"É irrefutável. Foi ele", diz delegado do caso Mirella
Exames de DNA confirmaram o sangue da vítima no apartamento de Edvan Luiz e material genético dele sob as unhas de Mirella
A Polícia Civil convocou a imprensa na noite desta quinta-feira (6) para divulgar os resultados dos exames de DNA do caso de Tássia Mirella, encontrada morta em seu flat em Boa Viagem na quarta-feira (5). Os exames confirmaram que o sangue encontrado no apartamento de Edvan Luiz pertencia à vítima e de que, sob as unhas de Mirella, havia material genético [fios de cabelo e pele] de Edvan.
Com os resultados, a Polícia Civil diz que o caso está concluído. “É irrefutável. Não há mais o que discutir. Foi ele”, disse o chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle. “Ele estava na cena do crime, ela lutou com ele. Não há mais dúvida para a polícia de que ele foi o autor desse bárbaro crime”, complementou.
Para Joselito, fica mais difícil que os advogados consigam um habeas corpus com tantos elementos incriminatórios, além do fato de Edvan ter negado participação no feminicídio.
Ainda não há confirmação de que houve estupro. “Se houve ou não, a intenção era o sexo. Ela foi encontrada despida, com roupa arrancada”. A vítima foi degolada por um objeto cortante como uma faca. Os peritos contaram que o golpe foi tão forte que quase arrancou a cabeça do corpo.
No final desta tarde, Edvan teve a prisão preventiva decretada e foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).