Rodolpho diz que volta ao Náutico é realização de um sonho

Goleiro revela que sempre teve o desejo de retornar ao clube alvirrubro após sua saída

por Rodrigo Malveira sex, 05/06/2015 - 09:52
Divulgação/Náutico Rodolpho admite que vem para o clube para ser reserva de Júlio César Divulgação/Náutico

De volta ao clube que o revelou após oito anos, o goleiro Rodolpho chega ao Náutico a princípio para ser o reserva imediato de Júlio César, já que o time contava apenas com jogadores da base na suplência do camisa 1. Mais experiente desde sua saída em 2007, o atleta acredita que poderá fortalecer ainda mais o grupo que já vem em um bom momento na Série B. O arqueiro avaliou que a empolgação para defender o alvirrubro é a mesma de quando iniciou a carreira profissionalmente.

Rodolpho revela que o seu retorno é a concretização de uma meta estabelecida desde a saída em 2007. “É uma emoção que não tem tamanho. Na minha última entrevista quando sai daqui em 2007, eu disse que queria retornar, mais experiente, mais rodado. Hoje estou tendo essa oportunidade”, comentou. “Eu vejo o Julio como titular. Vou trabalhar junto com o Jeferson e o Bruno para quando aparecer a oportunidade poder substituí-lo da melhor forma”, acrescentou, reconhecendo que vem para ser reserva do time.

O goleiro fala que a oportunidade de voltar ao clube veio após um pedido do técnico Lisca, depois de uma negociação com outro goleiro ter falhado e ele aceitou de imediato. “Quando eu estava treinando surgiu a chance de vir um goleiro que era o Bruno Grassi, só que a contratação dele não deu certo. Logo após, o Lisca veio até mim disse que a negociação com um goleiro não tinha dado certo e que vinha observado meus treinamentos e perguntou se eu estava interessado em ajudar o time nesta temporada. Pensei uns dois segundos e aceitei o desafio”, lembrou.

Marcado pelo episódio da batalha dos Aflitos onde era o goleiro titular, Rodolpho acredita que o acontecimento trouxe coisas positivas para o Náutico e ajudou no crescimento do clube. “Aquele episódio foi um divisor de águas no Náutico, porque no ano seguinte conquistamos o acesso. Ficamos três anos na Série A depois daquele ano. Hoje temos uma estrutura que não deve para ninguém”, finalizou.

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