Sem gol qualificado, técnico leonino revela confiança

Treinador finalista pelo Sport Sub-17 repassa incentivos ao apostar em resultado positivo ante campeão mundial Corinthians, na final da Copa do Brasil. Patrick deve ser titular

por Fernando Sposito qua, 25/05/2016 - 09:34
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens Júnior Matos já treinou categorias Sub-13 e Sub-15, antes de assumir Sub-17 do Leão Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

Nesta terça-feira (24), na Ilha do Retiro, o Sport empatou com o Corinthians, por 2x2, pelo jogo de ida válido pela final da Copa do Brasil Sub-17. Teoricamente, um placar complicado de levar à casa do adversário. Afinal, o Timão marcou dois tentos fora de casa. Entretanto, o regulamento da competição de base não leva em consideração o critério de gol qualificado. Fator que, segundo o técnico rubro-negro, Júnior Câmara, faz com que a confiança pemaneça elevada em meio ao elenco da Praça da Bandeira – o que não exclui seu respeito pelo adversário, no entanto.

“Como não se leva em consideração o critério de gols fora de casa, a nossa ideia é manter a mesma postura, de estudar o adversário, até porque o Corinthians é o atual campeão mundial na categoria, e partir para cima. Essa é a característica do time do Sport”, disse. E incentivou: “Diferente dos times que enfrentamos no decorrer da disputa, o Timão não se expõe. Só quando necessário. Mas, numa final, na casa deles, com o apoio da torcida, pode ser que eles se joguem para o ataque em certos momentos, e minha equipe é rápida quando aproveita esses momentos”.

Ainda sobre a partida de volta, o técnico leonino admitiu que o grandalhão patrick, autor do segundo gol contra o Corinthians, tende a ser titular. Com 1,92m, o centroavante é o vice-artilheiro do time na competição, com seis gols, atrás apenas de Juninho, que marcou sete. 

“Não posso confirmar ainda, mas Patrick ganha grandes chances de ter uma oportunidade entre os titulares. Ele é um menino que chegou após ser dispensado do Atlético-MG e no qual eu apostei e decidi fazê-lo render”, disse. E contextualizou: “Ele passou por uma longa lesão no reto femural e admitiu que ainda não conseguiria jogar os 90 minutos. Por isso, preferi utilizá-lo sempre quando a equipe adversária estivesse apresentando mais cansaço, ou seja, no segundo tempo”. 

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