Árbitro relata em súmula que foi chamado de 'ladrãozinho'
De acordo com o árbitro Anderson Daronco, ao final da partida que classificou o Palmeiras, nos pênaltis, à final da Copa do Brasil, presidente do Fluminense foi ao túnel que dá acesso ao vestiário da arbitragem e, batendo palmas, disse ao trio de arbitragem: "Mais um ladrãozinho para o bando"
O presidente Peter Siemsen parece não temer punições do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por ofender a arbitragem. Assim como aconteceu no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil, após a partida de volta, quarta-feira à noite, em São Paulo, o dirigente novamente acusou o árbitro de "roubar" seu clube.
De acordo com a súmula do árbitro Anderson Daronco, ao final da partida que classificou o Palmeiras, nos pênaltis, à final da Copa do Brasil, Siemsen foi ao túnel que dá acesso ao vestiário da arbitragem e, batendo palmas, disse ao trio de arbitragem: "Mais um ladrãozinho para o bando". De acordo com Daronco, o presidente do Flu depois repetiu a crítica.
Também o árbitro Leandro Vuaden, que trabalhou na partida do Maracanã, semana passada, reclamou em súmula ter sido ofendido por Siemsen. De acordo com o relato dele, após o jogo, quando ia em direção à zona mista escoltado pela polícia, recebeu a aproximação do presidente do Flu, que, aos gritos, o ofendeu.
"Safado, ladrão, pilantra, seu filho da puta. Fazedor de resultado. Você apita para os ricos. Eu te conheço de outros tempos, você é a vergonha da arbitragem", teria dito Siemsen na ocasião, de acordo com a súmula. O presidente do Flu foi contido pela polícia.
Nos dois jogos, o Fluminense reclamou de pênaltis mal marcados a favor do Palmeiras. No Maracanã, Gum encostou em Zé Roberto e o meio-campista desabou na área. No Allianz Parque, Wellington Silva começou a fazer falta em Gabriel Jesus fora da área, mas o atacante caiu dentro dela.