Diego Souza: 'Marasmo não pode prevalecer'

Meia revela desconforto com ausência da torcida, mas procura minimizar ‘desfalque’ e chama a atenção sobre ação criminosa das organizadas

por Fernando Sposito qui, 19/11/2015 - 17:20
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Jogo contra Atlético-PR será o segundo da carreira de Diego Souza com portões fechados Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por conta de briga protagonizada pela Torcida Jovem, em jogo com o Coritiba, em setembro, o Sport enfrentará o Atlético-PR de portões fechados, neste domingo (22), às 19h30, na Ilha do Retiro. Acostumado a receber forte apoio da torcida rubro-negra, o meia Diego Souza afirmou que será apenas a segunda vez em sua carreira que atuará ‘no silêncio’, e tratou de incentivar seus companheiros a manter a empolgação dentro de campo, mesmo sem as vibrações das arquibancadas.

“Esse é um momento ruim para jogar dessa forma, pois precisamos unir forças com nosso torcedor. Temos três decisões pela frente. Mas temos que superar essa situação, com concentração e foco no nosso objetivo. O marasmo não pode prevalecer”, incentivou Diego. E convocou: “Tenho certeza de que, se vencermos o Atlético-PR, no jogo seguinte, contra o Corinthians, lotaremos a Arena Pernambuco”.

Ao falar sobre a punição do Sport, Diego manteve-se neutro, pregando respeito às leis da Justiça Desportiva. “O campeonato tem suas regras e o STJD tem sua cartilha. Temos de cumprir”, resumiu, deixando sua advertência quanto à ação violenta das torcida organizadas nos estádios, o que motivou a sentença recebida pelo Leão. “Temos de combater essa violência. Muitas famílias deixaram de frequentar os jogos por conta dessa falta de segurança. Tem gente que diz vestir a camisa do clube, mas faz coisas erradas”, protestou.

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