Após duelo com Salgueiro, Eutrópio ganha opções no Santa

Técnico avalia que grupo provou qualidade no sertão, e com isso, ganhou boa dor de cabeça para montar o time contra o Náutico

por Rodrigo Malveira seg, 06/03/2017 - 10:35
Brenda Alcântara/LeiaJáImagens/Arquivo Treinador avaliou positivamente as entradas de Gino, Tiago Costa e Léo Costa diante do Salgueiro Brenda Alcântara/LeiaJáImagens/Arquivo

Na vitória desse domingo (5) sobre o Salgueiro, o Santa Cruz contou com um time um pouco mais modificado do que o habitual. Ao todo, o técnico Vinícius Eutrópio levou seis diferentes nomes como titulares para a partida no sertão. O resultado e boa atuação de alguns atletas já levantaram dúvidas no técnico quanto à escalação para o jogo do próximo domingo (12) diante do Náutico, pela Copa do Nordeste. 

Na visão de Eutrópio, o jogo no Cornélio de Barros prova que o tricolor possui um grupo forte e com opções para alterações sempre que preciso. “No dia 4, quando nos apresentamos não tínhamos nem um grupo e a partir da 5ª rodada começamos a ter um perfil e um time titular montado que as pessoas começaram a decorar. O grupo é feito disso, contamos com todos. Hoje foi a mostra que temos mais jogadores do que aqueles que estavam jogando. É um pouco de dor de cabeça para mim, para que possamos colocar os melhores no domingo que vem”, ressaltou.

Três atletas em especial mereceram elogios em separado do treinador: o volante Federico Gino, que fez sua estreia pelo Santa, o lateral Tiago Costa, que voltou aos gramados após sete meses, e o meia Léo Costa, que retornou de lesão. “Foram três peças fundamentais para a gente dentro do conjunto. O Gino pouco treinou com a gente, mas tem uma inteligência tática que nos ajudou muito, o Léo é um jogador que não podemos abrir mão tanto que antecipei a vinda dele, e o Tiago é um guerreiro, tem muita confiança e conheço desde a Chapecoense. Esperamos agora pelo Parra e o Elicarlos, que ainda estão fora, para que possamos fortalecer o grupo”, almejou o treinador.

Para vencer o jogo, o Eutrópio observa que fez um trabalho de motivação com o grupo e insistiu principalmente para que os atletas que entrassem em campo superassem o tabu de seis anos que o time não ganhava no sertão. “Sabíamos que era um jogo típico de superação, de organização pelo calor e pelo adversário também, mas de superação principalmente, para quebrar um tabu de seis anos que não ganhávamos aqui. Isso é uma marca que temos que trazer para esse grupo que esta mostrando que pode ir longe. Não somos o melhor, mas não vamos ser aquele time que vai lutar menos”, finalizou.

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