Torcedor do Huracán paga fiança e ganha liberdade

Argentino Nicolas Arias Teves foi preso por arremessar cavalete em policial, mas terminou solto mediante pagamento de R$ 5 mil

por Fernando Sposito qui, 24/09/2015 - 19:00
Chico Peixoto/LeiaJáImagens Argentino foi preso, mas teve direito à fiança Chico Peixoto/LeiaJáImagens

Em meio aos tambores e tradicionais cantorias apresentadas pela torcida do Huracán (ARG), no encontro com o Sport, quarta-feira (23), na Ilha do Retiro, pela Copa Sul-Americana, um dos estrangeiros destoou do clima de festa. Na noite do confronto internacional, o visitante Nicolas Arias Teves foi preso e conduzido à Central de Flagrantes da Capital, por ter arremessado um cavalete de madeira em um policial militar que fazia a segurança da partida. Mas, nesta quinta-feira (24), segundo a Polícia Civil, o argentino pagou fiança de R$ 5 mil e foi liberado, ficando à disposição do Poder Judiciário, caso seja chamado em juízo.

A acusação sobre a conduta de Nicolas foi por dano ao patrimônio e tentativa de agressão a um policial. Mas ele não agiu sozinho. Seu caso ficou mais evidente para o público, devido ao flagrante, porém a maioria dos cerca de 100 argentinos que ocupavam a geral do placar terminou envolvida em confusão. Após o gol marcado por André, que abriu o placar para o Sport, parte da torcida visitante se aproximou do alambrado que a separava dos rubro-negros, dando início a uma troca de xingamentos e gestos ofensivos. O clima ficou tenso a ponto de precisar da intervenção dos policiais, que foram confrontados pelos estrangeiros, mas terminaram contendo os ânimos dos mais exaltados. O torcedor preso chegou até a ser levado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel)

CONTRASTE – Ao contrário de Nicolas e os demais envolvidos nas cenas de agressões físicas e verbais, a torcida do Huracán representou a tradição argentina nos arredores do clube leonino, especialmente durante a chegada da delegação estrangeira ao local do confronto. Empolgados, os torcedores pintaram seus rostos, rufaram tambores e entoaram seus gritos de guerra, sempre na conhecida coreografia 'hermana' de estender e recolher o braço durante a cantoria.

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