Torcida celeste mostra empolgação por retorno de Suárez
Suspenso da seleção desde a Copa do Mundo de 2014, atacante volta ao time contra o Brasil, nesta sexta-feira (25), na Arena Pernambuco, pelas Eliminatórias
Suspenso por nove jogos pela seleção uruguaia, devido à mordida no zagueiro italiano Giorgio Chiellini, na Copa do Mundo do Brasil, o atacante Luis Suárez, agora, tem sinal verde para voltar a defender a Celeste. E o seu retorno será justamente no duelo com o Brasil, nesta sexta-feira (25), na Arena Pernambuco, pelas Eliminatórias do Mundial de 2018. Como não poderia ser diferente, a data é bastante esperada pela torcida do país sul-americano, que mostrou o carinho que tem pelo goleador durante a chegada da delegação em hotel da Zona Sul do Recife, onde os adversários da Canarinho ficarão hospedados.
Na recepção da delegação, uma das mais chamativas faixas expostas pela torcida celeste simbolizou a saudade e a ansiedade pelo retorno de Suárez. Com uma foto do jogador ao centro, comemorando gol marcado pela seleção uruguaia, o adereço trazia os dizeres “El regreso. Más depredador que nunca” (na língua portuguesa, “O regresso. Mais depredador (sua alcunha) que nunca”).
Uma das responsáveis por confeccionar e trazer a faixa, a uruguaia Márcia Sopei, que trabalha com turismo, revelou a admiração que tem e compartilha com seus amigos pelo artilheiro, que atualmente forma trio de ataque no Barcelona, da Espanha, com Neymar Jr. e Lionel Messi. “Já tínhamos vindo ao Brasil, no Mundial de 2014, mas essa é a nossa primeira visita ao Recife. Estamos conhecendo a cidade e ansiosos para ver Suárez em campo novamente. Ele é o nosso ídolo. Sexta é o dia do regresso!”, vibrou a torcedora.
A empolgação dos uruguaios ganhou tal dimensão, principalmente, por conta do longo tempo de suspensão. Vale ressaltar que a punição recebida por Suárez foi a mais pesada já aplicada pela Fifa por um ato violento cometido em campo durante uma Copa do Mundo. Nem mesmo os episódios históricos dos Mundiais, envolvendo agressões do brasileiro Leonardo e do italiano Tassotti, em 1994, além do francês Zidane, em 2006, receberam resposta tão severa.