou o campeão olímpico.

De acordo com Tito Sena, medalhista de prata na Paralimpíada de Pequim, a estratégia fez a diferença na sua vitória. "Circulei no pelotão de frente o tempo todo, liderando junto com o espanhol. Na reta final ele deu o sprint, mas não conseguiu segurar. Aí eu dei o sprint e ganhei. É uma emoção muito grande", resumiu.

Com a conquista de Tito Sena, o Brasil terminou a Paralimpíada de Londres na sétima colocação no quadro geral de medalhas, com 43 conquistas, sendo 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze. A China liderou a disputa, com 95 ouros, 71 pratas e 65 bronzes. Apenas o atletismo deu 18 medalhas ao Brasil, com sete de ouro, oito de prata e três de bronze.

"Tivemos quatro medalhistas de ouro homens na história (Luiz Cláudio Pereira, Antônio Delfino, André Andrade e Lucas Prado) e fizemos quatro novos em Londres (Alan Fonteles, Felipe Gomes, Yohansson Nascimento e Tito Sena). Duplicamos o número de medalhistas de ouro. Ficamos em sétimo lugar, dentro da meta da modalidade, e alcançamos a melhor marca de medalhas da história. Renovamos os atletas medalhistas e temos jovens com boas perspectivas para os próximos anos", avaliou o coordenador nacional do atletismo paralímpico do Brasil, Ciro Winckler.

FUTEBOL DE SETE - Assim como aconteceu em Pequim/2008, a seleção brasileira terminou na quarta colocação na disputa do futebol de sete na Paralimpíada de Londres. Na disputa da medalha de bronze, a equipe foi goleada por 5 a 0 pelo Irã. Rasoul Atashafrouz (dois), Farzad Mehri (dois) e Jasem Bakhshi fizeram os gols do jogo.

O Brasil conquistou o bronze no futebol de sete da Paralimpíada de Sydney/2000 e a prata em Atlanta/2004, mas não conseguiu repetir essas campanhas neste ano. Em Londres, a equipe venceu a Grã-Bretanha por 3 a 0, massacrou os Estados Unidos por 8 a 0, e empatou com a Ucrânia por 1 a 1 na primeira fase. Na semifinal, porém, a seleção brasileira perdeu de 3 a 1 para a Rússia. Neste domingo, a equipe caiu na disputa do terceiro lugar e não conseguiu o bronze.

Brasília – O Brasil atingiu ontem (8) a marca de 20 medalhas de ouro nas Paralimpíadas de Londres, superando os 16 ouros registrados nos Jogos de Pequim em 2008.

A seleção brasileira de futebol de cinco venceu a França por 2 a 0 na final. Os gols foram marcados por Bill e pelo francês Martin Baron (gol contra). Na estreia dos jogos de Londres, as duas equipes se enfrentaram e fecharam o placar em 0 a 0.

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A brasileira Shirlene Coelho conquistou o ouro no lançamento de dardo F37/38 . Além de registrar a melhor marca da prova, a atleta bateu o recorde mundial na categoria com 37,86m – a marca anterior, de 35,95m, também era de Shirlene.

Na categoria bocha BC2, Maciel Sousa Santos venceu o chinês Zhiqiang Yan por 8 a 0 e também conquistou a medalha de ouro. Na bocha BC4, Dirceu Jose Pinto venceu o chinês Yuansen Zheng e garantiu seu segundo ouro na competição.

Na natação, o brasileiro Daniel Dias ficou em primeiro lugar nos 100m estilo livre S5 com o tempo de 1m09s35. Esse é o sexto ouro do atleta na competição de Londres e a 15ª medalha dele na história das paralimpíadas.

O Brasil teve um penúltimo dia da Paralimpíada de Londres dourado, perto de confirmar a meta de terminar os Jogos em sétimo lugar. Neste sábado, aconteceu a consagração de Daniel Dias, que ganhou seu sexto ouro individual e teve a companhia de Shirlene Coelho, Dirceu Pinto, Maciel Santos e da seleção brasileira de futebol de cinco, todos campeões durante o dia. Oscar Pistorius brilhou em sua última corrida do programa, os 400 metros, e deixa Londres com duas medalhas de ouro e uma prata.

Daniel Dias termina a Paralimpíada com o status de maior atleta do Brasil. O nadador atingiu sua meta de ganhar os seis ouros em provas individuais que disputou ao vencer nos 100 metros classe S5. Gostaria de também ter conquistado medalhas nos revezamentos, mas saiu da piscina mais do que satisfeito. Com a missão cumprida, o normalmente tranquilo nadador quebrou o protocolo para dar vazão às emoções.

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"Tive um ano muito difícil", lembrou o nadador com os olhos marejados. "Minha mãe passou por cirurgia (na tireoide, 15 dias antes dos Jogos), meu técnico teve de ser operado (problemas cardíacos) e tive treinar um mês sozinho, fora que eu perdi minha avó um mês antes da viagem para Serra Nevada", relembra. Mas, para ele, todo o sacrifício valeu a pena com a conquista das medalhas. "Acho que o sabor da vitória é ainda melhor por tudo isso."

O nadador deseja que seu desempenho em Londres ajude a incentivar outras pessoas com deficiência no Brasil a se interessar mais por esportes. "Eu espero que apareçam mais atletas como eu."

Embora quisesse conquistar o ouro em todas as suas cinco provas individuais, André Brasil, outro destaque da natação, também se disse satisfeito com os três ouros e as duas pratas que conseguiu. Seu desejo é que a torcida não o veja como pessoa deficiente, mas como atleta, e ele deixa sua mensagem: "Não tem olímpico e nem paralímpico. É natação."

Muitas horas antes, porém, o País já comemorava novas medalhas. Pela manhã, a brasileira Shirlene Coelho conquistou o ouro no arremesso do dardo, classe F37/38. A atleta quebrou seu recorde mundial ao atingir 37.86 pontos. "É muita emoção. Esperei quatro anos para sair de uma de Paralimpíada com uma medalha de ouro e recorde mundial novamente", disse. "Na primeira (em Pequim/2008) teve recorde mundial, mas foi uma prata com gosto de ouro. Agora foi o ouro verdadeiro. A prata de Pequim estava engasgada, agora desengasgou total."

Na sequência do atletismo, a seleção brasileira de futebol de cinco deu um show de técnica e sagrou-se tricampeã paralímpica ao vencer a França por 2 a 0, com gols de Bill e Jefinho. "Agora vai demorar 16 anos para alguém superar a gente", comemorou o autor do primeiro gol. Para Jefinho, foi uma das campanhas mais difíceis. "Antes do campeonato sofremos com problemas de lesões, mas dentro de quadra superamos estas dificuldades." Ricardinho, destaque brasileiro no campeonato ao lado do goleiro Fábio, foi um dos que tiveram de superar problemas físicos antes dos Jogos. "Na hora da dificuldade a gente mostrou que tinha brio para superar e conquistar os resultados."

A bocha trouxe mais três medalhas ao Brasil: dois ouros e um bronze. Dirceu Pinto ganhou na BC4 ao derrotar o chinês Zheng Yuansen por 5 a 2. Na mesma categoria, Eliseu dos Santos foi bronze ao vencer o britânico Sthepen McGuire por 5 a 3. Maciel Souza Santos foi ouro na categoria BC2 ao vencer o chinês Zhiqiang Yan por 8 a 0.

Para fechar a noite e as provas do atletismo no Estádio Olímpico, Oscar Pistorius e Alan Fonteles estavam na final dos 400 metros classe T44. O sul-africano sobrou na pista e ganhou a medalha de ouro com o tempo de 46s68. Fonteles ficou fora do pódio, mas o atletismo do Brasil deu sua colaboração ao quadro de medalhas com uma prata, de Lucas Prado, e um bronze, de Felipe Gomes, nos 100 metros classe T11. O vencedor foi o chinês Lei Xue.

O italiano Alessandro Zanardi, ex-piloto de Fórmula 1, encerrou neste sábado a sua participação nos Jogos Paralímpicos de Londres com mais uma medalha. Ele subiu ao pódio pela terceira vez ao conquistar a prata na prova de equipes mistas do ciclismo de estrada, realizada no circuito de Brands Hatch.

Vittorio Podesta, Zanardi e Francesca Fenocchio completaram o percurso de 18 quilômetros em 30min50, na segunda colocação. Os italianos foram 43 segundos mais lentos do que o trio norte-americano, que completou a disputa em 30min03. A Suíça terminou na terceira colocação, com o tempo de 30min58.

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Antes da prova deste sábado, Zanardi já tinha competido duas vezes e garantido duas medalhas de ouro. O italiano venceu a prova de contra-relógio da categoria H4 na quarta-feira. Na sexta-feira, ele ganhou a disputa de estrada na mesma categoria.

Zanardi competiu na Fórmula 1 entre 1991 e 1994, pelas equipes Jordan, Minardi e Lotus, e também em 1999, pela Williams. Em 2001, quando estava na Champ Car - categoria em que foi campeão em 1997 e 1998 -, o italiano sofreu um gravíssimo acidente em Lausitz, na Alemanha, e perdeu as duas pernas. Apesar disso, continuou ligado ao automobilismo e participou de provas do Mundial de Turismo entre 2005 e 2009.

A brasileira Shirlene Coelho conquistou mais uma medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres ao vencer neste sábado a prova do arremesso do dardo, classe F37/38. A atleta atingiu a marca de 37,86 metros, batendo o próprio recorde mundial, que era de 35,95 metros.

A chinesa Qianqian Jia ficou em segundo lugar, com 31,62 metros, e a australiana Georgia Beikkoff terminou na terceira posição, com 29,84 metros. "É muita emoção. Esperei quatro anos para sair de uma Paralimpíada com uma medalha de ouro e o recorde mundial novamente", disse Shirlene.

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"Na primeira (Paralimpíada, em Pequim/2008) teve recorde mundial, mas foi uma prata com gosto de ouro. Agora foi o ouro verdadeiro. A prata de Pequim estava engasgada, agora desengasgou total. Agora são mais quatro anos de treinos para fazer um bom resultado nos Jogos do Rio, em 2016", comemorou Shirlene.

A vitória no lançamento de dardo garantiu a 14ª medalha do Brasil no atletismo na Paralimpíada, sendo seis de ouro, seis de prata e duas de bronze. Porém, antes do ouro de Shirlene, o País só tinha faturado uma outra medalha em provas de campo do atletismo, com Jonathan Santos, que conquistou o bronze no arremesso de disco da classe F40.

O Brasil foi goleado pela Finlândia na decisão do goalball masculino dos Jogos Paralímpicos de Londres. Nesta sexta-feira (7), os europeus aplicaram 8x1 – destaque para Posio, que fez quatro gols na partida. O tento nacional foi marcado por Leomon Moreno.

O jogo ficou difícil para o Brasil desde o início. Com menos de cinco minutos, a Finlândia já vencia por 3x0. Além dos quatro gols de Posio, Jarno (3) e Erkki completaram a goleada.

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Mesmo com o resultado adverso na decisão, o saldo da participação brasileira nos Jogs de Londres é positivo. A prata foi o melhor resultado alcançado pelo país nesta modalidade em Paralimpíadas. A Turquia ficou com a medalha de bronze ao superar a Lituânia por 4x1 na disputa de terceiro lugar.

 

O Brasil conseguiu subir mais duas vezes no pódio da natação dos Jogos Paralímpicos de Londres. Na tarde desta sexta-feira (7), no Centro Aquático, o país contabilizou mais medalha no masculino e outra no feminino.

Daniel Dias foi o primeiro a disputar uma final e conseguiu o seu quinto ouro ao vencer os 50 metros nado borboleta da classe S5. Ele completou o percurso com o tempo de 34s15, superando favoritos como o norte-americano Roy Perkins e o chinês Junquan He, que ficaram com a prata e o bronze, respectivamente. Com a vitória, o nadador se tornou o maior medalhista paralímpico do Brasil – com 14 medalhas.

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No feminino, o Brasil conseguiu a medalha de bronze com Joana Maria Silva. Ela foi terceira colocada na disputa dos 50 metros borboleta S5 com o tempo de 46s62, ficando atrás da norueguesa Sarah Louise Rung, que fez 41s76, e da espanhola Teresa Perales, que conseguiu 42s67.

O único brasileiro finalista a não conseguir uma medalha nesta sexta-feira foi Matheus Souza. Ele fez o quarto melhor tempo dos 400 metros livres da classe S11, mas terminou apenas no sétimo lugar na decisão, marcando o tempo de 4m57s32. O ouro ficou com o norte-americano Bradley Snyder, seguido do espanhol Enhamed e do Bozun Yang, prata e bronze, na ordem.

Daniel Dias tornou-se o maior paratleta brasileiro. Nesta sexta-feira (7), ele marcou o novo recorde de medalhas de um participante nacional em Paralimpíadas. Na disputa dos 50 metros nado borboleta da classe S5, o nadador conquistou o seu quinto ouro e alcançou a marca de 14 pódios em duas participações: Pequim (2008) e Londres (2012).

O brasileiro desbancou os favoritos Roy Perkins (Estados Unidos) e o Junquan He (China), que ficaram com a prata e o bronze - respectivamente. Daniel completou a prova com o tempo de 34s15.

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Das 14 medalhas conquistadas pelo nadador, nove aconteceram nos Jogos de Pequim e o restante em Londres. São nove conquistas de ouro, quatro de prata e apenas uma de bronze. Com o pódio desta sexta-feira, ele superou o também nadador Clodoaldo Silva e Ádria Santos, do atletismo, ambos com 13. Daniel ainda participará de mais duas provas nas Paralimpíadas de 2012.

A seleção brasileira de vôlei sentado masculino fez a sua última partida nos Jogos Paralímpicos de Londres nesta quinta-feira. A equipe superou os donos da casa, a Grã-Bretanha, por 3 sets a 0 e encerrou na quinta colocação geral. O time nacional aplicou parciais de 25/20, 25/16 e 25/15.

O Brasil não conseguiu cumprir a previsão do Comitê Paralímpico nacional (CPB), que era ficar entre os quatro primeiros. Essa é a segunda participação do país na modalidade na competição. Em 2012, o time foi eliminado nas quartas de final.

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A final do vôlei sentado foi definida nesta quinta-feira. O Irã eliminou a Rússia e vai enfrentar a Bósnia-Herzegovina, que superou os alemães.

Nos 100 m T44, o brasileiro Alan Fonteles não conseguiu fazer o seu melhor. O paratleta queimou a primeira largada e saiu mal na segunda, não conseguindo se recuperar. Sem o bloco de apoio, ele fez apenas o sétimo tempo. Pistorius também ficou fora do pódio.

"Eu não estava usando o bloco para nada. Para mim não faria diferença nos 100m, então optei por não utilizar. Eu não estava saindo tão bem. Nos 200m eu consegui recuperar, mas nos 100m não deu”, explicou Alan.

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O duelo com Pistorius, que começou depois do ouro de Alan na final dos 200m, não se repetiu, pois o sul-africano também terminou fora do pódio, em quarto lugar. Nesta sexta-feira (7), a dupla terá nova disputa, desta vez nas eliminatórias dos 400 m.

Já a brasileira Viviane Soares que disputou a final dos 100 m T13, ficou na sexta posição. O ouro foi conquistado pela cubana Omara Durand, com tempo de 12s, novo recorde paralímpico. Seguida por Ilse Hayes, da África do Sul, e Nantenin Keita, da França.

No quinto dia de competições da bocha, os brasileiros fizeram bonito e seguem na disputa por medalhas. Dirceu Pinto (BC4), Eliseu Santos (BC4), Maciel Sousa (BC2) e José Carlos Chagas (BC1) avançaram nesta quinta-feira (6) para as semifinais de suas categorias, confirmando o favoritismo do Brasil na modalidade.

Na classe BC4, o país tem uma prata garantida, já que Dirceu Pinto e Eliseu Santos se enfrentam, nesta sexta-feira, pela vaga da final. “O que vimos aqui foi a coroação de um trabalho. Somos respeitados pelos adversários e admirados pelo público. Isso é uma felicidade imensa para todos nós”, comemorou Dirceu Pinto.

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Maciel Sousa, na classe BC2, mostrou determinação. O brasileiro perdia por 5 a 2, mas conseguiu empatar , 5x5, e elevar o jogo para o tie-break. No qual venceu o coreano Jeong-Min Sohn e segue na semifinal. “Eu tive muita frieza para virar essa partida. Foi o melhor jogo da minha vida, o mais difícil também. Acho que eu tive cabeça para não perder o foco e buscar o resultado”, disse Maciel, que enfrentará o chinês Kai Zhong, também nesta sexta-feira.

“Já podemos comemorar que pelo menos a prata o Brasil já garantiu. Vai vencer quem errar menos”, prevê Eliseu. Na disputa da classe BC1, José Carlos Chagas venceu o coreano Myeong-Su Kim por 7 a 1 e enfrenta na semifinal o tailandês Pattaya Tadtong, às 16h20 (12h20).

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