Doentes e deficientes celebram Jubileu no Vaticano

Evento começará com o sermão de um sacerdote cego e surdo e acabará com uma missa, no domingo, na Praça de São Pedro.

sex, 10/06/2016 - 08:40
ANDREAS SOLARO (Arquivo) Durante os três dias do Jubileu, estão previstos sermões e atividades em toda a Roma e no Vaticano ANDREAS SOLARO

Um total de 20.000 pessoas doentes ou deficientes chegaram nesta sexta-feira a Roma para seu Jubileu, que começará com o sermão de um sacerdote cego e surdo e acabará com uma missa, no domingo, na Praça de São Pedro.

O Vaticano fez deste Jubileu de pessoas doentes o ponto forte da metade do Ano Santo da Misericórdia que o papa Francisco iniciou em dezembro, lembrando a importância do respeito pelos doentes no ensino da fé cristã e no compromisso da Igreja.

Desta vez, o Vaticano também celebra desde quinta-feira um congresso internacional sobre a lepra que reúne mais de 200 pesquisadores, membros de associações e vítimas desta doença e do estigma que costuma carregar. A lepra, erradicada na maior parte do mundo, ainda afeta 200.000 pessoas por ano.

Durante os três dias do Jubileu, estão previstos sermões e atividades em toda a Roma e no Vaticano. Paralelamente, 3.509 voluntários concederão consultas de clínica geral, dermatologia, pediatria e ginecologia.

Na noite de sábado, vários dançarinos e cantores deficientes físicos animarão uma festa sobre o tema "Além dos limites" nos jardins do famoso castelo de Sant'Angelo, em frente ao Vaticano.

No domingo, o papa Francisco presidirá uma grande missa, traduzida em linha de sinais, que contará com a participação de pessoas com alguma deficiência do mundo inteiro.

Desde o início do Jubileu, em dezembro, mais de nove milhões de peregrinos chegaram a Roma para participar de alguma das celebrações ou assistir a uma audiência do Papa, segundo um último balanço do Vaticano.

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