Giva diz estar na torcida para que Santa pague os salários
Treinador admitiu que o atraso preocupa o elenco coral
Vai ser difícil para o elenco coral entrar bem contra o Paysandu nesta terça-feira (1). Com os salários atrasados e a morte da esposa de Léo Lima, a cabeça dos atletas tricolores não está no ideal para a disputa. Para Givanildo Oliveira, não dá para impedir que o assunto venha à tona e a torcida é para que o prazo prometido pela diretoria, próxima sexta-feira (4), seja cumprido.
"Essa parte, eu não posso proibir jogador de falar sobre salários. Ele não pode dizer que está em dia, está tudo bem. Acontece de gente que não gosta de ouvir verdades. Os caras sentem, quem não sente. Hoje é dia 31, o presidente está trabalhando, e eu estou torcendo para que Deus ajude e ele consiga, na data marcada, fazer o pagamento", comentou.
Quanto ao caso de Léo Lima, além de perder o meia, existe a preocupação de como a notícia pode afetar o grupo. O técnico sabe que o ocorrido pesa nos atletas mais próximos do meia. "Na verdade, aqueles atletas mais chegados ao Léo sentem. O grupo sente como um todo, mas sempre tem os mais próximos, como em saula de aula e no trabalho. Que Deus ajude, dê tranquilidade e força para o Léo passar por esse momento", disse Giva.
Entretanto, o comandante espera que os jogadores consigam manter o foco no trabalho e possam até dedicar uma boa vitória ao companheiro em luto. "Esse é um momento de solidariedade, tanto para jogadores, comissão e o clube. Porém, na hora do jogo, esperamos uma vitória para dedicar ao Léo Lima", afirmou.
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