Baptista vê melhora no Leão com reforços na intertemporada
Durante a Copa do Mundo o Sport contratou o meia Régis, o lateral Vitor e o volante Willian
O Sport aproveitou ao máximo a intertemporada durante a parada para a Copa do Mundo. Primeiro em Gravatá e depois no CT José de Andrade Médicis, em Paratibe, os rubro-negros treinaram forte as partes física e tática por 28 dias. E com a chegada de reforços pontuais – o lateral direito Vitor, o volante Willian e o meia Régis -, o técnico Eduardo Baptista enxerga o Leão ainda mais forte. Porém, não significa que o time terá grandes mudanças.
A equipe que o torcedor já está acostumado a ver em campo não tem muitas alterações. Para o retorno da Série A, contra o Botafogo, a defesa segue com Patric, Ewerton Páscoa, Durval e Renê. Wendel e Rithely ganharam a titularidade no meio-campo após as lesões de Rodrigo Mancha e Augusto. No setor ofensivo, Felipe Azevedo não foi negociado e volta ao time. Érico Júnior aberto na outra ponta e Neto Baiano, centralizado, permanecem.
“Desses quase 30 dias, esse foi o time que mais me agradou, pela movimentação, marcação e na parte ofensiva. Mas, tem gente brigando por vaga ainda e vou utilizar esses últimos momentos para decidir”, explicou o treinador, ainda dando esperanças a outros jogadores que brigam por uma vaga no time.
Com praticamente o mesmo time, a formação tática também não mudou. O 4-2-3-1 utilizado desde a efetivação de Eduardo Baptista, segue sendo a postura do Sport na Série A. Contudo, no período de treinamentos, o comandante rubro-negro testou outras formações. “Treinamos o 4-3-3- ou o 4-2-3-1 e também o 4-4-2 porque vamos precisar de variações para o Campeonato Brasileiro”, garantiu.
Das contratações, o que tem mais condição de ser titular é o meia Régis. Mas o treinador demonstrou empolgação também com outro reforço que chegou pouco antes da Copa e até já estreou. “Zé Mário está muito bem, tem boa movimentação e aproxima ao Neto Baiano. Régis também tem característica parecida e mais qualidade próximo ao gol. Ganhamos ofensividade com mais qualidade. Precisávamos disso”, disse.
Apesar de reconhecer a semelhança nas características, Eduardo Baptista não descartou utilizar os dois jogadores juntos. Entretanto, para este reinicio de temporada, Zé Mário sai na frente.
“Régis não chegou bem fisicamente. E Zé Mário tem se destacado muito nos treinos e eu precisava arrumar uma vaga para ele na equipe. Mas não impede de jogar os dois juntos. Zé Mário me dá uma versatilidade grande. Ele pode jogar como meia ou pelo lado esquerdo”, concluiu.