Mancini minimiza vaias e quer reconquistar torcedor
Os protestos, aliás, começaram antes da partida, com parte da torcida cobrando a saída do presidente Leco, do diretor Raí e de alguns jogadores, entre eles Diego Souza e Nenê
A torcida do São Paulo perdeu a paciência com o time neste início de temporada. O empate por 0 a 0 com o Red Bull Brasil, no Morumbi, deixa o São Paulo em terceiro lugar do Grupo D, fora da zona de classificação.
No intervalo e após o jogo a torcida não perdoou e ecoou uma sonora vaia ao time. Os protestos, aliás, começaram antes da partida, com parte da torcida cobrando a saída do presidente Leco, do diretor Raí e de alguns jogadores, entre eles Diego Souza e Nenê. O meia foi vaiado durante o aquecimento atrás do gol e quando entrou em campo no segundo tempo.
"O torcedor tem sofrido muito, não só com as atuações, mas com o início do ano. Temos de reconquistá-los. Como? Jogando futebol, nos entregando em campo, mostrando que estamos a fim de mudar e fazer um ano vitorioso", disse Mancini.
"Vi momentos que a torcida jogou junto com a gente, ela conseguiu fazer com que atletas tirassem um pouco mais. Se em alguns momentos houve uma vaia ou outra, ao longo do jogo vi a torcida incentivando. Acho que essa conquista, ou reconquista, está muito da nossa parte do que deles", completou.