Tópicos | Mundial de Handebol de Areia

O Brasil conquistou a dobradinha no VI Mundial de Handebol de Areia. Depois das meninas conquistarem o tricampeonato, foi a vez da seleção masculina vencer pela quarta vez o torneio. Os meninos derrotaram a equipe da Croácia por 2 sets a 1, na tarde deste domingo (27), na Praia do Pina. 

Os croatas começaram bem melhores na partida e marcaram os primeiros dois pontos e abriram vantagem e oito pontos em relação aos brasileiros. Aos 5 minutos, o Brasil empatou o jogo em 12 a 12 e segundos depois virou o placar. Entretanto, a equipe verde e amarelo perderam diversas chances de abrir vantagem e os croatas não desperdiçaram e viraram para 18 a 12. A seleção masculina ainda tentou reagir, mas não conseguiu vencer a primeira etapa que terminou 23 a 20 para os adversários.

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Na segunda etapa, os brasileiros saíram na frente. As principais jogadas foram completadas pelo jogador Bruno. Bem melhor, o Brasil abriu uma ótima vantagem nos primeiros três minutos do jogo: 12 a 4. Embalados pelo apoio dos torcedores, a seleção masculina permaneceu com a vantagem até o final do jogo e levou para o shoot out.

A seleção da Croácia perdeu a primeira cobrança, que foi defendida pelo jogador Vareta. Em seguida,  Gil e Bruno marcaram pelo Brasil e os croatas encostaram. Mas, Vareta praticou mais uma bela defesa e deixou os brasileiros na vantagem. Nailson foi para a batida última batida e consagrou o Brasil tetracampeão mundial de handebol de areia.

 

 

 

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Depois de uma grande semifinal contra a Noruega, a seleção brasileira feminina de handebol de areia conquistou o tricampeonato do Mundial da modalidade, no inicio da tarde deste domingo (27), na Praia do Pina. Após uma partida bastante acirrada, principalmente nos últimos minutos do segundo set, as meninas venceram o time da Hungria por 2 sets a 0, com parciais de 20\14 e 12\10.

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Nos primeiros minutos do confronto, a partida permaneceu equilibrada. Os times marcaram a cada ataque até os sete primeiros minutos do jogo. Após esse período, as húngaras esbarravam nas defesas da goleira Jerusa Dias e não conseguiram marcar. Então, o Brasil abriu vantagem e segurou o placar até o final do jogo: 20 a 14.

Na segunda etapa, as brasileiras ficaram a frente do placar até os cinco primeiros minutos, mas depois de perder quatro ataques consecutivos, o time da Hungria conseguiu empatar a partida em 6 a 6. Depois foi a vez das húngaras perderem diversas oportunidades. Nos dois últimos minutos, a disputa ficou ainda mais acirrada. A cada ataque as goleiras se destacavam e conseguiam defender.

O empate em 10 a 10 permaneceu até os 9min e 36 segundos e faltando 5 segundos para o término do jogo, Natalie Souza marcou o último gol do Brasil e decretou o tricampeonato das brasileiras. 

A tranquilidade para o Brasil no Mundial de handebol de areia, realizado na Praia do Pina, no Recife, terminou na semifinal. Tanto no masculino quanto no feminino, a vaga na final veio com sofrimento. As meninas brasileiras venceram a Noruega por 2 a 1 com parciais de 14 a 15, 22 a 8 e 18 a 17. Enquanto os homens derrotaram o Catar por 2 a 0 com parciais de 25 a 20 e 23 a 22.

As finais da competição acontecerão neste domingo (27), na arena montada na Praia do Pina. Às 13h, a seleção brasileira feminina enfrenta a Hungria, que venceu a Ucrânia na semifinal. Já o time masculino, às 14h, terá pela frente a Croácia, que ganhou da Dinamarca na fase anterior por 2 a 1.

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O Brasil vai em busca do tetracampeonato mundial no masculino e do tri no feminino. Na última edição do torneio, os brasileiros saíram com o título nos dois naipes.

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Depois de se classificar para a segunda fase dão Mundial de Handebol de Areia com cem por cento de aproveitamento, a seleção brasileira feminina garantiu mais duas vitórias na competição e garantiu uma vaga nas semifinais do torneio. No primeiro jogo desta sexta-feira (25), na Praia do Pina, as meninas derrotaram a equipe espanhola por 2 sets a 0, com parciais de 15-7 e 18-13.

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Na segunda rodada, as meninas venceram a seleção da Ucrânia também por 2 sets a 0. De acordo com a treinadora Rossana Marques, o time se preparou bastante para enfrentar as equipes mais fortes da competição. "Sabíamos que o time delas se movimenta bastante, aposta na velocidade como forma de compensar a pouca estatura e nos preparamos muito para anular os seus pontos fortes", disse.

A lateral Milena Braga explicou um pouco sobre as modificações do esquema de jogo das brasileiras. "Abrimos mão de algumas das nossas características para anular as jogadas das adversárias, que gostam de marcar forte a saída de bola. Passamos a recuar mais e trocar muitos passes", afirmou.

A seleção masculina teve um pouco mais de trabalho para conquistar as duas vitórias desta sexta-feira. O time masculino precisou suar bastante para vencer a seleção da Espanha por 2 a 1, em um emocionante shoot out, semelhante à disputa de pênaltis. O treinador Antônio Guerra ficou satisfeito com a atuação do elenco brasileiro. "É disso que o esporte precisa, um jogo limpo, com jogadas espetaculares e placares com muitos gols. Aquele estilo de mais contato físico é para a quadra", contou o treinador brasileiro.

No segundo jogo, contra a seleção do Catar, a equipe também precisou disputar o shoot out. Faltando três segundos para o término do segundo set, o Catar virou o placar e empatou a partida em 1 a 1. Na disputa de shoot out o Brasil passou por cima dos adversários e conquistou a vaga para as semifinais da competição. 

 

 

 

Em prol da evolução do handebol de areia, o técnico da seleção brasileira masculina, Antônio Guerra Peixe, faz um trabalho - até certo ponto - inimaginável se comparado a outros esportes. O treinador filma todos os jogos do Mundial da modalidade, realizado no Recife até o próximo domingo (27), e passa para os treinadores das outras seleções. Essa atitude já vem de longa data e o objetivo, de acordo com o Guerra – como é chamado pelos seus jogadores - , é contribuir para a evolução desporto no mundo todo.

“Ao longo dos anos, tenho passado todo o meu material para os outros países. É minha maneira de ser, filmo e entrego tudo porque antes de o Brasil ganhar, a modalidade tem de crescer. Estamos ganhando, mas não adianta vencermos e ninguém crescer. Existem outros países tão bons e evoluídos como o nosso. Porém, treinamos muito e estamos indo bem nos mundiais. Mas, ganhar sempre acabando não sendo bom para o esporte. É bom para o Brasil, no entanto, não é para a modalidade”, explicou o comandante brasileiro.

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Desde 1998, Antônio Guerra Peixe comanda a Seleção e conquistou cinco títulos Mundiais. É óbvio que a meta é conquistar mais um, principalmente por jogar em casa. Contudo, o treinador destacou a importância de não haver uma hegemonia no handebol de areia.

“É preciso que os outros também ganhem. Só assim iremos passar dessa dimensão para uma maior. E, quem sabe, tornar o handebol de areia num esporte olímpico, levá-lo a outro patamar”, disse o treinador.

Ainda que de forma indireta, o trabalho de Guerra já tem gerado frutos. E. de acordo com o próprio técnico, isso está sendo refletido neste Mundial de Handebol de Areia. “A modalidade está evoluindo muito. Nesta competição, as seleções que eram pequenas viraram medianas e as médias estão mais fortes. Eles estão fazendo um novo diferencial para o esporte. É isso que queremos sempre”, pontuou.

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Foi um passeio do Brasil na Primeira fase do Mundial de Handebol de Areia, realizado na Praia do Pina, no Recife. Tanto a seleção masculina quanto a feminina venceram os cinco jogos e se classificaram à segunda fase na liderança de seus grupos. Os últimos trunfos nacionais foram na tarde desta quinta-feira (24). As mulheres derrotaram a Noruega por 2 a 0 com parciais de 24 a 14 e 19 a 14. Já os homens passaram pela Dinamarca também por 2 a 0 (22/11 e 25/20).

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“Estou muito satisfeita com desempenho da minha equipe. Agora, teremos uma vantagem na próxima fase que vai nos ajudar na classificação à semifinal. Temos que manter esse trabalho e não diminuir o ritmo. Os adversários serão ainda mais complicados”, afirmou a treinadora do time feminino, Rossana Marques.

Por terminarem invictos, as seleções brasileiras entram na Segunda fase com quatro pontos e tendo três adversários pela frente. As mulheres enfrentarão, nesta sexta-feira (24), a Espanha, às 10h40, a Ucrânia, às 17h40, e no dia seguinte, às 10h, a Hungria. Enquanto os homens terão pela frente a Espanha, às 12h30, o Catar, às 18h40, e no sábado (25) o adversário será a Croácia.

O técnico Antônio Guerra, da equipe masculina, celebrou o bom aproveitamento do Brasil. “Apesar de termos vencido todos os jogos, não foi fácil. No entanto, o time encaixou. Corrigimos os erros da defesa e evoluímos muito”, comentou o comandante brasileiro.

Resultados de quinta-feira (24)

Feminino

Taipei 1x2 Itália

Brasil 2x0 Noruega

Uruguai 2x0 Austrália

Argentina 0x2 Espanha

Hungria 0x2 Dinamarca

Ucrânia 2x0 Tailândia

Masculino

Uruguai 2x0 Austrália

Brasil 2x0 Dinamarca

Sérvia 2x0 Omã

Argentina 0x2 Espanha

Croácia 2x1 Rússia

Egito 0x2 Catar

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Tudo ainda é muito novo para a torcida pernambucana que acompanha o Mundial de handebol de areia, na Praia do Pina, no Recife. As perguntas se multiplicam na arquibancada da arena sobre a modalidade. As dúvidas são das mais variadas. De como é o sistema de pontuação até as acrobacias praticadas pelos jogadores. Uma rápida conversa alguns torcedores e, ao invés de perguntar, o jornalista é indagado.

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“Quando é que o gol vale um e quando vale dois pontos?”, questiona o estudante Thiago Melo de 17 anos. Ao saber que as jogadas aéreas e com piruetas, além dos gols de goleiro e do tiro de seis metros valem dois pontos, o jovem sana alguma de suas dúvidas. Ainda que pareça ter entendido parte do funcionamento da modalidade, o apoio foi incondicional.

“Estou vindo desde o primeiro dia para torcer pelo Brasil, mesmo sem saber direito as regras. Mas, o que importa, é apoiar. Sei que o objetivo é o gol, então, sei o básico para apoiar as seleções masculina e feminina”, argumentou Thiago.

O pequeno João Pedro, acompanhado de sua mãe Lúcia Araújo, não quis nem muitas explicações sobre o handebol de areia. Enquanto o Brasil vencia a Dinamarca, o garoto de 11 anos se preocupava em pular e cantar. “Pelo que eu estou vendo aqui, somos a melhor seleção do mundo nisso (handebol de areia)”, disse sem dar muita atenção ao que se passava em volta. A concentração era apenas na quadra.

Lúcia Araújo aproveitou as férias escolares do filho para fazer uma programação diferente. “Moramos aqui em Boa Viagem e já não havia mais programação para fazer. Quando soube que estava tendo essa competição, o trouxe para conhecer. Para mim também é tudo muito diferente. Mas estou gostando”, concluiu.

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A seleção brasileira feminina está classificada para a próxima fase do Mundial de Handebol de Areia, realizado na praia do Pina, no Recife. E de forma invicta. Nesta quarta-feira (23), debaixo de muita chuva, as meninas venceram os dois jogos do dia. O primeiro, diante da Itália, por 2 a 0 com parciais de 25 a 13 e 17 a 14. Já no início da noite, a vítima foi o Uruguai, que perdeu também por 2 a 0, com parciais de 14 a 13 e 17 a 12.

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Após quatro partidas na competição, a treinadora Rossana Marques destacou a evolução do time. “Estamos melhorando jogo a jogo e isso é muito importante. Hoje (quarta-feira), enfrentamos duas grandes seleções e nos saímos bem. O Uruguai foi mais difícil porque já nos conhecem e sabem como nós jogamos”, comentou.

As meninas do Brasil voltam à quadra nesta quinta-feira (24) para fazer o último jogo da Primeira Fase. Contra a Noruega, às 17h, o objetivo é garantir a liderança do grupo. “Temos que vencer para terminar o Grupo A em primeiro lugar. Isso nos dará uma vantagem na fase seguinte e é isso que vamos buscar”, pontuou Rossana Marques.

Masculino tem jogo adiado por chuva

A seleção masculina encaminhou a classificação ao vencer a Austrália por 2 a 0 com parciais de 21 a 4 e 22 a 6. Só não se garantiu na Segunda fase porque o jogo ante a Sérvia foi interrompido ainda no início do primeiro set devido às fortes chuvas. O Brasil vencia por 6 a 2 e reiniciará o confronto às 10h de quinta-feira. Para fechar o Grupo A, às 18h, os brasileiros enfrentam a Dinamarca.

Resultados do quarta-feira (23)

Feminino

Noruega 2x0 Uruguai

Austrália 1x2 Taipei

Brasil 2x0 Itália

Itália 2x0 Austrália

Brasil 2x0 Uruguai

Noruega 2x0 Taipei

Dinamarca 0x2 Ucrânia

Tailândia 2x1 Argentina

Hungria 2x1 Espanha

Masculino

Dinamarca 2x0 Sérvia

Omã 1x2 Uruguai

Brasil 2x0 Austrália

Rússia 0x2 Egito

Catar 2x1 Argentina

O uniforme nas cores azul e amarelo e o sotaque entregam: Aline Viana e Daniela Cook são brasileiras. De fato, são. Mas defendem outra pátria no Mundial de handebol de areia, realizado na Praia do Pina, no Recife. A bandeira que elas representam é a da Austrália, local ainda com pouca tradição no esporte. Para retribuir a acolhida recebida, elas pretendem elevar a nação no cenário da modalidade e fazer uma boa competição.

Nascida em Porto Alegre, Aline Viana mora há oito anos na Austrália, onde ganhou cidadania. A busca pelo handebol de areia não foi por acaso quando deixou o Brasil. “Sempre gostei do esporte e quando cheguei lá, quase enlouqueci porque não estava jogando. Procurei um time, comecei a jogar e, agora, estou representando a seleção australiana”, disse a camisa 13, em seu primeiro ano na equipe.

"Fui para a Austrália há doze anos para fazer mestrado em Educação Física e comecei a jogar pela seleção”
A paulista Daniela Cook também já praticava handebol e, inclusive, o de areia, em São Paulo. No entanto, a modalidade ainda engatinhava. “Jogava na universidade quando o esporte ainda era muito diferente. Dois pontos só valiam o especial, não tinha giro ou aéreo. Parei de praticar, fui para a Austrália há doze anos para fazer mestrado em Educação Física e comecei a jogar pela seleção”, explicou a jogadora, que já disputou dois mundiais de quadra e dois de areia.

O objetivo das duas, ao sair do Brasil, foi de estudar. Aline queria aprender inglês e Daniela fazer o mestrado. Ficaram de vez e o handebol de areia ajudou as segurar por lá. Atualmente, elas atuam pela Universidade de Sidney e nem pensam em voltar. “Não tenho interesse. Moro na Austrália, minha casa é lá. E, além do mais, a seleção brasileira tem muitas jogadoras boas”, garantiu Aline.

“Quando tocou o hino nacional, tive que cantar e o coração bateu mais forte”
No Mundial de handebol de Areia, no Recife, pela primeira vez elas enfrentaram o Brasil. E logo em casa. Contudo, para Aline Viana, não foi muito diferente de enfrentar outras seleções. “Durante o jogo não senti muito porque gosto de ganhar”, disse. “Mas na cerimônia de abertura, quando tocou o hino nacional, tive que cantar e o coração bateu mais forte”, revelou. A sensação foi a mesma para Daniela Cook. “A gente ainda é brasileiro, somos apenas naturalizados. Mas esse é o nosso país de origem”, completou.



A derrota para o Brasil por 2 a 0 estava dentro das expectativas da Austrália. O objetivo na competição é melhorar o nível das australianas. E é isso o que motiva essas brasileiras. “O handebol é novo por lá. Então, queremos fazer um bom resultado e levar para casa. Estamos fazendo o nosso melhor e jogar como equipe. O que conseguirmos, está bom”, ressaltou Aline. “Queremos o melhor para a nossa a seleção. Quanto mais, melhor”, resumiu Daniela.

“Assim que acabar aqui, eu tenho que passar em casa. Se não, minha mãe enlouquece”
Disputar o Mundial no Brasil juntou o útil ao agradável para as brasileiras naturalizadas australianas. Após a competição, elas poderão rever a família. “Assim que acabar aqui, eu tenho que passar em casa. Se não, minha mãe enlouquece”, brincou Aline Viana, que não contou com a torcida de nenhum parente nos jogos. “Infelizmente eles não conseguiram vir”, a número 13 australiana.

Em contrapartida, Daniela Cook está bem acompanhada no Recife e vai aproveitar Pernambuco além da competição. “Meu pai vem para cá, meu marido está aqui e um amigo daqui que ajudou a nossa seleção. E, depois, ainda vou passar dez dias em Fernando de Noronha. Só depois vou para São Paulo ver a família”, finalizou a atleta.

O primeiro dia do Mundial de handebol de areia, realizado na Praia do Pina, no Recife, a partir desta terça-feira (22), foi bom para o Brasil. Depois das vitórias na rodada inicial, as seleções feminina e masculina venceram, à noite, seus adversários. As meninas brasileiras derrotaram Taipei por 2 a 0 com parciais de 16 a 10 e 22 a 7. Enquanto os homens atropelaram o Uruguai também por 2 a 0 com parciais de 20 a 6 e 20 a 10.

A treinadora do time feminino, Rossana Marques, aprovou o desempenho de sua equipe. Porém, destacou que ainda tem o que melhorar. “Foi um jogo bom, tranquilo, até melhor do que a estreia. Não teve tanta tensão. Mas ainda precisamos ajustar algumas coisas porque teremos ainda pela frente a Itália, um time que já foi campeão mundial”, ressaltou.

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O comandante do escrete masculino, Antônio Guerra Peixe, elogiou a evolução do Brasil comparado ao primeiro jogo. “Na estreia sentimos alguns problemas de adaptação. O que é normal nesse time de competição. Agora, no segundo jogo, tudo ocorreu bem e conquistamos uma grande vitória”, analisou o técnico.

As equipes voltam à quadra na tarde/noite desta quarta-feira. A seleção brasileira feminina enfrenta a Itália, às 16h, e o Uruguai, às 19h30. Enquanto o time masculino pega a Austrália, às 17h, e Sérvia, às 20h20.

Resultados de terça-feira

Feminino

Brasil 2x0 Austrália

Noruega 2x0 Itália

Uruguai 2x0 Taipei

Taipei 0x2 Brasil

Itália 2x0 Uruguai

Austrália 1x2 Noruega

Hungria 2x0 Tailândia

Dinamarca 0x2 Espanha

Ucrânia 1x2 Argentina

Masculino

Brasil 2x0 Omã

Dinamarca 2x0 Austrália

Sérvia 2x1 Uruguai

Uruguai 0x2 Brasil

Croácia 2x0 Turquia

Rússia 2x1 Espanha

Egito 2x0 Argentina

Praticar um esporte profissionalmente exige dedicação e, acima de tudo, amor pelo que faz. Priscilla Annes, camisa 10 da seleção brasileira de handebol de areia, leva isso como um mantra, e não reclama. Pernambucana de 32 anos, a defensora se divide nas duas modalidades do esporte: indoor (de quadra) e areia. No primeiro, ela joga pelo Clube Português, do Recife, onde passa boa parte do tempo. Já o último, que a levou a representar o Brasil, ela veste a camisa da APCEF, da Paraíba.

“É uma satisfação poder jogar o indoor e o de areia. Apesar do cansaço, dá para conciliar os dois. Quando entro de férias de um, jogo o outro”, disse, sem saber explicar qual prefere. “Na verdade, gosto dos dois. Adoro essa adrenalina que o esporte me proporciona. Não tem como escolher apenas um”, revelou.

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A pernambucana se desdobra entre o Recife e João Pessoa durante o ano. Mas isso poderia ser diferente caso a capital pernambucana tivesse uma equipe de handebol de areia. E não é por falta de tentativa que isso não se concretizou.

“O handebol indoor é o preferido aqui no Recife. Até tentamos implantar no clube que jogo, mas não deu certo. E não há outra equipe que tenha o interesse no handebol de areia”, lamentou.

Mundial de Handebol de Areia

Apesar de não ter tradição na modalidade, Recife recebe o Mundial de Handebol de Areia, que começou nesta terça-feira (22). O que acabou tornando realidade um sonho de Priscilla Annes: vestir a camisa da Seleção na sua terra.

“É inexplicável essa sensação de jogar com a torcida e a família junto. Aqui, realmente, estou em casa perto da minha mãe, família, filho, amigos. É muito gratificante”, afirmou, mesmo reconhecendo que sentiu um pouco de pressão pela responsabilidade diante dos familiares. “Me cobro bastante e fiquei um pouco ansiosa, sim”, contou.

Mais do que jogar no ‘quintal de casa’, Priscilla espera levantar o troféu no próximo domingo (27). Para realizar mais esse desejo, a pernambucana está ciente de quais as adversárias precisam ficar pelo caminho para o Brasil seguir em frente.

“Todas as seleções são fortes. Nessa primeira fase, temos uma rivalidade com a Noruega de quem já ganhamos e perdemos. Na fase final poderemos ter Dinamarca, que fizemos a final do último Mundial, e a Hungria, que enfrentamos no World Game. São essas nossas principais adversárias na busca pelo título”, concluiu a defensora do Brasil.

Coube ao Brasil, o país-sede, abrir o Mundial de Handebol de Areia, nesta terça-feira (22), na Praia do Pina, no Recife. E para a alegria dos pouco mais de mil torcedores que lotaram a arena, os brasileiros não decepcionaram. No feminino, o primeiro jogo do dia, a vitória foi tranquila contra a Austrália por 2 a 0 com parciais de 21 a 10 e 16 a 12. Já o time masculino teve mais dificuldades diante de Omã, mas também venceu por 2 a 0 com parciais de 16 a 12 e 20 a 17.

“Foi uma grande vitória. Existe aquela tensão de estreia, mas conseguimos superar bem e conquistar um importante resultado”, comemorou Patrícia Scheppa, a camisa de número 5, que marcou nove pontos na vitória.

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A pernambucana Priscilla Annes exaltou o triunfo, no entanto, ressaltou a importância de melhorar nos próximos confrontos. “Não foi um jogo fácil para a gente. Tivemos algumas dificuldades e cometemos erros que não podem ser repetidos daqui para frente”, analisou a defensora, pontuou.

A seleção brasileira masculina fez um duelo equilibrado ante Omã, time já conhecido pelos brasileiros. “Não é uma equipe besta. Já sabíamos do potencial que tinham porque os enfrentamos no período de treinamento”, afirmou o camisa 10 Gil Pires, confiante na conquista do tetracampeonato mundial.

“Não foi um jogo perfeito a estreia. Mas saiu tudo nos conformes. Tentamos muita bola aérea e acabamos errando. Mas acredito que vamos evoluir durante a competição para conquistar o título”, finalizou.

A equipe feminina volta à quadra ainda nesta terça-feira, às 18h30, contra Taipei. Enquanto a seleção  masculina enfrenta o Uruguai, às 18h30.

As seleções que disputarão o VI Mundial de Handebol de Areia já estão no Recife. Na manhã desta segunda-feira (21), algumas equipes foram até a Praia do Pina, onde será realizada a competição para finalizarem os treinamentos. Os times femininos da Itália e Espanha foram os primeiros a iniciar o aquecimento. Em seguida, as seleções realizaram um jogo-treino.

Itália e Espanha possuem boas campanhas em mundiais. A melhor colocação das espanholas foi em 2008, quando foram anfitriãs da competição e terminaram com a segunda colocação. No mesmo ano, a seleção italiana terminou em quarto lugar.

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Noruega e Ucrânia também realizaram um jogo-treino nesta segunda. A primeira é ex-campeã mundial e terceira colocada em 2012. Já a segunda conseguiu sua melhor classificação em mundiais em 2010, quando foi à quarta colocada.

Além dos jogos, as equipes feminina e masculina da Dinarmarca e o time da Rússia treinaram isoladamente, na Praia do Pina. O Mundial de Handebol de Areia começa nesta terça-feira (22) e contará com a participação de 24 seleções. 

Ainda na ressaca da Copa do Mundo da Fifa, o Recife será sede de mais um evento internacional que tem o esporte como protagonista. A partir desta terça-feira (22), a praia do Pina, na Zona Sul da capital pernambucana, será palco do sexto Campeonato Mundial de Handebol de Areia. São 24 seleções, nas modalidades feminina e masculinha, em disputa pela taça.

Na areia da praia, a estrutura já está quase completamente montada para receber os jogos do Mundial. Ao todo, são quatro quadras instaladas no local, sendo uma principal, com capacidade para transmissão televisiva. Boa parte das equipes já desembarcou no Recife, como a equipe feminina da Noruega, primeira seleção a chegar a solo pernambucano. O Brasil está representado em ambas as modalidades. 

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Até o próximo domingo (27), diversos jogos poderão ser conferidos pelos torcedores, com entrada franca. O torneio, bianual, é organizado com uma fase preliminar, quando as equipes são dividas em dois grupos de seis times; os três melhores colocados de grupo jogam em si e, na fase final, as quatro melhores seleções se cruzam nas semifinais. 

Realizado no dia 9 de maio, o sorteio deixou a seleção brasileira masculina na chave da Sérvia, Austrália, Dinamarca, Uruguai e Omã, enquanto a feminina duelará contra Austrália, Uruguai, Noruega e Taipei. 

As seleções brasileiras são as atuais tricampeãs do campeonato. A tabela completa está disponível no site oficial do evento, no qual os torcedores podem ver os horários de cada partida. Esta é a segunda vez que o evento é realizado no Brasil. Em 2006, o Rio de Janeiro sediou o torneio. Também já foram sedes El Gouna Beach (Egito), Cadiz (Espanha), Antalya (Turquia) e Mascate (Omã).

O Recife vai sediar o VI Campeonato Mundial de Handebol de Areia. A competição será realizada entre os dias 22 e 27 de julho, na praia do Pina, com a participação de 24 seleções entre as duas categorias. Pelo masculino, os participantes são Brasil, Argentina, Austrália, Catar, Croácia, Dinamarca, Egito, Espanha, Omã, Rússia, Sérvia e Uruguai. Já pelo feminino, disputam Brasil, Argentina, Austrália, Dinamarca, Espanha, Hungria, Itália, Noruega, Tailândia, Taipei, Ucrânia e Uruguai.

O Brasil é o atual tricampeão da modalidade, nas duas categorias. A competição é organizada em três etapas. Na fase preliminar, as equipes serão divididas em dois grupos de seis equipes. As três melhores colocadas de cada grupo jogarão entre si na fase principal e, em seguida, as quatro melhores estarão qualificadas para as semifinais.

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O sorteio das chaves para o Mundial será realizado nesta sexta-feira (9), às 11h, no Auditório do Banco do Brasil, no Bairro do Recife. O evento terá a presença de técnicos e atletas das Seleções Brasileiras; do secretário municipal de Esportes e Copa do Mundo, George Braga; do presidente da CBHb, Manoel Luiz Oliveira; e de representantes da Federação Internacional (IHF) e Governo do Estado.

"Esperamos uma disputa muito forte, já que o handebol de praia é cada vez mais praticado no mundo e o campeonato reúne os vencedores de cada continente", disse o secretário George Braga. 

*Com informações da assessoria

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