Presidente da Patativa cobra do Estado e da Federação garantias jurídicas, sanitária e financeira Reprodução/Facebook

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o presidente do Central, Alexandre Leite, revelou nesta sexta-feira (12) que a clube de Caruaru corre risco de não voltar a jogar. Isso porque, segundo o mandatário, a equipe não tem garantias por parte da Federação Pernambucana de Futebol e do Estado que forneçam segurança para a retorno da atividades.

"Não podemos voltar de qualquer forma. Nós precisamos que o protocolo seja apresentado, que nós saibamos qual a responsabilidade do clube sanitária, jurídica e financeira, que até agora não nos foi passado", afirma Alexandre Leite. 

Apesar de estar de acordo com a liberação para a volta dos treinos no dia 15, próxima segunda-feira, Alexandre afirma que os 30 testes encaminhados são insuficientes. 

"Nós temos um comunicado que trata a respeito de 30 testes sorológicos, que trata da entrega de alguns equipamentos de segurança como álcool em gel e termômetro, mas o Central entende que todo esforço da Federação, voltado para esse sentindo, se faça insuficiente para as nossas demandas", pontua. 

"Não podemos aceitar que, depois de uma crise gigantesca como essa que nós vivemos, nós só tenhamos como contrapartida como segurança da federação 30 testes. Isso inviável e impossível", reclama. 

Alexandre ainda explica que sem garantias, o Central não volta: "Testagem é um engodo que se criou para dar um ar que se está fazendo a coisa séria e o Central não vai por este caminho." O presidente também disse que todo processo para a volta dos treinos está pronto, mas que o clube aguarda um posicionamento dos órgãos competentes.