NBA libera o uso de maconha
Liberação do uso entre os atletas não exclui os exames antidoping regulares em busca de outras substâncias proibidas
Considerada a melhor liga de basquete do mundo, a norte-americana National Basketball Association (NBA) anunciou a retirada da maconha do quadro de substâncias proibidas dos controles antidopagem da competição. O comunicado é parte do plano de ação para retorno dos jogos válidos pela temporada 2019-2020, programado para o mês de julho. Segundo a organização do campeonato, a iniciativa está de acordo com a regulamentação do consumo de cannabis sativa nos Estados Unidos (EUA).
A medida é polêmica, entretanto não impede a realização dos exames regulares do antidoping nos atletas da modalidade. O controle de dopagem, realizado de modo aleatório por seis vezes durante a temporada, vai seguir buscando substâncias proibidas, como esteroides e fármacos usados para melhorar a performance no esporte. Drogas consideradas de uso social, como cocaína, metanfetamina e MDMA, seguem sendo alvo das análises laboratoriais.
Nos Estados Unidos, ligas como a Major League Baseball (MLB) e a National Football League (NFL) aceitam o uso de maconha entre os profissionais dos esportes.
Retorno x Coronavírus
Segundo a NBA, os atletas do basquete serão submetidos a testes diários de contaminação por coronavírus. A organização do torneio deve examinar todos os jogadores das 22 equipes que voltarão a atuar a partir de 31 de julho. Mesmo com a preocupação do sindicato que representa as estrelas do espetáculo, as partidas estão programadas para serem todas no ESPN Wide World of Sports Complex, que fica no Walt Disney World Resort, na Florida (EUA).