Torcida ainda se acostuma com o handebol de areia
Torcedores têm dúvidas sobre o esporte, mas não deixam de apoiar o Brasil
Tudo ainda é muito novo para a torcida pernambucana que acompanha o Mundial de handebol de areia, na Praia do Pina, no Recife. As perguntas se multiplicam na arquibancada da arena sobre a modalidade. As dúvidas são das mais variadas. De como é o sistema de pontuação até as acrobacias praticadas pelos jogadores. Uma rápida conversa alguns torcedores e, ao invés de perguntar, o jornalista é indagado.
“Quando é que o gol vale um e quando vale dois pontos?”, questiona o estudante Thiago Melo de 17 anos. Ao saber que as jogadas aéreas e com piruetas, além dos gols de goleiro e do tiro de seis metros valem dois pontos, o jovem sana alguma de suas dúvidas. Ainda que pareça ter entendido parte do funcionamento da modalidade, o apoio foi incondicional.
“Estou vindo desde o primeiro dia para torcer pelo Brasil, mesmo sem saber direito as regras. Mas, o que importa, é apoiar. Sei que o objetivo é o gol, então, sei o básico para apoiar as seleções masculina e feminina”, argumentou Thiago.
O pequeno João Pedro, acompanhado de sua mãe Lúcia Araújo, não quis nem muitas explicações sobre o handebol de areia. Enquanto o Brasil vencia a Dinamarca, o garoto de 11 anos se preocupava em pular e cantar. “Pelo que eu estou vendo aqui, somos a melhor seleção do mundo nisso (handebol de areia)”, disse sem dar muita atenção ao que se passava em volta. A concentração era apenas na quadra.
Lúcia Araújo aproveitou as férias escolares do filho para fazer uma programação diferente. “Moramos aqui em Boa Viagem e já não havia mais programação para fazer. Quando soube que estava tendo essa competição, o trouxe para conhecer. Para mim também é tudo muito diferente. Mas estou gostando”, concluiu.