Tópicos | polícia

Dois homens foram baleados e mortos em supostos confrontos com policiais militares durante a retomada da Operação Escudo, neste domingo, 28, no Guarujá, no litoral de São Paulo. Uma nova edição da operação está em andamento desde a sexta-feira, 26, depois que o soldado da Polícia Militar Marcelo Augusto da Silva foi assassinado a tiros na Via Anchieta, em Cubatão.

A primeira Operação Escudo aconteceu entre julho e setembro do ano passado, após o assassinato de um policial, e resultou na morte de 28 pessoas pela polícia; a Secretaria defende a legalidade da atuação policial na região. Dados divulgados pelo governo na sexta-feira, 26, mostraram que as mortes cometidas por policiais em serviço subiram 39,6% em 2023 na comparação com 2022.

##RECOMENDA##

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), na madrugada de domingo, policiais militares realizavam patrulhamento na Vila Zilda, bairro da periferia do Guarujá, quando se depararam com duas motocicletas em alta velocidade.

Segundo a pasta, os condutores das motos estariam em atitudes suspeitas e, quando houve uma tentativa de abordagem, na Avenida Prefeito Raphael Vitiello, eles teriam feito disparos de arma de fogo na direção dos policiais. Os PMs revidaram, baleando os suspeitos.

Acionada, uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) constatou a morte dos dois homens. Eles não tiveram a identidade divulgada.

Com a dupla, segundo o registro policial, foram apreendidos um revólver e uma pistola. O caso foi registrado na delegacia da Polícia Civil do Guarujá como mortes decorrente de intervenção policial e excludente de ilicitude, ou seja, os policiais teriam agido no cumprimento do dever.

A investigação será feita pelo setor de homicídios do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Santos.

Na noite de sábado, 27, policiais do 2º Batalhão de Operações de Polícia (Baep) que participavam da Operação Escudo prenderam um suspeito e apreenderam grande quantidade de drogas em um apartamento, em São Vicente, na Baixada Santista.

Localizado na Cidade Náutica, o imóvel funcionava como entreposto para distribuição da droga, segundo a polícia. Os policiais apreenderam 15,6 kg de maconha, além de cocaína e crack, mais de R$ 11 mil em cédulas e um automóvel que seria usado para o tráfico.

Em nota, a SSP informou que desencadeou na sexta-feira, 26, a Operação Escudo na região do litoral sul paulista com o objetivo de prender os criminosos que assassinaram o soldado Marcelo Augusto da Silva, do 38º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, na madrugada do dia 26, em Cubatão.

"A operação conta com policiais do batalhão local, em apoio ao batalhão de choque", disse. Ainda não há um balanço da nova fase da operação.

O policial, de 28 anos, foi abordado por criminosos quando retornava de moto para São Paulo, após ter trabalhado na Operação Verão, que reforça o policiamento no litoral durante a alta temporada.

O crime aconteceu no trecho de Cubatão da Imigrantes. A polícia recolheu dez cápsulas de vários calibres espalhadas pelo asfalto. A moto do policial não foi levada, mas sua arma desapareceu. Na ocasião, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, disse que o crime não ficaria impune.

Conforme a SSP, as Operações Escudo são deflagradas todas as vezes nas quais criminosos atentam contra o Estado por meio de ataques a policiais. "Têm como objetivo restabelecer a ordem pública e a sensação de segurança na comunidade local, além de identificar e prender os responsáveis pelas ações criminosas contra agentes de segurança paulistas", afirmou.

Letalidade em alta

Reportagem do Estadão, com base em dados do Instituto Sou da Paz, mostrou que as mortes cometidas por policiais militares e civis em serviço cresceram 39,6% no Estado de São Paulo. Foram registrados 384 óbitos desse tipo, ante 275 no ano anterior. Em contrapartida, as mortes cujos autores eram agentes de segurança de folga recuaram 17,8%: redução de 146 para 120.

Em nota, a SSP-SP disse que "investe continuamente em treinamento e aquisição de equipamentos" para reduzir a letalidade. Também afirmou que ocorrências dessa natureza são "rigorosamente investigadas" e encaminhadas para análise do Ministério Público e da Justiça.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa do homem preso por tráfico em São Vicente.

Uma operação conjunta entre o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Polícia Militar e Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE), da Polícia Federal, apreendeu na sexta-feira, 19, cerca de 500kg de cocaína no município de Conquista D’Oeste, a 530 km de Cuiabá.

Segundo o comando da operação, a ação faz parte da operação Protetor das Fronteiras, que combate o tráfico de drogas e a movimentação do crime organizado na região de fronteira entre o Mato Grosso e a Bolívia.

##RECOMENDA##

O material foi encontrado em dois veículos depois de uma denúncia anônima recebida. A droga estava dividida em 15 fardos grandes marcados com a suástica, um símbolo usado na Alemanha nazista dos anos 1930 e 1940.

Um suspeito foi preso e duas caminhonetes, apreendidas. A polícia busca os outros envolvidos no transporte da droga, que podem estar escondidos em matas da região.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso, desde 2019, o Gefron apreendeu cerca de 62,5 toneladas de drogas na região de fronteira, com valor estimado em R$1,5 bilhão.

Um homem foi preso em flagrante, na última segunda-feira (15), em um cinema localizado em um shopping, no centro de Bauru, em São Paulo, após ter sido visto se masturbando durante um filme. Segundo o G1, um casal denunciou o delito, e teriam visto o momento em que ele colocou seu órgão genital para fora da roupa. 

O boletim de ocorrência também informou que o suspeito, de 45 anos, teria negado o ato quando lhe foi questionado, mas fugiu do local. Ele foi interceptado, ainda no shopping, por seguranças, e ficou detido até a chegada da polícia. 

##RECOMENDA##

Em depoimento, ele teria alegado que não possui endereço fixo, que trabalhava como montador em um circo instalado no próprio estabelecimento, mas que teria sido demitido naquele mesmo dia. O homem foi preso em flagrante por importunação sexual. 

 

Um grupo de homens armados com armas de fogo e granadas invadiu uma emissora de TV durante programa ao vivo, em Guayaquil, no Equador, nesta terça-feira (9), fazendo reféns no estúdio. A ação foi transmitida em rede nacional. Em vídeo que circula nas redes sociais, é possível ouvir as vítimas pedindo para que não haja interferência da polícia. 

[@#video#@] 

##RECOMENDA##

O levante de facções criminosas no Equador teve início na segunda-feira (8), quando o presidente, Daniel Noboa, decretou estado de emergência em todo o país, desde a fuga do líder do cartel Los Choneros, José Adolfo Macias, do presídio onde cumpria pena, no domingo (7). 

A polícia do Equador confirmou, por meio das redes sociais, que os envolvidos na invasão do canal de TV foram capturados e as vítimas já estão liberadas. 

[@#podcast#@] 

 

A Polícia Civil do Amazonas indiciou Thiago Agles da Silva e Deliomara dos Anjos Santos pelo assassinato da artista venezuelana Julieta Ines Hernandez Martinez. Ambos responderão por ocultação de cadáver, latrocínio e estupro. Juliana estava desaparecida desde o dia 23 de dezembro do ano passado e seu corpo foi encontrado no sábado (6), no município de Presidente Figueiredo, no Amazonas.

A investigação do caso começou após um boletim de ocorrência ter sido registrado na manhã de quinta-feira (4), relatando o desaparecimento de Julieta. Segundo a Polícia Civil, o boletim informava que o último contato da vítima com a família teria sido na madrugada do dia 23 de dezembro, quando ela teria dito que iria pernoitar em Presidente Figueiredo, e em seguida seguiria para Rorainópolis, em Roraima.

##RECOMENDA##

Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (8), o delegado titular da 37ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Presidente Figueiredo, Valdinei Silva, disse que diante da informação do trajeto da artista, foram realizadas buscas em pousadas da região para obter notícias sobre o paradeiro de Juliana.

“Já na manhã de sexta-feira (5), fomos até o refúgio e localizamos Thiago, que disse que a mulher havia pernoitado no local e seguido para a rodovia”, relatou o delegado.

De acordo com Valdinei Silva, no mesmo dia um morador localizou partes da bicicleta da artista e acionou a polícia. Após a chegada da polícia ao local, Thiago tentou fugir, mas foi capturado. Ele e a companheira foram conduzidos à delegacia. Durante os depoimentos entraram em contradições, até confirmarem a autoria do crime.

“A vítima estava dormindo em uma rede na varanda do local, quando Thiago pegou uma faca e foi até ela para roubar seu aparelho celular. Eles entraram em luta corporal, ele a enforcou, a jogou no chão e pediu que Deliomara amarrasse os pés dela. Em seguida, ele a arrastou para dentro da casa, pediu que a esposa apagasse as luzes e passou a abusar sexualmente da vítima”, detalhou o delegado.

O delegado disse que após Deliomara ter visto a cena, jogou álcool e ateou fogo nos dois. Thiago conseguiu apagar o fogo com um pano molhado e foi até uma unidade hospitalar receber atendimento médico. 

Julieta foi enforcada com uma corda e teve seu corpo enterrado em uma cova rasa nas proximidades do local onde estava.

O casal foi preso em flagrante na sexta-feira (5) e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva pela Justiça do Amazonas no sábado (6). 

No mesmo dia, com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas, com os cães farejadores, o corpo de Julieta foi encontrado em uma cova no quintal do refúgio, além de outros pertences.

Após a descoberta, diversas entidades artísticas e movimentos sociais manifestaram pesar pela morte da artista venezuelana. Ela estava no Brasil desde 2015 e se apresentava como palhaça Jujuba em diversas partes do país e integrava o grupo de mulheres Pé Vermei que viajam de bicicleta.

Manifestações

No Brasil, estão previstas manifestações para esta sexta-feira (12), mesmo dia que o velório acontece na cidade de Porto Ordaz, estado Bolívar, no sul da Venezuela, onde a palhaça se dirigia para reencontrar a mãe.

Em nota, o ministro do Poder Popular para a Cultura da Venezuela, Ernesto Villegas, repudiou o feminicídio cometido contra Julieta e pediu punição exemplar para o crime. A nota também expressa o reconhecimento ao governo brasileiro, tanto ao nível nacional como às autoridades do estado do Amazonas, por sua colaboração na repatriação dos restos mortais e na atenção aos seus familiares.

“A Venezuela perde com Julieta Hernández uma artista integral, expressão da identidade venezuelana. Formada pela UCV como médica veterinária, summa cum laude, foi fundadora da Rede Venezuelana de Palhaças com estudos no Brasil sobre o Teatro do Oprimido”, diz trecho da nota.

“Julieta foi uma verdadeira embaixadora da paz em Nossa América. No Brasil, ela desenvolveu intensos contatos com movimentos sociais daquela nação irmã sul-americana, mantendo sempre em alta a sua pregação feminista, o seu amor pela infância, pelos animais, pelo direito ao sorriso e pela Venezuela Bolivariana. O Governo Bolivariano e a comunidade artística venezuelana agradecem ao povo irmão brasileiro e à sua liderança social pelas manifestações e mobilizações realizadas a partir do momento em que Julieta desapareceu com a sua bicicleta inseparável”, diz o texto.

Na noite da última sexta-feira (5), um corpo foi encontrado em uma mata localizada em Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas, nas proximidades do refúgio onde Julieta Hernández, artista e cicloviajante venezuelana, esteve hospedada em dezembro de 2023. No mesmo período, ela desapareceu enquanto pedalava pelo estado. 

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), o cadáver foi encontrado por cães de resgate do Corpo de Bombeiros e estava perto do local em que policiais encontraram partes da bicicleta utilizada por Hernández. Agora, o Departamento de Polícia Técnico-Científico (DPTC) trabalha para confirmar a identidade do corpo.

##RECOMENDA##

O casal que recebeu a artista em Presidente Figueiredo foi preso por suspeita de envolvimento no crime. Na delegacia, o homem e a mulher deram versões diferentes sobre o caso. 

Durante as oitivas, a mulher confessou que matou a venezuelana após uma crise de ciúmes. ""Na madrugada do dia 23 de dezembro, por volta de 1h da manhã, o suspeito queria pegar o celular da vítima que estava com a sua mulher em uma rede, na varada da residência. Ele foi até ela com uma faca e exigiu o celular. O suspeito, então, a enforcou e a jogou no chão, e mandou a mulher amarrar os pés da venezuelana", diz o inquérito policial.

Segundo a mulher, o marido arrastou Julieta para a cozinha e começou a estuprá-la. Com ciúmes, ela diz ter ateado fogo na vítima. Na sequência, o homem teria tentado apagar as chamas e ido procurar um hospital em busca de socorro. Enquanto isso, a esposa amarrou o corpo da vítima com uma corda, para arrastá-la pela mata.Ela também diz ter enterrado Julieta. 

Por sua vez, o homem disse que usava drogas com a venezuelana quando a companheira ficou com ciúmes. Nesse momento, ela teria jogado álcool nos dois e ateado fogo. 

 

 

Um dos envolvidos no assalto a ocupantes de um carro na Avenida Agamenon Magalhães,, na área central do Recife, foi preso na madrugada desta sexta (5). O crime foi filmado por câmeras do veículo e repercutiu nas redes sociais.

A Polícia Civil (PC) informou que o criminoso de 27 anos tinha um mandado de prisão em aberto e foi capturado na Avenida Sul, na área central da cidade. Após ser detido, ele foi encaminhado à Central de Flagrantes da Capital, no bairro de Campo Grande.

##RECOMENDA##

O crime ocorreu no último dia 19, por volta das 8h05, e durou cerca de 15 segundos. Nas imagens, ele aponta uma pistola contra o para-brisa do veículo, enquanto as ocupantes gritam. Também é possível ouvir outro envolvido pedindo a aliança e o celular das vítimas. A polícia não confirmou se o criminoso que não aparece nas imagens é procurado. 

[@#video#@]

Um bebê de dois meses de vida morreu, na última terça-feira (2), na Ilha de Itaparica, região metropolitana de Salvador, na Bahia, após ter sido vítima de abuso sexual dos próprios pais. O casal foi preso em flagrante após levar a filha, identificada como Lara Heloisa Pena da Conceição, a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vera Cruz, e os médicos constataram sinais de lesão sexual em seu corpo. 

Os suspeitos foram encaminhados à Delegacia  de Polícia de Itaparica, que vai seguir com as investigações do caso. O corpo da vítima foi levado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde deverá passar por perícia. 

##RECOMENDA##

 

Bicampeão mundial de ciclismo e medalhista olímpico, Rohan Dennis é acusado de provocar a morte de sua mulher, Melissa Hoskins, também campeã mundial na modalidade esportiva, na noite do último dia 30 de dezembro em Adelaide, na Austrália.

De acordo com informações da polícia australiana, o ex-ciclista teria, a bordo de um carro utilitário, atropelado e arrastado Melissa pela rua. Agentes locais acreditam que a mulher de Rohan pulou sobre o capô do veículo para segurar a maçaneta de uma das portas da frente. Nesse momento, a mulher teria sido arrastada até ser lançada ao chão, onde foi encontrada gravemente ferida.

##RECOMENDA##

Melissa foi socorrida e levada a um hospital pelo próprio marido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade no dia seguinte. Rohan, por sua vez, foi preso após levar sua mulher até a unidade. No entanto, ele pagou fiança e responderá em liberdade pelas acusações de dirigir sem os devidos cuidados, direção perigosa e colocar a vida em risco.

O medalhista olímpico deverá comparecer ao Tribunal de Adelaide em março. Em janeiro, estava prevista a participação do casal na Tour Down Under, tradicional competição de ciclismo disputada na cidade do sul australiano. A organização do evento lamentou a morte de Melissa e, diante das circunstâncias, cancelou a participação de Rohan.

Rohan foi medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e conquistou o bronze nos Jogos de Tóquio, em 2021. Em 2018 e 2019, foi campeão mundial de contrarrelógio. Já Melissa foi quarta colocada olímpica em 2012 na categoria de perseguição por equipes. Três anos mais tarde, foi campeã mundial na mesma modalidade.

Melissa se aposentou do esporte competitivo em 2017, enquanto o marido abandonou as competições oficiais em 2023. Os dois haviam oficializado em 2018 a união, na qual tiveram dois filhos.

Policiais civis do Rio de Janeiro realizaram, nesta segunda-feira (18), a "Operação Adolescência Artificial". Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão nas residências de alunos de duas instituições de ensino particulares da Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense.

Segundo apurado, foram produzidas imagens com inteligência artificial a partir de fotos delas que mostram as adolescentes como se estivessem nuas.

##RECOMENDA##

Os dispositivos eletrônicos apreendidos serão periciados, e as informações obtidas vão auxiliar nas investigações sobre produção e divulgação de imagens de alunas desses colégios.

"Esta ação de hoje comprova que a lei é para todos. A investigação continua para responsabilizar todos os envolvidos neste crime revoltante", disse o delegado Marcus Vinícius Braga, titular da DPCA. "Esperamos, com a operação, descobrir quem foram os autores das montagens, bem como os alunos que compartilharam o material. As investigações estão sob sigilo."

A polícia de São Paulo está investigando o desaparecimento do ex-jogador Marcelinho Carioca, um dos maiores ídolos do Corinthians.

O ex-meio-campista não é visto desde domingo (17), quando foi de carro para uma festa em Itaquera, na Zona Leste da capital paulista.

##RECOMENDA##

De acordo com o portal G1, que ouviu alguns agentes, o veículo de Marcelinho Carioca foi encontrado abandonado em Itaquaquecetuba, no interior de São Paulo.

As forças de ordem não descartam a possibilidade de o ex-jogador da seleção brasileira ter sido sequestrado.

Quinto maior artilheiro da história do Corinthians, Marcelinho Carioca auxiliou o Timão a vencer um Mundial de Clubes, dois Campeonatos Brasileiros, uma Copa do Brasil e cinco Campeonatos Paulistas.

Ao longo de sua carreira, o ex-jogador também teve passagens por Flamengo, Santos, Vasco e Valencia.

Da Ansa

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou, nesta quinta-feira (14), por meio da Promotoria de Justiça Criminal de Camaragibe, do GACE - Controle Externo da Atividade Policial e do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que as investigações para elucidar os crimes da chacina de Camaragibe sejam feitas com cautela. 

O pedido foi feito após cinco policiais militares terem o mandado de prisão preventiva cumprido, também nesta quinta. Segundo o órgão, a relação das pessoas suspeitas “pelas condutas que tiveram durante a perpetração dos crimes e pela posição funcional que ocupam, podem influenciar na continuidade da investigação”. 

##RECOMENDA##

O MPPE ainda informou, por meio de nota, que “é preciso assegurar condições jurídicas e de fato para que os próximos atos investigatórios se deem em ambiente isento de quaisquer interferências que comprometam sua eficácia”. 

 

Pernambuco registrou, nos últimos dias, ao menos cinco ocorrências de feminicídio em diferentes cidades. A deputada Gleide Ângelo (PSB) publicou, nesta segunda-feira (11), em seu perfil oficial no Instagram, a lista das vítimas e as cidades onde os crimes aconteceram.  

Na Região Metropolitana do Recife, dois crimes foram divulgados, uma mulher teria sido morta por disparo de arma de fogo no Cabo de Santo Agostinho, e outra foi encontrada morta por asfixia em seu apartamento, no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes

##RECOMENDA##

Na Mata Norte do estado, no município de Goiana, uma mulher foi assassinada com golpes de faca. O suspeito do crime é seu ex-companheiro, que foi autuado em flagrante delito. Já na Zona da Mata Sul, um homem atirou contra sua ex-companheira com arma de fogo e fugiu com o filho do casal. 

Por fim, no Sertão pernambucano, uma mulher foi morta com golpes de faca, enxada e por esmagamento, em Petrolina. 

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil do estado para confirmar se houve outros casos registrados no período, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria. O espaço permanece aberto para esclarecimentos. 

[@#video#@] 

 

A Polícia de São Paulo confirmou que um homem que mantinha a própria mulher refém em um apartamento da Rua Matheus Grou, na zona oeste da capital, foi executado depois de horas de negociação sem sucesso. A vítima foi liberada sem ferimentos.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), informou que equipes da polícia militar receberam as primeiras ligações sobre a ocorrência por volta das 8h40, depois de vizinhos ouvirem pedidos de socorro de uma mulher, além de gritos de uma criança.

##RECOMENDA##

No endereço indicado, as equipes que inicialmente atenderam a ocorrência encontraram um homem, que mantinha a sua mulher refém com uma faca.

O Grupo de Ações Táticas (Gate) e do Corpo de Bombeiros foram chamados para as negociações.

Segundo testemunhas, foram 40 minutos de negociações sem sucesso e, depois disso, o suspeito foi baleado e morreu no local.

A vítima foi resgatada e levada ao pronto socorro da região.

O caso foi encaminhado ao 14° DP (Pinheiros).

A Polícia Civil de São Paulo investiga o caso do corpo de uma mulher, que foi encontrado no último sábado (9), às margens da BR-262, no município de Castilho, próximo da divisa com o Mato Grosso do Sul. A vítima foi enforcada, e estava vestida de noiva. A Polícia Militar e a Brigada de Incêndio chegaram a ser acionadas para atender à ocorrência, além da Polícia do estado vizinho. 

A mulher foi identificada como residente da cidade de Três Lagoas, no MS, e seu corpo foi encontrado em estado de decomposição. O Instituto Médio Legal (IML) de Andradina, em São Paulo, investiga as causas da morte. 

##RECOMENDA##

 

A suscetibilidade de jovens negros da zona rural diante da possibilidade de sofrer violências, a defesa do uso de câmeras corporais acopladas ao uniforme de policiais, a impunidade de agentes que cometem excessos e um Estado com poucos negros em posições de tomada de decisões. Essas foram algumas das colocações, em relação ao Brasil, feitas nesta sexta-feira (8), por membros do Mecanismo Internacional Independente de Especialistas para Promover a Justiça Racial e a Igualdade no Contexto da Aplicação da Lei.

Os integrantes da comitiva chegaram ao país no último dia 27. Eles vieram com a missão de avaliar se a aplicação de leis e políticas têm assegurado ou violado direitos da população negra.

##RECOMENDA##

A análise antecipada, em entrevista, por Tracie L. Kesse e Juan E. Mendéz, será pormenorizada futuramente, na forma de um relatório que será divulgado em setembro de 2024. Outro aspecto que deve constar do documento é o reconhecimento da efetividade de instrumentos como as cotas para negros no funcionalismo público e a criação do Ministério da Igualdade Racial pelo governo Lula.

A comitiva passou por Salvador, Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro, além de Brasília. Um dos critérios para definir a rota da viagem foi incluir locais que registraram casos mais graves de violência policial recentemente, como o da Operação Escudo, na Baixada Santista, e os episódios ocorridos na Vila Cruzeiro e em Jacarezinho, no Rio de Janeiro, e em Salvador. Outro ponto de partida, explicaram os integrantes do órgão, foram as denúncias que são compartilhadas diretamente com eles, não somente pela mídia.

Durante a visita ao Brasil, o grupo conversou com diversas autoridades, tanto do Poder Executivo como representantes do Ministério Público e Defensoria Pública. Durante o período, os especialistas também dedicaram atenção e tempo a ver de perto as condições de presídios - como a Penitenciária Lemos Brito, em Salvador - e do Rio de Janeiro, que não tiveram os nomes citados.

Juan E. Mendéz afirmou que, no Brasil, o que se observa é um cenário que comporta uma "impunidade generalizada", com diversos crimes sem a devida investigação e um adequado desfecho e um negacionismo quanto à existência do racismo estrutural, que "deve ser erradicado". Ele defendeu o uso obrigatório de câmeras corporais por parte dos agentes de segurança como medida para vigiar sua conduta e coibir abusos contra a população.

Em sua entrevista, Mendéz, que já foi diretor executivo do Instituto Interamericano de Direitos Humanos e relator especial da Organização Nacional das Nações Unidas (ONU) sobre tortura, disse, ainda, que outra marca atual do Brasil é a "erosão de confiança" em relação às forças de segurança, causada, sobretudo, pelas violações de direitos humanos. Um aspecto ressaltado por ele foi como o modelo de masculinidade tóxica acaba se refletindo em abordagens policiais.

Impunidade no sistema criminal

"A impunidade de que estamos falando é generalizada no sistema criminal. As comunidades têm medo de apresentar suas denúncias com medo de retaliação", observou ele, que hoje leciona Direito dos Direitos Humanos na American University-Washington College of Law.

Quanto às penitenciárias, Mendéz elencou o saneamento inadequado, a má qualidade dos alimentos oferecida aos detentos, a criminalização dos presos e a estigmatização das famílias, assim como a sobrecarga dos agentes penitenciários, como os principais problemas constatados ao longo das visitas. "O número de encarcerados é impressionante", destacou, adicionando que também fica evidente a grande proporção de negros atrás das grades.

Tracie L. Kesse é co-fundadora e vice-presidente sênior de Iniciativas de Justiça do     Center For Policing Equity. Ela complementou os apontamentos do colega e classificou o que acontece no país como uma modalidade de um "racismo perverso" que contamina as relações. Ela deu ênfase a práticas que se tem adotado, como o trabalho de defensores públicos junto a famílias de vítimas e a lacunas também, citando a falta de representatividade de mulheres no Poder Judiciário e ações de combate à intolerância religiosa. Outra crítica foi quanto à falta de esforço para a utilização do nome social de pessoas transgênero.

"O racismo está sempre presente em algumas leis, que perpetuam a desigualdade em áreas como a saúde", disse ela. "Nós reconhecemos o desafio do governo para oferecer segurança à população", acrescentou.

Quilombolas

Um dos pontos que intrigou a reportagem foi o fato de o Mecanismo não tratar dos assassinatos de lideranças quilombolas, já que muitas das mortes eram anunciadas e parte dos casos geram suspeitas sobre o envolvimento de policiais. Perguntados sobre isso, Tracie L. Kesse e Juan E. Mendéz desconversaram e justificaram as escolhas da programação da viagem dizendo que procuraram focar em casos como o da Operação Escudo. Eles também argumentaram que escutaram "várias lideranças negras", mas sei exemplificar com algum nome quilombola.

A comitiva também não comentou nada sobre indígenas e também não visitou o Norte do país.

"Sabíamos que não podíamos ir a certos locais", declarou Tracie, ao responder indagação feita pela reportagem, o que pode ser interpretado como cautela quanto a idas a comunidades quilombolas, pelo grau de violência que paira sobre elas atualmente.

Um balanço da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq) - compartilhado com a reportagem em novembro - indicava que, nos últimos dez anos, houve 35 assassinatos de quilombolas. No relatório consolidado sobre os casos, a Bahia, com nove ocorrências, se destaca como um dos estados com maiores índices desse tipo de violência.

Um homem foi morto a tiros na tarde desta segunda-feira (4) no bairro do Pina, na zona sul do Recife. O crime aconteceu na Avenida Conselheiro Aguiar, próximo à Igreja Presbiteriana do Pina.  

Um vídeo circula nas redes sociais mostrando o momento exato em que ele é atingido por três tiros à queima-roupa. A vítima, vestindo camiseta branca, cai no chão após dois tiros, e ainda é atingido por mais um. O atirador, todo vestido de preto, entra em um carro prateado parado na pista com a porta aberta. 

##RECOMENDA##

[@#video#@] 

A polícia ainda não informou se alguém já foi identificado, até o fechamento da matéria.  

 

O elenco do Bahia desembarcou em Salvador, na madrugada desta segunda-feira, sob críticas e protesto da torcida, no aeroporto Luís Eduardo Magalhães. A Polícia Militar precisou intervir para garantir a segurança dos jogadores. O time corre sério risco de rebaixamento na última rodada do Brasileirão, na quarta-feira.

"Vocês não merecem vestir a camisa do Bahia. Tira essa camisa. Uma vergonha. Pelo amor de Deus. (Jogaram contra) Um time rebaixado, e os caras não jogam nada", criticou um torcedor, em referência à derrota do Bahia por 3 a 2 para o América-MG, já rebaixado para a Série B, no domingo.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Os jogadores do Bahia deixaram a área de desembarque escoltados por policiais. Diante da aproximação de alguns torcedores, a PM disparou balas de borracha para dispersá-los. Houve corre-corre e a confusão foi rapidamente neutralizada.

O novo tropeço no Brasileirão deixou o Bahia em situação delicada na tabela. O time ocupa o 17º lugar, o primeiro dentro da zona de rebaixamento, justamente na única vaga ainda em aberto para o descenso. América-MG, Coritiba e Goiás já estão rebaixados.

O Bahia, com 41 pontos, disputa com Vasco (42) e Santos (43), que estão em 16º e 15º, respectivamente, para tentar escapar da degola. Na última rodada, na quarta-feira, o time de Salvador enfrentará o vice-líder Atlético-MG, que ainda tem chances de título, embora dependa de uma improvável combinação de resultados para chegar ao troféu.

Libertada na sexta-feira (1º), a professora Samara Araújo, erroneamente detida no Rio de Janeiro, viu-se compartilhando cela com outras 21 mulheres durante um dos oito dias que passou no presídio feminino de Benfica.

Residente em Rio Bonito, a jovem teve sua vida drasticamente transformada ao ser acusada por um delito ocorrido há 13 anos, quando ela contava apenas 10 anos de idade, na distante Paraíba, a milhares de quilômetros de sua residência. Ao adentrar o ambiente prisional, ela experimentou uma sensação de completo abandono.

##RECOMENDA##

Privada da participação em sua própria cerimônia de formatura e sem discernir se era dia ou noite, Samara não pôde participar da solenidade de sua formatura em Matemática na UFF. A celebração ocorreu no último fim de semana, período em que ela ainda estava sob detenção.

Externamente, a aflição envolvia sua família. O pai da moça passou todas as noites dormindo na porta da penitenciária, permanecendo dentro do carro até sua liberação.

Entenda

Samara foi acusada de um crime de extorsão cometido há 13 anos atrás, quando ela tinha apenas 10 anos – o que pela lei é proibido, porque um menor não responde a crimes.

"Sempre trabalhei, dei minhas aulas, faço tudo correto, nunca esperava parar ali", afirma a jovem.

Ela estava na casa de um aluno particular quando os policiais chegaram para cumprir o mandado. "Eu me desesperei", relembra.

Em 2010, um comerciante residente em São Francisco, na Paraíba, foi submetido à coação por telefone por um indivíduo que afirmava estar armado nas proximidades de sua loja. Temendo pela própria vida, o homem foi compelido a realizar oito transferências no valor de R$1 mil cada.

As investigações revelaram que uma das contas utilizadas estava vinculada ao CPF de uma moradora de Rio Bonito, localizada a mais de 2 mil quilômetros de distância.

Segundo a defesa de Samara, o CPF dela foi alvo de roubo e posteriormente utilizado pelos criminosos para abrir as contas bancárias. Demonstrando indignação, ela afirma que não pretende esquecer o ocorrido. "Esquecer não tem como. Porque se eu esquecer, vou ignorar algo que acontece no seu país e antes eu não tinha noção", revela.

Posicionamento dos Envolvidos

A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que apenas executou o mandado de prisão e que a investigação está a cargo da polícia da Paraíba.

O Ministério Público da Paraíba declarou que manifestou apoio à defesa assim que tomou conhecimento da situação, na última terça-feira (28). O Ministério Público confirmou que o grupo criminoso utilizava CPFs de terceiros.

Por sua vez, o Tribunal de Justiça da Paraíba informou que o alvará de soltura foi emitido e que o próprio advogado de Samara expressou agradecimento pelo empenho da Justiça em resolver o caso.

 

Um homem de 34 anos foi amarrado com cordas pelos pés e pelas mãos em abordagem realizada por agentes da Polícia Militar na tarde desta quinta-feira, 30, no centro de São Paulo. O caso ocorreu na Rua Santo Amaro, na Bela Vista, após a corporação ser acionada para atender a uma ocorrência de importunação sexual na região.

As imagens da ação, publicadas pelo coletivo Mídia Ninja, repercutiram nas redes sociais. A abordagem foi comparada a um caso ocorrido em junho deste ano na Vila Mariana, na zona sul da capital paulista, em que um suspeito de furtar chocolates de um supermercado também teve os pés e mãos amarrados por PMs.

##RECOMENDA##

A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo afirmou, em nota, repudiar esse tipo de abordagem. Disse ainda que a ação desta quinta "nada tem a ver com qualquer procedimento sobre abordagem que respeite a dignidade humana". Conforme a Secretaria da Segurança Pública, as "circunstâncias relacionadas ao caso" estão sendo investigadas.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a PM foi acionada para atender uma ocorrência de importunação sexual na tarde desta quinta-feira, 30. Os agentes envolvidos na ocorrência afirmaram que o suspeito apresentou comportamento agressivo e chegou a atingir uma mulher com uma pedra, além de ameaçar os policiais.

Ainda de acordo com a pasta, o homem foi preso em flagrante por lesão corporal, ameaça, resistência, dano e desacato. O indiciado foi encaminhado nesta sexta-feira, 1, para audiência de custódia, procedimento para determinar se ele permanecerá preso.

Nas imagens divulgadas pelo coletivo Mídia Ninja, é possível ver que o homem foi amarrado com os pés e mãos para cima. Ao menos seis policiais estavam no local. Pelo vídeo, é possível ver que alguns agentes tentam fazer que o suspeito entre em uma das duas viaturas presentes. Ao mesmo tempo, testemunhas parecem discutir no momento da abordagem.

Ouvidoria afirma repudiar abordagem

"A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo tomou conhecimento, através de vídeos e fotos que circularam nas redes sociais, da prisão de um jovem negro na Rua Santo Amaro, na tarde do dia 30/11/23 em condições similares às ocorridas no triste episódio de 4/06 deste ano na Vila Mariana, São Paulo", disse o órgão.

Para a Ouvidoria, a abordagem fere diretamente os direitos da pessoa humana, descumpre decisão judicial da 8ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo - que determinou que a PM deixe de usar em abordagens cordas ou arames, por exemplo - e contradiz orientação da própria corporação sobre como proceder em abordagens.

O que diz a Secretaria da Segurança Pública

A Secretaria da Segurança Pública afirmou, em nota, que as circunstâncias relacionadas ao caso são apuradas por meio de Inquérito Policial Militar (IPM). "As imagens que registraram a abordagem, incluindo as das câmeras corporais, foram juntadas ao inquérito que apura a conduta dos agentes", disse.

A secretaria afirmou ainda que promove o "treinamento constante dos integrantes de suas polícias para aperfeiçoar técnicas de abordagem". "Qualquer cidadão ou mulher em uma situação de vulnerabilidade ou vítima de importunação, pode acionar a Polícia Militar pelo telefone 190", acrescentou a pasta.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando