Taxa de desocupação cresce em todas as regiões do país

O IBGE classifica como 'população desocupada' o grupo de pessoas que não estão trabalhando e nem estão procurando emprego

Leiajá / Antonio Henrique por Antonio Henrique Pinheiro qui, 18/08/2016 - 16:36

A taxa de desocupação nas cinco regiões do país cresceu 11,3% no segundo trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015, de acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Na região Norte a taxa foi de 8,5% para 11,2%; Nordeste de 10,3% para 13,2%; Sudeste de 8,3% para 11,7%; Sul de 5,5% para 8% e Centro-Oeste de 7,4% para 9,7%. No primeiro trimestre de 2016, as taxas haviam sido de 12,8% no Nordeste, 11,4% no Sudeste, 10,5% no Norte, 9,7% no Centro-Oeste e 7,3% no Sul. 

Entre os estados, as maiores taxas de desocupação no segundo trimestre de 2016 foram nos estados do Amapá (15,8%), Bahia (15,4%) e Pernambuco (14%), enquanto as menores taxas são foram em Santa Catarina (6,7%); Mato Grosso do Sul (7%) e Rondônia (7,8%). 

O nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) ficou em 54,6% no segundo trimestre de 2016. As regiões Nordeste (48,6%) e Norte (54,4%) ficaram abaixo da média do país. As regiões que ficaram na média nacional foram Sul (59,1%), Centro-Oeste (59,2%) e Sudeste (56,1%). 

No segundo trimestre de 2016, os percentuais de empregados no setor privado com carteira de trabalho nas grandes regiões foram de 85,4% na região Sul, 82,7% na região Sudeste, 77,5% no Centro-Oeste, 61,5% no Norte e 62,2% na região nordeste. A média no país foi de 77,3%. 

Os estados com maior média de empregados no setor privado com carteira de trabalho foram Santa Catarina 89,7%; Distrito Federal 86,2% e Rio de Janeiro 85,7%, enquanto os estados do Maranhão 51,8%; Piauí 52,3% e Pará 57,4% apresentaram as menores médias. 

A PNAD também apurou o rendimento médio real dos trabalhadores, que é de R$ 1.972,00 (média do país). As regiões Sudeste (R$ 2.279,00), Centro-Oeste (R$ 2.230,00) e Sul (R$2.133,00) apresentaram as maiores médias, enquanto as regiões Norte (R$ 1.538,00) e Nordeste (R$ 1.334,00) ficaram com as médias mais baixas. As unidades federativas que apresentaram a maior média de rendimento foram o Distrito Federal (R$ 3.679,00), São Paulo (R$ 2.538,00) e Rio de Janeiro (R$ 2.287,00). Os menores rendimentos foram registrados no estado do Maranhão (R$ 1.072,00), Bahia (R$ 1.285,00) e Ceará (R$ 1.296,00). 

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi de R$ 174,6 bilhões para o país todo. Na região Sudeste ficou em R$ 90,4 milhões, Sul R$ 29,8 milhões, Nordeste R$ 28 milhões, Centro-Oeste R$ 16,2 milhões e Norte com R$ 10,2 bilhões. 

 

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