Empolgado com a vitória por 1 a 0 sobre o rival Atlético-MG, ainda mais na estreia da nova casa do rival, a Arena MRV, o Cruzeiro quer manter o embalo para o que considera 'duelo de seis pontos' contra o Bahia. Nesta quarta-feira (25), os times medem forças no Mineirão, às 20h, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os dois times estão empatados na tabela e o vencedor ganhará mais fôlego na briga contra o rebaixamento.

A dupla soma 34 pontos, com os baianos levando vantagem no números de vitórias ( 9 a 8) e aparecendo em 13.º, enquanto os mineiros ocupam a 14.ª colocação. Ambos estão a quatro pontos do Vasco, que abre a zona da degola, com 30.

O Cruzeiro vem de vitória sobre o rival, mas não vence em casa há sete jogos. A última aconteceu contra o São Paulo, que não venceu nenhuma vez como visitante. Já o Bahia vem embalado sob o comando de Rogério Ceni. O time vem de três vitórias seguidas, a última sobre o Fortaleza, por 2 a 0, dentro de casa.

O técnico Zé Ricardo terá novidades. Ausentes do clássico por suspensão, o lateral esquerdo Marlon, o lateral direto Palácios e o atacante Wesley voltam a ficar à disposição. Entre eles, somente o primeiro tem vaga cativa no time titular. Enquanto, Palácios e Wesley devem como opção no banco de reservas. Sem desfalques por disciplina, o treinador deve manter a mesma base da vitória no clássico.

Antes disso, a pressão era grande no clube, principalmente sobre Ronaldo Fenômeno, detentor da SAF - Sociedade Anônima do Futebol. Até Zé Ricardo saiu em defesa do mandatário: "Não tenho nenhuma condição de falar por ele. Mas é um apaixonado pelo clube, faz um sacrifício enorme, a gente sabe que é uma pressão enorme. Apesar de ter o tamanho que tem, também sente essa pressão, porque é cruzeirense" justificou o treinador.

Do outro lado, o técnico Rogério Ceni terá dois retornos. O zagueiro Vitor Hugo volta após ficar de fora contra o Fortaleza, por conta de um corte na cabeça. Já o volante Rezende cumpriu a automática contra os cearenses. Com isso, Acevedo e Raul Gustavo voltam ao banco de reservas.

Além da chegada de Ceni, a volta do meia Cauly também ajudou na arrancada do time baiano. O treinador rasgou elogios para o jogador: "Posso te dizer? Ele é diferente, pensa coisas que não são todos que têm capacidade. Cauly pensa quatro jogadas a frente, assim como Raphael Veiga, Arrascaeta e Ganso" comparou o comandante.