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O Fluminense anunciou neste domingo a contratação do atacante Douglas Costa, que esteve no Centro de Treinamento Carlos Castilho e assinou até julho de 2025. Aos 33 anos, o jogador retorna ao Brasil após defender o Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, por duas temporadas.

"É uma sensação única, era algo que eu estava buscando na minha carreira. Depois de um tempo fora, queria voltar ao Brasil outra vez. Tenho outros objetivos agora e acho que neste momento vir para o Fluminense é uma combinação perfeita. O que eu busco, o clube busca também. O Fluminense entrega muita competitividade, nos últimos anos tem sempre chegado longe nas competições. É o que eu tenho como meta e sempre obtive na minha carreira", afirmou.

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Douglas Costa surgiu como grande promessa do futebol brasileiro em 2010 e logo se transferiu para o futebol europeu aos 19 anos, quando passou a defender o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Em 2015, foi contratado pelo Bayern de Munique, onde sagrou-se tricampeão alemão e campeão do Mundial de Clubes da FIFA.

Douglas também brilhou com a camisa da Juventus, da Itália, onde foi três vezes campeão nacional. As boas atuações lhe renderam a convocação para a Copa do Mundo de 2018. Após uma breve passagem sem brilho e tumultuada pelo Grêmio em 2021, foi para os Estados Unidos para defender o Los Angeles Galaxy, onde não teve grande destaque. O técnico Fernando Diniz, no entanto, aposta na possibilidade de recuperar o atleta.

"Já encontrei algumas pessoas com quem eu trabalhei, inclusive na seleção brasileira. Pouco a pouco vou me sentindo em casa. Estou realmente muito feliz de estar aqui. Essa é uma nova etapa e acho que o Fluminense tem tudo para somar bastante na minha carreira. Eu venho com muita vontade de mostrar aquilo que me revelou para o mundo. A torcida tricolor pode esperar muita entrega e desempenho, pois vou dar meu máximo para que a gente possa sair campeão de tudo aquilo que disputar", disse o atacante.

Douglas Costa é o sexto reforço do Fluminense para a temporada 2024. O clube carioca já havia fechado as contratações dos meias Renato Augusto, Terans e Gabriel Pires, do zagueiro Antônio Carlos e do goleiro Felipe Alves.

David Terans é mais um reforço para o meio-campo do Fluminense. O clube carioca já havia acertado com Renato Augusto e Gabriel Pires para dividir as atenções com Paulo Henrique Ganso e agora anunciou o uruguaio que teve destaque no Athletico-PR. O novo camisa 80 celebrou o acerto, disse que será "um grande desafio", mas prometeu muita dedicação

"O Fluminense acertou a contratação do meia-atacante uruguaio David Terans. O jogador de 29 anos esteve nesta quarta-feira no CT Carlos Castilho e assinou em definitivo com o Tricolor até o fim de 2026. O atleta estava no Pachuca-MEX e tem no currículo convocação para a seleção nacional de seu país. Ele vestirá a armadura número 80", oficializou o clube carioca.

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Terans é mais uma indicação do técnico Fernando Diniz, que espera fazer uma temporada ainda mais vitoriosa após erguer o título carioca e da Libertadores em 2023. Com tantas competições para disputar, o Fluminense quer ter "dois times" fortes.

"Estou muito feliz. Para mim é um desafio muito grande. Quando soube do interesse do Fluminense não tive dúvidas em aceitar", celebrou o uruguaio, que assinou o contrato e vestiu a camisa do clube. "Estou muito contente, assim como toda minha família. Tenho muito a aprender. O estilo de jogo do professor Diniz é diferente e bom para o meu jogo", elogiou. "Então acho que será muito bom e irei aprender muito. Venho para aprender, para desfrutar e ser feliz aqui, e também para ajudar o time nos desafios pela frente", afirmou Terans.

O reforço teve passagem de destaque entre 2021 e 2023 com a camisa do Athletico Paranaense e figurou nos planos de diversos gigantes do País. Mas aceitou jogar no México e agora volta sob enorme expectativa dos torcedores do Fluminense. Ele promete não decepcionar.

"A torcida pode esperar muita dedicação e trabalho sempre, me dedico nos treinos para sempre poder fazer o melhor em campo. No início terei que me adaptar ao estilo de jogo, que é bem diferente, mas já estou acostumado ao futebol brasileiro e, com a ajuda dos meus companheiros e do treinador, que todos falaram muito bem, acho que será um desafio muito lindo e muito importante na minha carreira", observou, empolgado.

Após não renovar com o Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, Douglas Costa está acertando sua volta ao Brasil. O atacante de 33 anos vai reforçar o Fluminense em 2024 e chega com contrato de um ano e meio e cláusulas de produtividade. A informação é do Globo Esporte. 

O jogador teria sido convencido pelo comandante Tricolor, Fernando Diniz e do ídolo do clube e diretor de planejamento Fred. Douglas Costa também aceitou reduzir seu salário para reforçar o Fluminense. 

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Outros times brasileiros também queriam contar com o atleta, que tenta voltar a boa fase na carreira. Isso porque o atacante teve uma passagem muito conturbado pelo Grêmio em 2021, quando marcou três gols e deu duas assistências em 28 jogos e não conseguiu evitar o rebaixamento do clube gaúcho. 

Douglas Costa que foi revelado pelo Grêmio, firmou sua carreira na Europa atuando pelo Shaktar Donetsk. Depois passou por Bayern de Munique e Juventus no continente. 

Atual bicampeão do Campeonato Carioca, o Fluminense vai em busca do sonhado tricampeonato. Nesta quinta-feira, fora de casa, o clube tricolor medirá forças com o Volta Redonda, às 21h30, no estádio Raulino de Oliveira, pela estreia no Estadual. O técnico Fernando Diniz, dispensado pela seleção brasileira, será a principal baixa do Flu nesta primeira rodada da Taça Guanabara.

Fluminense e Voltaço se enfrentaram em três oportunidades no ano passado, com o mandante levando a melhor duas vezes, contra a equipe de Fernando Diniz. O time de Volta Redonda, na Taça Guanabara, venceu pelo placar mínimo e, na ida da semifinal, aplicou um apertado 2 a 1.

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Porém, no duelo de volta, acabaram sendo goleados por incríveis 7 a 0 e viram o clube tricolor passar de fase. Eles já tiveram 73 confrontos. O Flu possui larga vantagem: 48 vitórias. O adversário venceu apenas 15. Foram 10 empates neste retrospecto.

Com jogadores que chegaram, mas ainda sem força máxima, o Fluminense entrará com um time mesclado. O goleiro Felipe Alves e o meia Renato Augusto, já regularizados, devem ser escalados. Eles, desde que foram anunciados, estão fazendo treinos intensos na parte física, com a meta de suportar bem os 90 minutos.

Nem mesmo o técnico Fernando Diniz, de férias, estará no comando. Por enquanto, nas rodadas inaugurais, o clube das Laranjeiras será treinado e dirigido pelo ídolo Marcão, um dos integrantes da comissão técnica. O ex-comandante da seleção brasileira e os titulares retornarão às atividades apenas no dia 23 de janeiro.

Marcão não poderá contar com um dos seus contratados para o confronto. O zagueiro Antônio Carlos não teve sua inscrição finalizada a tempo e ficará fora. Há também uma possibilidade do meio-campista Renato Augusto ser baixa. Com exceção dos dois, todos os atletas que vêm treinando desde o começo de janeiro estão aptos pelo departamento médico.

Interino, Marcão considerou positiva a pré-temporada e acredita em um grande início de ano. "Esperamos colocar isso em campo. Os meninos chegaram e trabalharam demais: parte física, tática, técnica, fisiológica. Vamos procurar entregar tudo de informações para eles fazerem uma boa estreia, sentindo confiantes, à vontade e fazer um grande jogo. Acredito que possamos fazer um grande início de temporada."

Sob o comando de Felipe Loureiro, o Volta Redonda quer fazer bonito no Carioca. O time, que disputará a Série C do Campeonato Brasileiro, se reforçou no mercado e tem à disposição jogadores técnicos e experientes, como o lateral-direito Wellington Silva. Ele já defendeu o próprio Fluminense e o Flamengo, conquistando títulos relevantes.

Comandante, o ex-jogador Felipe Loureiro avaliou o período de treinamentos e projetou a estreia. "O trabalho está sendo muito bem feito pela parte física, com o William, Lucas e Vitor. Estamos procurando colocar nossa metodologia em prática o mais rápido possível, os jogadores já estão assimilando e a equipe vem evoluindo progressivamente. Esperamos fazer uma bela estreia diante de um adversário muito difícil e que o nosso torcedor possa comparecer, nos apoiar e incentivar até o final, para que o Volta Redonda tenha êxito na estreia".

FICHA TÉCNICA:

VOLTA REDONDA X FLUMINENSE

VOLTA REDONDA - Paulo Henrique; Wellington Silva, Augusto, Luan e Juninho; Bruno Barra, Danrley, Thiago Alagoano e Riquelmo; Italo e Erik. Técnico: Felipe Loureiro.

FLUMINENSE - Felipe Alves; Jhonny, Marlon, Felipe Andrade e Marcos Pedro; Edinho, Wallace e Arthur; Isaac, João Neto e Lelê. Técnico: Fernando Diniz.

ÁRBITRO - Tarcizo Pinheiro Caetano.

HORÁRIO - 21h30.

LOCAL - Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

A fase de grupos da Copa São Paulo Júnior, a Copinha, terminou e apenas 64 dos 128 times seguem vivos no mata-mata rumo ao título da maior competição de base. Nesta sexta-feira, Corinthians e São Paulo terão duelos complicados contra Guarani e Ceará, respectivamente. O dia contará com outros 14 duelos, com Fluminense, Botafogo, Grêmio e Internacional em campo. As outras 16 partidas serão realizadas no sábado.

Líder do Grupo 10 com sete pontos, o Corinthians é o maior campeão do torneio com dez títulos. Às 17h15, enfrentará o Guarani, conhecido adversário por conta das competições estaduais. Já o São Paulo finaliza a sexta-feira, às 21h30, diante do Ceará. O time tricolor avançou em segundo lugar do Grupo 7, com seis pontos, atrás da Ferroviária.

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Outros quatro gigantes também entrarão em campo. Às 15h, o Internacional enfrenta o Fortaleza, e, às 19h15, o Grêmio duela com o Mirassol. Entre os cariocas, o Fluminense enfrenta o Ituano às 16h30 e o Botafogo pega o Novorizontino às 19h30.

Entre outros destaques, está a Ponte Preta, que enfrentará o Catanduva, surpresa do Grupo 2 ao se classificar na frente do Athletico-PR. A partida será às 21h30.

Na segunda fase, a definição dos confrontos foi feita a cada dois grupos da fase anterior, sempre com o primeiro colocado de um enfrentando o segundo colocado do outro. Os classificados do Grupo 1 enfrentam os do Grupo 2, os do Grupo 3 pegam os do Grupo 4 e assim por diante.

O mata-mata ainda seguirá com a terceira fase, oitavas de final, quartas de final, semifinais e final, sempre em jogos únicos. Em caso de empate, a decisão vai para os pênaltis.

CONFIRA OS JOGOS DESTA SEXTA-FEIRA:

11h

Tanabi x Athletico-PR

14h15

Desportivo Brasil x América-MG

15h

Chapecoense x Tiradentes-PI

Fortaleza x Internacional

Capital-DF x Capivariano

16h

Coimbra-MG x Figueirense

16h30

Fluminense x Ituano

17h15

Corinthians x Guarani

19h

Ferroviária x Gama-DF

Criciúma x São-Carlense

19h15

Grêmio x Mirassol

19h30

Botafogo x Novorizontino

19h45

Atlético-GO x Marília

20h30

XV de Jaú x CRB

21h30

Catanduva x Ponte Preta

Ceará x São Paulo

Descartado pelo Corinthians após uma temporada atrapalhada por lesões, como tantas outras de sua carreira, Renato Augusto chegou ao Fluminense animado com o resultado de seus testes junto aos departamentos médico e de fisioterapia do clube. Aos 35 anos e ainda cheio de vontade de estar em campo e conquistar títulos, o meio-campista se vê em boa condição física, talvez melhor do que já esteve em anos anteriores, quando era mais jovem.

"Por incrível que pareça, os meus testes físicos estão melhorando com o passar dos anos. Me preparo muito mais do que quando era mais jovem, conheço mais meu corpo. Eu tenho contrato de dois anos, mas vou jogar até onde eu estiver feliz, onde eu sentir que posso ajudar e render. O momento é de pensar nesse ano e conquistar títulos", disse o veterano.

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No Fluminense, Renato espera uma adaptação rápida, até porque tem muito interesse na filosofia de jogo do treinador Fernando Diniz. Foi uma ligação do técnico, inclusive, que o convenceu a fechar com o time das Laranjeiras.

"Sempre quis saber como o Diniz chega no resultado final, como ele pensa e como ele quer encontrar espaços. Temos uma admiração mútua. Quando ele me ligou para falar do Fluminense, o que eu tinha de dúvida ele tirou na ligação. Aqui tem profissionais competentes para fazer essa transição", disse.

Marcante na história do Corinthians, especialmente por suas atuações na conquista do Brasileirão de 2015, o meia é carioca e já passou pelo Fluminense quando era bem mais novo. Foi no futsal tricolor que desenvolveu algumas de suas principais habilidades, antes de se tornar jogador das categorias de base do Flamengo, já no futebol de campo.

"O futsal me deu muita coisa, a forma de pensar, o jogo rápido, os passes curtos. Sou muito grato ao futebol, porque escrevi uma história bonita no futsal. Agora, vai ser uma continuação de um momento que tive um tempo atrás".

Voltar para o Rio e ter mais familiares por perto foi outro ponto positivo na decisão de acertar com a equipe carioca.

"A família toda fica com saudade das crianças. Nossa casa é aqui, então foi um conjunto de fatores pra voltar. Poder estar de volta ao Rio está sendo bem legal", comentou o meio-campista.

Alagoano erradicado no Rio de Janeiro, a imagem de Zagallo se mistura com a história do futebol carioca. Na ponta-esquerda ou na área técnica, o Velho Lobo escreveu grande parte da carreira no Flamengo, Botafogo, Fluminense, Vasco e Bangu. Após o anúncio de sua morte, na madrugada deste sábado (6), os clubes prestaram homenagens nas redes sociais.

Mario Jorge Lobo Zagallo fez as categorias de base no América, e logo se transferiu para o Flamengo, onde foi tricampeão estadual na década de 50 e conquistou os títulos de 1972 e 2001, como treinador.

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"Nos deixou um herói que moldou a história do futebol brasileiro. Mario Jorge Lobo Zagallo entra para a eternidade como um revolucionário, um pilar histórico do esporte", ressaltou o clube em seu perfil.

Segundo time da carreira, o Botafogo tem Zagallo como um de seus maiores ídolos. O bicampeonato carioca e o primeiro título brasileiro do clube, na década de 60, fez o Velho Lobo ser imortalizado no Estádio Nilton Santos com uma estátua nos tempos de jogados.

"Seu legado no Glorioso e no futebol jamais será esquecido. Descanse em paz, velho lobo!", escreveu.

O Vasco também lembrou das duas passagens de Zagallo como treinador e das três taças conquistadas entre os anos 80 e 90: "O Vasco da Gama se solidariza aos familiares e amigos neste momento de dor e consternação". O Fluminense, que ganhou um campeonato carioca com ele no comando, também prestou homenagens. "Uma das grandes lendas da história do futebol brasileiro e mundial e campeão pelo Tricolor".

Zagallo revezava os trabalhos em clube com a Seleção Brasileira e esteve em uma curta passagem pelo Bangu, em 1988. "O Bangu presta as condolências aos amigos e familiares. O futebol brasileiro está de luto", publicou. O Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também se pronunciou sobre a perda.

Um dos maiores nomes do futebol mundial, o tetracampeão mundial ainda conta com trabalhos na Portuguesa-SP, Al-Hilal e nas seleções do Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes. 

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O Fluminense anunciou na noite desta sexta-feira a contratação do experiente meia Renato Augusto, de 34 anos, que não teve o vínculo renovado com o Corinthians. O reforço chega com moral ao clube carioca, onde foi oficializado como mais um "rei" no estrelado elenco de Fernando Diniz.

"Craque, gênio, referência... REInato Augusto, do Fluminense", oficializou o clube, com um vídeo no qual os jogadores da base deram os adjetivos ao reforço. No fim, o contratado anuncia, já vestido com a camisa do clube: "Renato Augusto, do Fluminense."

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Desde o começo do dia, antes de explodir a notícia da demissão de Fernando Diniz da seleção brasileira, que o clube começou a interagir com o seu treinador. Na abertura do dia, aproveitou a volta de John Kennedy aos treinos para falar que o "Menino Rei" vai defender as cores do clube na seleção brasileira no pré-olímpico.

Logo depois, foi a vez de falar do artilheiro Cano. "Já que postamos do Menino Rei, é bom lembrar do Rei da América", escreveu, antes de questionar: 'tá faltando um Rei ainda?", perguntou.

As interações precisaram de um intervalo de quase três horas por causa do assunto seleção brasileira, mas voltaram no começo da noite com três coroas. Os torcedores começaram a pedir que o clube anunciasse logo a chegada de Renato Augusto. Mas ainda veio um "tenho novidades" e um "oba, oba" que a torcida completou com o "Renato chegou, trazendo a alegria pra galera tricolor."

Renato foi anunciado e chega para auxiliar Ganso na armação das jogadas em temporada na qual o clube terá muitas competições pela frente, a começar pelo Campeonato Carioca e a Recopa sul-americana. Ainda defenderá o título da Libertadores e disputará Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, necessitando de peças de talento.

O torcedor do Zenit ganhou nesta quinta-feira mais dois reforços vindo do futebol brasileiro. O clube de San Petersburgo anunciou as contratações de Nino, ex-zagueiro do Fluminense, o do atacante Pedro, do Corinthians. Eles se juntam aos compatriotas Rodrigão, Du Queiroz, Claudinho, Mantuan e Douglas Santos.

"Nino chega ao Zenit vindo do Fluminense. O zagueiro brasileiro chega com contrato que vai até o fim da temporada 2027/28", anunciou o Zenit em seu site oficial. Para ter um dos destaques do futebol verde e amarelo, o clube desembolsou aproximadamente R$ 26,9 milhões.

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"O zagueiro central ingressou originalmente no Fluminense por empréstimo, mas a mudança rapidamente se tornou definitiva, e ele fez mais de 200 partidas pelo clube, além de marcar 12 gols e dar 5 assistências. Como capitão, ele levou o time à Copa Libertadores em 2023, derrotando o Boca Juniors na final", frisou o Zenit, definindo o reforço.

Ainda destacou suas convocações à seleção brasileira. "Ele fez parte da seleção olímpica brasileira que conquistou o ouro nas Olimpíadas de Tóquio, jogando ao lado dos astros do Zenit, Malcom e Claudinho. Em novembro de 2023 conquistou sua primeira taça internacional pelo país e em dezembro integrou o time do Fluminense que foi vice-campeão diante do Manchester City no Mundial de Clubes da Arábia Saudita. Bem-vindo a São Petersburgo, Nino!"

Pedro já havia sido contratado do Corinthians no meio de 2023, mas somente nesta quinta-feira ocorreu a oficialização por parte dos russos. "Pedro chega ao Zenit vindo do Corinthians. Exercemos nosso direito de compra do jovem brasileiro."

O campeão russo anunciou ainda que a apresentação do atacante ocorrerá no dia 12 de janeiro e que está "muito satisfeito em recebê-lo." O jovem chega inicialmente para ser uma opção ofensiva na equipe. Ela já havia se despedido do Corinthians no fim do ano.

O Brasil continua em jejum nos Mundiais de Clubes. O Fluminense, com um modelo de jogo ímpar, deixou um fio de esperança, mas esbarrou nos melhores time e técnico da atualidade. Na final do torneio, na Arábia Saudita, nesta sexta-feira, a dura realidade do futebol não deixou margens para dúvidas. O Manchester City se impôs do primeiro ao último minuto, física e tecnicamente, e ergueu seu primeiro troféu mundial com uma goleada por 4 a 0, comandadas por Julián Álvarez e Phil Foden.

Esse é o quinto título mundial conquistado por uma equipe da Inglaterra. Manchester United (1999 e 2008), Liverpool (2019) e Chelsea (2021) já contavam com o troféu em sua galeria. O técnico Pep Guardiola faturou seu quarto Mundial de Clubes. O catalão já havia sido campeão duas vezes com o Barcelona (2009 e 2011) e uma com o alemão Bayern de Munique (2013).

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Em campo, o City não sentiu falta dos desfalques de Erling Haaland e Kevin de Bruyne. Já o Fluminense não conseguiu sustentar a expectativa criada sobre seu futebol. A distância entre os clubes inglês e o brasileiro se refletiu no placar.

O último time do País a ser campeão mundial foi o Corinthians, em 2012. Desde então, Atlético-MG, Palmeiras e Flamengo falharam em chegar à decisão. Grêmio e novamente os conjuntos alviverde e rubro-negro conseguiram disputar com os europeus o título na final, mas apenas os palmeirenses marcaram um gol. Na era dos Mundiais da Fifa, apenas Santos e Fluminense, entre os brasileiros, foram goleados na decisão.

Quando o apito inicial soou, não houve muito tempo para o sonho tricolor continuar vivo. Marcelo errou na saída de bola, Aké acertou um belo chute, Fábio desviou, a bola bateu na trave e sobrou para Julián Álvarez, que escorou para o gol aos 40 segundos de jogo. Foi o gol mais rápido da história das finais dos Mundiais de Clubes da Fifa.

O Manchester City usou como protocolo a pressão na saída de bola tricolor para forçar erros. Essa atitude dos ingleses contra o time de Diniz lembrou a forma como clubes grandes paulistas se articulavam para se aproveitar dessa saída de bola arriscada do Audax, equipe em que o treinador brasileiro despontou para o futebol.

O Fluminense também tentava recuperar a bola no seu campo de ataque. Em um erro de Ederson, foi cometido pênalti sobre Cano, mas a tecnologia flagrou impedimento. Aos poucos, o time das Laranjeiras ficou mais com a bola no pé e se encontrou na partida.

O City buscou cadenciar o jogo com toques lentos na intermediária ofensiva. Com paciência, encontrou espaço na lateral esquerda da grande área. Aos 27, Rodri tocou para Foden, que finalizou rasteiro, o zagueiro Nino tentou cortar, mas acabou direcionando a bola à sua própria meta.

O placar adverso tirou o ânimo do Fluminense. As chances, que eram escassas, cessaram por completo. Em contrapartida, o City manteve sua pressão e quando ficava com a bola em seus pés fazia seus típicos toques laterais, nada arriscados, à espreita de alguma falha na marcação tricolor.

Na volta do intervalo, o City continuou como dono do jogo e criando muitos problemas para o Fluminense. Diniz não encontrou soluções para levar perigo. O time tricolor ficou entregue em campo. A superioridade técnica fez muita diferença, mas animicamente a equipe das Laranjeiras ficou devendo.

Aos 27 do segundo tempo, a zaga do Fluminense cochilou, Álvarez foi veloz para chegar à linha de fundo e cruzar na medida para Foden marcar o terceiro. Apesar da falta de ímpeto do City, havia clara sensação de que a qualquer momento poderia ampliar o marcador. A entrada de John Kennedy deixou a defesa do time inglês atordoada, mas foi incapaz de vazá-la. Ainda deu tempo de Álvarez fazer mais um, aos 43. Matheus Nunes deixou o argentino em ótima situação na área e ele não perdoou.

FICHA TÉCNICA

MANCHESTER CITY x FLUMINENSE

MANCHESTER CITY - Ederson; Walker, Stones (Gvardiol), Rúben Dias e Aké (Oscar Bobb); Rico Lewis (Kovacic), Rodri (Akanji) e Bernardo Silva; Phil Foden (Matheus Nunes), Grealish e Julián Álvarez. Técnico: Pep Guardiola.

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier, Nino (Marlon), Felipe Melo (Alexsander) e Marcelo (Diogo Barbosa); André, Martinelli e Ganso (Lima); Arias, Keno (John Kennedy) e Cano. Técnico: Fernando Diniz.

GOLS - Julián Álvarez, aos 49 segundos, e Nino (contra) aos 27 minutos do 1º tempo; Foden, aos 27, e Julián Álarez, aos 43 do segundo.

ÁRBITRO - Szymon Marciniak (POL).

CARTÕES AMARELOS - Marcelo, John Kennedy e Alexsander (Fluminense).

PÚBLICO - 52.601 torcedores.

RENDA - Não divulgada.

LOCAL - Estádio King Abdullah, em Jeddah, na Arábia Saudita.

Em busca do tão sonhado título do Mundial de Clubes da Fifa, o Fluminense enfrenta o Manchester City, vencedor da Liga dos Campeões da Europa, nesta sexta-feira, às 15h (horário de Brasília), no estádio Rei Abdullah, em Jeddah, na Arábia Saudita. Em caso de empate no tempo normal, o campeão inédito pode sair da prorrogação de 30 minutos, com dois tempos de 15, ou das cobranças de pênaltis.

Para chegar à decisão, na semifinal o Fluminense venceu o Al Ahly, do Egito, por 2 a 0, com gols de Arias, de pênalti, e John Kennedy. Os egípcios tinham despachado por 3 a 1 o Al-Ittihad, da estrela francesa Karim Benzema. Já o Manchester City avançou à decisão com um triunfo por 3 a 0 na semifinal sobre o Urawa Reds Diamonds, do Japão. O time japonês havia passado pelo Auckland City, da Nova Zelândia.

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O Fluminense conta com a experiência de Marcelo, tetracampeão do mundo com o Real Madrid, para conquistar um título único para a sua galeria de troféus logo em sua primeira aparição. Esta também é a primeira vez que o Manchester City disputa o torneio, nem sempre tão valorizado pelos clubes europeus.

Um time sul-americano não é campeão desde 2012, quando o Corinthians foi à decisão e venceu o Chelsea, por 1 a 0, com gol de Paolo Guerrero. Neste período, o Brasil chegou ao Mundial em seis oportunidades, sendo que em três acabou eliminado na semifinal, com Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG. Nas outras três, perdeu na final, com Palmeiras, Flamengo e Grêmio.

Para este duelo histórico, o técnico Fernando Diniz vai com força máxima. Após fazer um grande jogo contra o Al Ahly, o volante Martinelli continuará entre os titulares, assim como Felipe Melo, que fará a dupla defensiva com Nino.

Herói do título da Libertadores e autor de um dos gols sobre o Al Ahly, o atacante John Kennedy continuará como opção no banco de reservas. Ele é uma espécie de amuleto de Fernando Diniz para jogos decisivos.

"Para a gente, é um grande desafio. Trabalhamos muito para essa partida. Desde que eu cheguei no Fluminense sonhamos com isso. Desde que me conheço, sonho com isso. Não consegui como jogador, mas estou conseguindo participar da decisão do título mundial como treinador", disse o treinador, que resumiu o que espera na decisão: "Eles têm grandes jogadores, mas nós estamos preparados e temos o direito de sonhar".

O atual técnico da seleção brasileira reafirmou na sua última entrevista coletiva que não vai abrir mão do seu estilo de jogo. "Muita gente acha que a gente só joga para frente, mas nós também estamos marcando muito. Todos sabem que gosto do estilo brasileiro, de jogar com a bola nos pés e para frente".

Do outro lado, o espanhol Pep Guardiola não terá duas de suas principais estrelas: o meia belga De Bruyne e o atacante Haaland, o artilheiro norueguês. Eles foram para a Arábia Saudita, mas acabaram cortados, assim como o atacante Doku, que vinha sendo opção entre os suplentes. O clube inglês é uma verdadeira seleção mundial. Dos 23 jogadores inscritos, 17 deles participam da Copa do Mundo do Catar, no ano passado.

A expectativa é que o Manchester City seja escalado praticamente com os mesmos jogadores que estrearam com uma fácil vitória. A única mudança deve ser defensiva com a entrada do zagueiro Rúben Dias no lugar de Akanji. Mas o que não falta é respeito com o time brasileiro, a começar pelo seu técnico.

"Conheço exatamente o talento e a qualidade do Fluminense. Sabemos, então, o que significa o Mundial para os times sul-americanos. Será uma final dura. E viemos por isso. Conheço meus jogadores e os respeito pelo que fazem, é muito boa a forma como jogam. Teremos um jogo atípico, contra um estilo no qual nunca enfrentamos, mas vamos fazer o possível para vencer", prometeu Guardiola, apontado como um dos melhores do mundo na atualidade.

"O jogo mais importante da minha vida", foi assim que Fernando Diniz traduziu o sentimento de disputar o Mundial de Clubes como técnico do Fluminense. O time tricolor enfrenta o Manchester City, na decisão do torneio, nesta sexta-feira, às 15h (horário de Brasília), no estádio King Abdullah, em Jeddah, na Arábia Saudita. O treinador ainda mostrou confiança e vê um sonho possível de ser realizado.

"É o jogo mais importante da minha vida. O próximo jogo sempre é o mais importante. Também coincide de ser o jogo, historicamente, mais singular. Decisão de título mundial. Contra um dos melhores times da história do futebol mundial e um dos maiores treinadores. Para a gente, é um grande desafio. Trabalhamos muito para essa partida. Desde que eu cheguei no Fluminense, sonhamos com isso. Desde que me conheço, sonho com isso. Não consegui como jogador, mas estou conseguindo participar da decisão do título mundial como treinador", disse Fernando Diniz.

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Apesar da confiança, o treinador foi realista e ressaltou que o Manchester City é o melhor time do mundo, não à toa é o atual campeão da Liga dos Campeões da Europa e do Campeonato Inglês.

"Quando a gente vai jogar futebol, a primeira coisa que você tem que ter é confiança de que você pode vencer. Sempre entrei com a intenção de vencer o jogo. O Fluminense vai fazer o máximo possível para vencer. Vamos enfrentar o melhor time do mundo, mas isso não nos impede de sonhar e fazer o nosso melhor. O que vamos fazer amanhã é ser o melhor possível", afirmou.

Sobre o estilo de jogo do Fluminense, que chegou a ser criticado até mesmo por Renato Gaúcho, Diniz garantiu que o padrão da vitória sobre o Al Ahly, do Egito, será mantido, assim como foi durante toda a temporada.

"Nosso estilo de jogo vai ser mantido, só vamos corrigir para não errarmos como contra o Al Ahly. O campo de treinamento é muito diferente do estádio. A grama está muito mais baixa no estádio. Muito molhado. Sentimos muita essa adaptação. Tivemos nervosismo e também erramos por conta da adaptação do campo. Parece os campos de grama sintética do Brasil. Isso muda o aspecto do jogo", disse.

Diniz prometeu fazer o possível para levar um time brasileiro de volta ao topo do mundo, o que não acontece desde 2012, quando o Corinthians derrotou o Chelsea.

"O Fluminense vai jogar como um time que acredita nos seus valores e acredita que as coisas são possíveis. Não há uma receita para a gente ganhar. Vamos fazer o que temos de melhor. Não vamos fugir das nossas características. Nos preparamos muito. A gente assiste eles a muito tempo, mapeamos, vamos estudar. É um time muito completo, muito bem treinado. Vamos procurar fazer o nosso melhor com bastante humildade, ser inteligente no jogo e ter coragem para fazer o que costumeiramente fazemos", afirmou.

Ele ainda tratou de colocar como "falta de respeito" a publicação do diário The Telegraph, da Inglaterra, que comparou o Fluminense a um time de aposentados, por ter no elenco jogadores veteranos, como Felipe Melo, Fábio e Marcelo.

"Não é o resultado do jogo que define o que está errado ou não. Se o City ganhar da gente, o cara tem razão? Não, porque é uma falta de respeito. Isso é uma coisa que temos que aprender. Como muita gente no Brasil torceu para que esse time fosse de aposentado. Amanhã, pode ganhar, perder ou empatar. Mas esse cara nunca está certo. Não vamos jogar para responder, vamos jogar por uma declaração muito maio", concluiu.

Não é sempre que um time brasileiro enfrenta um gigante da Europa, como vai acontecer com o Fluminense diante do Manchester City na final do Mundial de Clubes, nesta sexta. Diante da possibilidade de conhecer astros do futebol europeu, familiares de jogadores da equipe carioca tiveram uma decepção. Segundo as mulheres do meia Ganso e do lateral Samuel Xavier, que acompanham o time na Arábia Saudita, o atacante do City Haaland negou tirar fotos com os filhos dos jogadores do Fluminense.

Em um vídeo, o norueguês foi filmado passeando em um shopping de Jeddah, sede do Mundial de Clubes na Arábia Saudita. As imagens também mostram crianças correndo atrás de Haaland. No Instagram, a mulher de Samuel Xavier, Karina Xavier, publicou uma foto do atacante de costas e escreveu que o jogador do City não olhou sequer para os pequenos fãs.

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A postagem foi compartilhada pela mulher de Paulo Henrique Ganso, Giovanna Costi. Em outra publicação, Giovanna respondeu a um seguidor em lamento pela decepção. "Foi horrível. Henrico (filho dela e de Ganso) está horrorizado! Era fã dele! Não quer nem falar no nome agora... Tinham apenas seis crianças, não puderam se aproximar, nem um tchau de longe. Fingiu que não existiam", indignou-se a brasileira.

O caso logo virou piada na internet. Uma postagem relembrou até mesmo uma foto do ensaio de gravidez de Giovanna e Ganso, em 2017. Na foto, o jogador posou como se a barriga da mulher fosse uma bola de futebol. A gravidez era de Henrico, hoje com seis anos, mencionado no comentário de Giovanna. Outro meme colocava Haaland como torcedor do Vasco, rival do Flu.

NORUEGUÊS ESTÁ FORA DO MUNDIAL

Manchester City e Fluminense decidem o título do Mundial de Clubes nesta sexta-feira, no estádio King Abdullah Sports City, em Jidá, às 15h30 (horário de Brasília). Ainda antes da semifinal, contra o Urawa Reds, o time inglês fez mudanças entre os jogadores inscritos na competição devido a lesões. De Bruyne, Haaland e Doku deram lugar ao zagueiro Max Alleyne, de 18 anos, o meio-campista Micah Hamilton, de 20, e o volante Mahamadou Susoho, também de 18.

Ainda assim, o trio viajou e continua na Arábia Saudita, acompanhando o restante do elenco. Haaland até voltou a treinar, mas, mesmo que tenha condições de jogo, não pode entrar em campo contra o Fluminense, por ter sido removido da lista de inscritos do torneio.

Felipe Melo esteve na coletiva de imprensa nesta quinta-feira, um dia antes da decisão do Mundial de Clubes entre Fluminense e Manchester City, marcado para as 15h (horário de Brasília), no King Abdullah, em Jeddah, na Arábia Saudita, e falou sobre a expectativa da equipe para o duelo considerado por Fernando Diniz como "o mais importante de sua vida". Com seu jeito irreverente de sempre, o volante, que vem sendo utilizado na defesa, ironizou a publicação do diário The Telefraph, da Inglaterra, que chamou o Flu de "time de aposentados".

"Eu nunca tinha escutado falar desse jornal. Talvez seja porque eu não tenha jogado na Inglaterra ou porque talvez não seja o maior jornal da Inglaterra. Foram inteligentes, é uma forma de chamar o público. As redes sociais vêm muitas vezes para dar voz a idiota. Da mesma forma que tem jovens atuando com figurões, assim também tem atletas da minha idade que conseguem atuar melhor que garotos. Eu jogo porque sou disciplinado, profissional e amo o futebol. Tem gente que vai usar da inteligência para falar de coisas construtivas e outras coisas idiotas como foi o caso do jornal", afirmou.

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Para o volante, o título do Mundial não é impossível. "Eu penso que para Deus nada é impossível. Era impossível o Fluminense vencer a Libertadores e com muito trabalho e humildade chegamos lá. Era impossível estar na final e estamos na final. Tudo é possível ao que crê", disse.

Felipe Melo ressaltou também que a preparação para o duelo contra o Manchester City está sendo realizada desde a chegada do treinador no Fluminense. segundo o jogador, o primeiro discurso do comandante foi sobre conquistar o título mundial.

"A gente está treinando muito e vamos fazer o que treinamos. Na apresentação do Diniz aos jogadores, a primeira coisa que ele falou é: "a gente vai trabalhar para ser campeão do mundo". Trabalhamos para esse momento desde a chegada do Fernando. Em todos os treinos e jogos, a gente mentalizou que poderia estar aqui e estamos. Os treinamentos são intensos, fechando as linhas, saindo com bola curta ou longa", afirmou.

Por fim, Felipe Melo minimizou os desfalques do Manchester City, que não contará com craque como De Bruyne e Haaland, ambos lesionados. "Não vão jogar Haaland, De Bruyne e também o Doku que é um atleta de qualidade. É um time muito bem treinado e tecnicamente tem jogadores que fazem diferença. Não podemos permitir os erros que tivemos no último jogo. São atletas que se tiver um erro, matam um jogo, por isso estão no Manchester. É uma seleção do mundo, por isso estão há cinco anos brigando no topo. Vamos trabalhar, jogar, se feliz e aproveitar esse momento. Vamos ver o que Deus quer", afirmou.

Para chegar na decisão, o Fluminense precisou passar pelo Al Ahly com uma vitória por 2 a 0. O time egípcio, o segundo que mais esteve no Mundial, havia despachado o Al-Ittihad, time de Karim Benzema e companhia.

Às vésperas da final do mundial de clubes, marcada para a próxima sexta-feira (22), o jornal inglês Telegraph alfinetou o Fluminense, que representa o Brasil na competição. Em um artigo opinativo, o veículo destacou que a escalação do time carioca tem uma escalação mais adequada ao “Soccer Aid”, torneio disputado por ex-jogadores.

"Em sua primeira final de Mundial de Clubes, o Manchester City enfrenta um adversário improvável ao título: um time brasileiro com sete veteranos do futebol”, fala o início do texto publicado no The Telegraph, assinado pelo jornalista Sam Wallace.

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 “O Fluminense, de Fernando Diniz, que tem abordagem baseada na posse de bola de Pep Guardiola, precisa agora decidir se seguirá esta crença na final, contra o time mais formidável do futebol mundial”, conclui Sam.

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Ao todo, o Flu tem sete jogadores acima da casa dos 30 anos. São eles: o goleiro Fábio (43 anos), Felipe Melo (40), Marcelo (35), Germnán Cano (35) Paulo Henrique Ganso e Keno (34) e Samuel Xavier (33). Já o City tem apenas dois atletas que podem ser considerados veteranos: o lateral-direito Walker (33) e Ederson (30).

O time carioca chega à decisão após vencer o Al-Ahly em umas das semifinais, anotando 2 x 0. Já os ingleses não tomaram conhecimento do Urawa Reds-JAP e, sem dificuldades, fizeram 3 x 0 no placar.

 

Fluminense e Manchester City vão decidir, às 15 horas de sexta-feira, qual dos dois será campeão inédito do Mundial de Clubes. Após o time brasileiro garantir vaga na final ao bater o Al-Ahly por 2 a 0, na segunda, a equipe comandada por Pep Guardiola alcançou a classificação para a decisão com uma vitória por 3 a 0 sobre o Urawa Reds, do Japão, em duelo disputado nesta terça, no Estádio King Abdullah, em Jeddah, na Arábia Saudita.

Para Guardiola, o desafio frente aos tricolores de Fernando Diniz representará a busca pelo tetracampeonato mundial e pelo fim de um período de 10 anos sem levantar a taça da competição. A última conquista foi em 2013, com o Bayern de Munique. Antes disso, foi campeão duas vezes com o Barcelona, em 2009 e 2011. O City está disputando o torneio de clubes da Fifa pela primeira vez, depois de vencer sua primeira Liga dos Campeões, assim como o Fluminense fez com a Libertadores.

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Pouco antes do início da partida desta terça, o sistema de inscrições da Fifa publicou três trocas na lista do City. Lesionados, De Bruyne, Haaland e Doku até viajaram para a Arábia Saudita, mas não se recuperaram a tempo de disputar o Mundial e foram substituídos pelo zagueiro Max Alleyne, de 18 anos, o meio-campista Micah Hamilton, de 20, e o volante Mahamadou Susoho, também de 18.

As presenças de De Bruyne e Doku no torneio eram menos prováveis, já que eles se recuperam de lesões musculares. Existia, contudo, alguma expectativa em torno da participação de Haaland. Desfalque desde o dia 6 de dezembro, o fenômeno norueguês vem sofrendo com um estresse ósseo no pé. Restou a ele ficar no banco de reservas do King Abdullah, assim como de Bruyne e Doku.

Sem seu principal artilheiro, Guardiola tinha a opção de escalar o argentino Julián Álvarez como referência no ataque, mas preferiu jogar sem centroavante. A formação foi confrontada por um Urawa Reds completamente dedicado a se defender, com a maioria de seus jogadores focados em proteger a área. Assim, foi difícil para o time inglês invadir, tanto que a maioria das finalizações foram arremates de longe.

A melhor chance criada dentro da área veio aos 30 minutos, no momento em que Matheus Nunes se livrou do marcador, pela direita, e bateu para o goleiro Nishikawa fazer uma ótima defesa. Pouco depois, Foden também exigiu boa intervenção do goleiro japonês, que só foi superado pelo zagueiro Hoibraaten, de seu próprio time, responsável por um gol contra após tentar interceptar um cruzamento de Nunes e colocar a bola na rede do Urawa.

No segundo tempo, o City não teve de esperar tanto tempo para balançar a rede e logo começou a construir o placar mais elástico que se esperava desde o início. Com apenas seis minutos de bola rolando, Kovacic recebeu ótima enfiada de Walker e tocou na saída do goleiro para marcar o segundo gol britânico.

Daí para o terceiro gol, passaram-se pouco mais de seis minutos. O autor foi Bernardo Silva que bateu após rebote e contou com um desvio para vencer Nishikawa. Depois disso, era como se a partida já tivesse acabado, pois em nenhum momento o Urawa esboçou a reação, nem mesmo com o apoio incondicional demonstrado por sua inabalável torcida, que deu um show à parte e cantou o tempo inteiro.

Ídolo do Fluminense aos 21 anos, John Kennedy marcou o segundo gol do time na vitória sobre o Al Ahly por 2 a 0, nas semifinais do Mundial de Clubes da Fifa, na segunda-feira. O atacante já havia sido o herói do título da Copa Libertadores em novembro, contra o Fluminense, além de marcar em todas as fases da competição, da etapa de grupos à decisão. Nas comemorações, um gesto do jogador ganhou as redes e os torcedores mirins: após cada gol, ele corre em direção à torcida com "garras de urso".

Desde que foi lançado ao futebol profissional - o jogador foi revelado pela base do Fluminense, em Xerém -, Kennedy comemora dessa forma. A ação gerou uma idolatria das crianças, que o imitam nas brincadeiras e nas arquibancadas do Maracanã, e é utilizada pelo Fluminense em ações de marketing. Nesta semana, a Braziline, licenciada oficial do clube do Rio de Janeiro, lançou camisa com o autógrafo do craque. A "Tropa do Urso", como é chamada carinhosamente pelos torcedores.

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No entanto, sobre a origem da comemoração, o próprio John Kennedy já deu versões diferentes sobre o assunto. Em 2021, após estrear pela primeira vez como titular em um clássico com o Flamengo e marcar dois gols, ele afirmou que a comemoração surgiu nas categorias de base do Fluminense, em Xerém. "Falavam muito de 'fome de gol, fome de gol' na base. O urso é um animal grande, que tem muita fome, então peguei um pouco disso", afirmou, em entrevista à FluTV, após vitória por 3 a 1.

Dois anos depois, em 2023, mudou ligeiramente de versão. Dessa vez, afirmou que a origem das garras partiu de seu empresário. A ideia era criar uma comemoração imponente, que o evidenciasse como atleta e o diferenciasse dos demais.

"Eu nunca imaginei que ia pegar tanto. A comemoração nem foi invenção minha, nem pensei que seria imitada. Meu empresário disse que tinha de ter uma comemoração que ia pegar com o povo, não tinha ideia (de qual fazer) e me inspirei na do Cristiano Ronaldo. Parece um urso e pegou. Não tenho palavras para dizer como é ver uma criança imitando", afirmou ao GE. Desde 2021, ele é agenciado por Giuliano Bertolucci.

A comemoração de CR7, citada por Cristiano Ronaldo na comemoração, aconteceu no início da passagem do atacante pelo Real Madrid. Na temporada 2011/2012, na semifinal da Liga dos Campeões, o camisa 7 marcou dois gols na vitória por 2 a 1. No segundo, comemorou da forma que Kennedy usa como inspiração em seus jogos pelo Fluminense. O Real Madrid foi eliminado nos pênaltis, com Ronaldo desperdiçando uma das cobranças.

A partida contra o Bayern de Munique não foi a primeira vez que Cristiano Ronaldo comemorou dessa forma, mas por se tratar de uma semifinal de Liga dos Campeões é uma das mais emblemáticas. Ele repetiu a celebração em partidas pelo Campeonato Espanhol e por Portugal.

Após a classificação do Fluminense para a final do Mundial de Clubes da Fifa, na Arábia Saudita, o narrador Galvão Bueno usou as redes sociais para analisar o desafio que o time das Laranjeiras terá pela frente na decisão, cujo adversário será definido nesta terça-feira (19), às 15h, em duelo entre o inglês Manchester City e o japonês Urawa Red Diamonds.

Galvão se mostrou otimista sobre a possibilidade de o Fluminense conquistar o título inédito para a sua sala de troféus. De acordo com o narrador, o time de Fernando Diniz não pode mudar sua forma de jogar caso encare o Manchester City, de Pep Guardiola.

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"Dá para ganhar o título mundial? Dá! Se o Fluminense jogar como Fluminense. Não pode ser como nos últimos títulos mundiais, do São Paulo contra o Liverpool, do Inter contra o Barcelona e do Corinthians contra o Chelsea, que jogaram trancados, fechados e por uma bola", alertou Galvão.

Para o narrador, apesar de São Paulo, Internacional e Corinthians terem se sagrado campeões mundiais, o melhor exemplo é do Flamengo, que foi vice em 2019, ao sair derrotado na decisão pelo inglês Liverpool, por 1 a 0.

"O Fluminense não pode jogar trancado atrás. Esse não é o Fluminense. O Fluminense tem de jogar bola. Como o Flamengo contra o Liverpool, que perdeu por 1 a 0 na prorrogação, mas podia ter ganhado o jogo. Estou achando até que vai dar (para o Fluminense ser campeão)", afirmou Galvão.

O narrador aproveitou para também elogiar o técnico Fernando Diniz, apesar das críticas recorrentes que fez à atuação da seleção brasileira sob o comando do treinador do Fluminense nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá.

"No segundo tempo, o Fluminense foi muito mais o Fluminense do Diniz, ficando com posse de bola e movimentação. O trabalho do Diniz no Fluminense é espetacular. Mas por que não é na seleção brasileira? Porque ele não tem tempo de treinar e fazer o time se acostumar a jogar com o futebol autoral dele", disse Galvão.

O Fluminense fará a final do Mundial de Clubes na próxima sexta-feira, às 15h, e fica atento ao desenrolar da semifinal desta terça, em que o City, campeão europeu, é amplamente favorito. A decisão será novamente no King Abdullah Sports City, em Jeddah.

O Fluminense superou o clima hostil do estádio King Abdullah, em Jeddah, onde a torcida adversária era maioria, e manteve vivo o sonho de conquistar o Mundial de Clubes ao vencer o Al-Ahly, do Egito, por 2 a 0, nesta segunda-feira. Diante de um público de quase 35 mil pessoas, entre elas tricolores que enfrentaram os valores altíssimos de viagem e ingresso, o time comandado por Fernando Diniz se colocou na decisão graças a um pênalti convertido por Jhon Arias e a um chute preciso de John Kennedy, o herói da Libertadores, aos 45 do segundo tempo.

A expectativa é a de decidir o título de campeão do mundo com o Manchester City de Pep Guardiola, que joga contra o Urawa Reds, do Japão, às 15 horas, também no King Abdullah, para definir o outro classificado para a grande decisão, marcada para as 15 horas de sexta-feira. O time inglês está disputando o torneio pela primeira vez na história, depois de vencer sua primeira Liga dos Campeões, assim como ocorreu com o Fluminense e a Libertadores deste ano. O Urawa está em sua terceira participação, mas nunca chegou à final.

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No jogo desta segunda, o time carioca enfrentou o segundo time que mais disputou Mundiais na história. Conhecido como "Real Madrid da África", o Al-Ahly também nunca foi finalista, mas estava em sua nona edição do campeonato. Além disso, chegou ao duelo em alta após bater um Al-Ittihad financiado pelo governo da Arábia Saudita e com nomes como Benzema e Kanté em seu elenco.

O Fluminense começou o jogo em desacordo com uma de suas principais características e deixou a bola no pé dos adversários. Mesmo assim, enquanto a partida ainda apresentava tal configuração, conseguiu colocar uma bola na trave com Jhon Arias, após cruzamento de Keno. Passados os primeiros 15 minutos de jogo, o time de Diniz começou a controlar a posse, o que não significa que estava controlando o jogo.

Quando tomava a bola, o Al-Ahly mostrava muita competência para construir em velocidade, especialmente nas investidas pela direita realizadas por El Sahat, eventualmente equivocado na hora de tomar decisões, para a sorte da equipe brasileira. Houve um momento de pressão, perto dos 20 minutos transcorridos, em que os egípcios invadiram a área com perigo, primeiro parando em um carrinho preciso de Felipe Melo e depois falhando em finalizar uma bola viva que passou por três jogadores de ataque na área.

Ao colocar em prática sua paciente troca de passes, o Fluminense provocava vaias nas arquibancadas, ocupadas majoritariamente por apoiadores do time do Egito. Embora tenha conseguido criar mais lances de perigo, como uma nova bola na trave após finalização de Arias, não chegou a ter longos períodos de domínio e passou sufoco na defesa. Não fosse uma excelente defesa à queima-roupa de Fábio, para interceptar cabeceio Kahraba, iria ao intervalo em desvantagem.

O início do segundo tempo mostrou um Fluminense mais confortável. Com Ganso mais participativo, o time carioca encaixou seu jogo mais cadenciado, envolvendo o Al-Ahly com a constante movimentação dos jogadores. Dessa forma, levou algum perigo com conclusões de Arias, Cano e Marcelo, mas viu o adversário ser mais perigoso ainda em um contra-ataque, encerrado com mais uma boa defesa de Fábio, dessa vez para parar El Shahat.

Apesar disso, os tricolores continuaram melhores e contaram com a soma da experiência de Marcelo à frieza de Jhon Arias para abrir o placar. Aos 21 minutos, o lateral-esquerdo entrou na área pelo canto, jogou a bola entre as pernas do marcador e foi derrubado. O árbitro marcou pênalti e o meia colombiano bateu com muita qualidade e precisão, sem chances para o goleiro El Shenawy.

O Fluminense levou alguns sustos e teve chance de ampliar com Cano, mas o gol decisivo coube mais uma vez a John Kennedy, autor do gol do título da Libertadores contra o Boca Juniors. Aos 44 minutos, ele recebeu a bola de Martinelli, de frente para o gol, e bateu colocado no canto direito do goleiro para classificar o Fluminense para a final.

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 2 X 0 AL-AHLY

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier (Guga), Nino, Felipe Melo (Marlon) e Marcelo (Diogo Barbosa); André, Martinelli e Ganso (Lima); Jhon Arias, Germán Cano e Keno (John Kennedy). Técnico: Fernando Diniz.

AL-AHLY - El-Shenawy; Hany, Ibrahim, Abdelmonem e Maâloul; Marwan (El Solia), Akram Tawfik (Afsha) e Emam Ashour (Rabia); Percy Tau (Taher Mohamed), El Shahat e Kahraba (Fouad). Técnico: Marcel Koller.

GOL - Jhon Arias, aos 25, e John Kennedy, aos 44 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Szymon Marciniak (Polônia).

CARTÕES AMARELOS - Matinelli, Abdelmonem

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 34.986

LOCAL - Estádio Rei Abbdullah, em Jedá, na Arábia Saudita.

Quando 35 mil torcedores ocupam as arquibancadas do Maracanã, o que se imagina é que dali a alguns minutos o principal estádio brasileiro sediará alguma partida importante ou o show de um artista renomado. Em 10 de março deste ano, contudo, aquela multidão tomou metade do estádio para ver a "simples" apresentação de um jogador: Marcelo. Lateral revelado pelo Fluminense e que se tornou um dos melhores do mundo ao longo de 15 anos de carreira no Real Madrid, ele voltou ao País como grande contratação da equipe. Desde então, ajudou a ganhar um título estadual, uma Copa Libertadores e, a partir desta segunda, tentará levar o tricolor carioca à conquista do Mundial. A semifinal será contra o Al-Ahly, do Egito, que eliminou o Al-Ittihad, da Arábia Saudita.

Marcelo é o jogador mais conhecido do Fluminense pelo favorito Manchester City. Ele e o treinador Pep Guardiola nunca se enfrentaram na Espanha. Quando o lateral chegou em 2007 ao Real Madrid, Pep encerrava sua carreira dentro de campo. Mas, em 2016, prestes a assumir o City e já um dos mais badalados técnicos do mundo, Guardiola pediu a contratação de Marcelo junto ao clube madrilenho na condição, como divulgou a imprensa espanhola na época, de o melhor lateral do planeta.

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O longo período na Europa e a vaga de titular na seleção brasileira em duas Copas do Mundo (2014 e 2018) deram a Marcelo um status bem acima da média para o padrão do futebol jogado no Brasil. Em seu retorno, no entanto, houve quem duvidasse de quanto ele ainda poderia entregar ao Fluminense. Problemas musculares no início do ano deram armas aos mais céticos. Um golaço na goleada por 4 a 1 na final do Campeonato Carioca e a importância dele na campanha da Libertadores, porém, encerraram qualquer discussão.

Marcelo não é mais uma primazia na marcação - e, quando cansa no segundo tempo, chega até mesmo a mostrar certa displicência nesse quesito. Só que sua visão de jogo e batida diferenciada na bola fazem dele figura importantíssima para o ataque do time de Fernando Diniz. Ele deu sorte também de ter no comando do time que o revelou um treinador que pensa diferente, sem os padrões do futebol tradicional. Há jogos em que Marcelo anda no gramado, e nem sempre pela esquerda.

A condição de ídolo que ele já carregava foi renovada ao longo desta sua primeira temporada no Fluminense após a Europa, principalmente depois do título da Libertadores no Maracanã. A conquista inédita aumentou sua galeria de troféus, que inclui cinco taças da Liga dos Campeões. Ainda assim, Marcelo diz que ter ajudado o Flu na conquista da América não paga a "dívida" que ele diz ter com o clube que o formou. Foi a primeira Libertadores do Flu.

"Nem três ou quatro Libertadores vão pagar o que o clube fez por mim. Na época em que eu não tinha nada, o Fluminense me deu tudo. Igual meu avô fez por mim, sem saber o que vai acontecer e sem querer nada em troca", afirmou o lateral em entrevista ao podcast Papo de Guerreiro. "Ganhar uma Libertadores com o Fluminense não paga o que vivi lá atrás, quando tinha 15 anos. É uma dívida meio que eterna, e eu gosto disso. É gratidão."

VOLTA ÀS ORIGENS INCLUI CLUBE, LOCAL DE MORADIA E ESCOLA ONDE ESTUDOU

Quando decidiu voltar ao Rio no começo deste ano, Marcelo quis o pacote completo. Não bastava apenas jogar no Fluminense, era preciso voltar, de fato, para suas raízes, suas origens. Em vez dos condomínios da zona oeste e das praias da Barra da Tijuca, local preferido dos boleiros que atuam em times da cidade, Marcelo optou pela zona sul. A área é igualmente nobre e possui as praias mais famosas da cidade, como Copacabana, Ipanema e Leblon, mas o jogador não mora na região mais badalada do Rio. O local escolhido foi o bairro do Catete, que nem tem praia, diga-se.

"Eu tento ser uma pessoa normal, e quando saio da minha área, não estou sendo eu. Quando vim para o Brasil, eu disse 'cara, eu tenho apartamento no Rio de Janeiro, é onde eu nasci, onde fui criado, é onde jogo bola com meu filho no Aterro (do Flamengo), onde vou passear com meu cachorro'. Se eu for pra Barra, não é a mesma coisa", afirmou.

No início do mês, ele foi junto com a mulher e um dos filhos à escola Municipal Presidente Arthur da Costa e Silva, em Botafogo, para receber uma homenagem. Marcelo estudou na instituição por três anos e, agora, dá nome à quadra poliesportiva recém-inaugurada. "Estamos muito felizes. Receber uma homenagem dessas no colégio onde fui criado, onde estudei a infância, com meu filho e minha mulher vendo tudo isso, não tem preço. Cada dia que passa é um desafio, uma alegria, e a gente encara a vida com essa alegria", declarou na ocasião.

O retorno às raízes, claro, também tem a ver com a perspectiva do fim da carreira como jogador. Aos 35 anos, o lateral chegou naquela fase em que tudo pode acontecer - alguns atletas se aposentam antes disso, enquanto outros levam a carreira por mais alguns anos. No Fluminense, Marcelo tem contrato até o fim de 2024, com possibilidade de renovação por mais um ano. Sobre o futuro, o lateral procura não olhar muito adiante. "Estou pensando no momento em focar no Mundial", resume.

Nesta segunda-feira, ele será o jogador a ser observado pelos rivais. Se o Flu passar, a chance de rever amigos da Europa e o treinador Pep Guardiola são gigantescas. É tudo o que Marcelo deseja. Daí para frente, ele prefere esperar para ver.

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