Muralha revela desejo de voltar a defender o Fla
Depois de uma temporada no Japão, goleiro espera ter novas chances no clube carioca
Depois de uma temporada no Japão, o goleiro Alex Muralha espera ter novas chances no Flamengo em 2019. Emprestado ao Albirex Niigata ao longo de 2018, o jogador deixou para trás os momentos turbulentos vividos na primeira passagem pelo clube carioca e, agora, vive a expectativa sobre o seu futuro. Se depender dele, voltará a vestir a camisa rubro-negra no ano que vem.
"Olha, sinceramente, meu desejo é de voltar, dar o meu melhor, trabalhar bastante. Estou com saudade daquela torcida no Maracanã", declarou em entrevista à TV Globo. "A gente começa jogando futebol pequeno e sempre tem um sonho de chegar a um grande clube. Rodei por muitos clubes do interior, passei muitas dificuldades. As pessoas só veem o Muralha do Flamengo, mas o que a gente passa, os tombos, ninguém vê."
Contratado em 2016 junto ao Figueirense, Muralha foi do céu ao inferno com a camisa do Flamengo. Depois de um bom início e de chegar à seleção brasileira naquele ano, acumulou falhas em 2017, perdeu espaço e chegou a ser o terceiro goleiro. A pressão e as críticas da torcida chegaram até à sua família, e o goleiro se viu sem clima para seguir no clube.
"Foi um pesadelo. É difícil você conseguir separar tudo isso, mesmo sendo profissional, mesmo sabendo que pode acontecer tudo dentro de um campo de futebol. É uma situação que não recomendo a ninguém", comentou.
Depois de um ano mais "sossegado" na segunda divisão japonesa, Muralha garantiu ter recolocado a cabeça no lugar. Com contrato com o Flamengo por mais duas temporadas, o goleiro espera uma nova chance para deixar para trás a má impressão de 2017.
"Tenho condições profissionais e qualidade para voltar. Sei que é muito adversa minha situação, mas vou trabalhar, vou lutar para que possa voltar e mostrar o meu verdadeiro valor, e não ser taxado, como fizeram com a minha imagem. Vou ter que correr muito contra o tempo, lutar mais que o dobro para que isso possa acontecer", afirmou.