Último clube de Carlinhos Bala em Pernambuco foi o Santa Cruz, em 2012 Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

Apontado como o segundo maior jogador da história de Pernambuco na pesquisa “Brasil: o País do futebol – O que pensa os recifenses sobre o futebol?”, realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), Carlinhos Bala demonstrou a típica irreverência que marcou sua carreira. Em conversa com o portal LeiaJá, o atacante afirmou que o resultado é fruto do respeito –  apesar sempre polêmico, vale ressaltar – que teve quando vestiu as camisas de Náutico, Santa Cruz e Sport.

“Fico feliz demais com isso. Falo sempre para todo mundo, você tem que passar no clube e marcar, não apenas passar por passar. Sempre respeitei as camisas que trabalhei, principalmente os três grande daqui”, disse, minimizando as inúmeras polêmicas. “Esse negócio de polêmica qualquer jogador faz, quero ver é trabalhar e conquistar. Fiz tudo isso”, falou sorrindo.

Com 5,1% dos votos, Bala perdeu apenas para Rivaldo, ex-Santa Cruz e Seleção Brasileira, que teve 6,3%. De acordo com ele, concorrer com um atleta que marcou história mundialmente torna ainda mais importante essa conquista. “Concorri com um cara feito Rivaldo e nunca fui para Seleção ou time grande de fora (Rivaldo atuou em clubes como Barcelona e Milan)... Só o fato de ter disputado com ele já é de extrema importância. É um ídolo nacional e campeão mundial (em 2002)”, disse.

Aposentadoria?

Aos 33 anos, Carlinhos Bala descarta pendurar as chuteiras. Sem clube desde o final de 2012, quando deixou o CRB-AL, o atacante ainda busca um novo trabalho. “Parar? Não, ainda tem muita água para rolar. É um momento de ter tranquilidade e se preparar para uma boa oportunidade”, explicou.

Bala garante que segue treinando e negociando com vários times. Também preferiu não revelar os clubes, mas adiantou que não é nenhum de Pernambuco.