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Uma mulher de 20 anos, identificada como Jaqueline Monteiro Silva, foi encontrada morta dentro de uma piscina da chácara onde trabalhava, na cidade de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. A ocorrência foi registrada na última segunda-feira (29) pela delegacia do município.

Segundo a Polícia Civil, a mulher trabalhava como caseira do local e foi encontrada morta, submersa na piscina do imóvel, localizado no Sítio Jardim, na zona rural de Garanhuns. Além disso, a corporação informou que relatos apontam que a vítima teria se afogado.

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Um sargento aposentado de 55 anos, da Polícia Militar de Pernambuco, foi assassinado a tiros, no último domingo (28), em uma rua no bairro do Alto Santa Terezinha, na Zona Norte do Recife. O sobrinho da vítima e uma mulher também foram atingidos pelos disparos e precisaram ser socorridos.

Segundo a Polícia Civil, o policial aposentado já foi encontrado, pela corporação, sem vida na Rua Sodrelândia. Já o sobrinho e a mulher estavam com ferimentos ocasionados por arma de fogo, sendo assim, foram encaminhados para unidades de saúde da região. Devido os nomes das vítimas não terem sido divulgados, não foi possível ter acesso aos seus estados de saúde.

A Equipe de Força tarefa de Homicídios na Capital registrou a ocorrência como homicídio consumado e dupla tentativa de homicídio. Ainda de acordo com a polícia, o caso está sendo apurado até os esclarecimentos da crime e que informações detalhadas não podem ser repassadas no momento para não atrapalhar as investigações.

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Um homem de 45 anos foi preso nesta segunda-feira (29), em Agrestina, no Agreste de Pernambuco, acusado de ter praticado estupro de vulnerável contra seu sobrinho de 11 anos de idade, em Maceió, Alagoas. A denúncia teve como prova um vídeo feito pelo filho do suspeito, que flagrou o momento da violência. A prisão foi confirmada pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), da Polícia Civil de Alagoas. 

O caso aconteceu em janeiro de 2022, no bairro Cidade Universitária, na capital alagoana. Segundo o delegado Igor Diego, responsável pelo caso, o suspeito levou a criança até um quarto, no meio da noite, e cometeu o abuso. O filho do abusador, um jovem de 20 anos, filmou a ação e mostrou ao pai do primo, que formalizou a denúncia à polícia. 

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Ao ser apontado pela família como autor do crime, o homem fugiu para Agrestina, onde foi localizado e preso pela Seção de Capturas da Polícia Civil. Ele foi encaminhado para a delegacia de Bezerros, no Agreste de Pernambuco.

 

A Polícia Civil da Bahia (PCBA) investiga um homem acusado de furto e apropriação indébita após ele ter recebido, por engano, uma transferência via Pix no valor de R$ 11 mil, e não realizou a devolução. O caso está sendo tratado na 7ª Delegacia Territorial, em Salvador, na Bahia. 

O erro foi feito na última segunda-feira (22), pela funcionária de um restaurante localizado no bairro do Rio Vermelho, na capital baiana. Ela digitou o código de Discagem Direita à Distância (DDD) errado na chave pix, e enviou o valor para outro correntista. O estabelecimento chegou a entrar em contato com o homem, que informou ter usado o dinheiro para pagar dívidas, e não tinha mais como devolver a quantia recebida. 

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O suspeito foi localizado pela Polícia Civil, que o encaminhou à delegacia para prestar depoimento. Ao portal G1, o delegado Nilton Borba informou que o suspeito utilizou o dinheiro sabendo que não deveria. “Ele tentou sacar o dinheiro em espécie, mas não conseguiu e transferiu para contas de terceiros. Ele fez isso sabendo do engano cometido, que o dinheiro não era dele”, declarou. O caso deve ser encaminhado para a Justiça. 

 

A Polícia Civil de Minas Gerais vai abrir um inquérito para investigar um caso de racismo que aconteceu na última sexta-feira (26), na cidade de Boa Esperança, a cerca de 280 km de Belo Horizonte. Uma mulher de 45 anos teria sido vítima de ofensas racistas ditas por um vizinho do mesmo prédio onde mora, um homem de 53 anos. 

Segundo o boletim de ocorrência, um morador do mesmo edifício teria pedido ao acusado para baixar o volume da música do seu apartamento e controlar seus cachorros, pois estaria perturbando a paz da vizinhança. O suspeito foi, então, à porta de outra vizinha, achando que ela teria sido a autora das reclamações. 

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No vídeo é possível ver o homem tocando na campainha do apartamento da vítima initerruptamente e proferindo ofensas diretas. “Chama a polícia, me põe na cadeia, vagabunda desgraçada, me põe na cadeia. Eu to aqui em cima, eu não vou fugir não. Vagabunda, preta, macaca. [....] Mexeu com meus cachorros, foi? Achou que eles não tinham ninguém por eles? Sua feia, encardida”, declarou o suspeito. 

Assustada, a mulher se esconde por trás da porta pedindo que ele vá embora porque sua filha estava assustada. Ele ainda joga um vaso de planta pela fresta da grade, quase acertando a vítima.  

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A mulher chamou a polícia, que encaminhou os dois envolvidos, além de uma testemunha, até uma delegacia, onde todos foram ouvidos e liberados. Ao portal EPTV, o delegado Alexandre Boaventura, responsável pelo caso, afirmou que todas as partes serão investigadas. 

“Nós também pegamos o vídeo para análise. O autor falou que apresentará outros vídeos também onde ele se diz vítima. Ele tem direito de apresentar o vídeo dele. E, ao final, sem dúvida nenhuma o vídeo deixa claro o crime que ele cometeu, ele vai ser sim responsabilizado”, disse.

A Polícia Civil de Pernambuco cumpriu, na última terça-feira (23), mandados de prisão contra 15 pessoas suspeitas de participarem do comércio ilegal de armas de fogo, entre elas três guardas municipais da cidade do Recife. Segundo as investigações, o grupo comprava legalmente as armas em lojas autorizadas e depois danificavam os seus identificadores para que, assim, pudessem vende-las para facções criminosas.

A operação policial, que foi denominada de Rainha das Armas devido umas das líderes do grupo ser uma mulher, identificou que o esquema criminoso também repassava armas de alto calibre, como alguns tipos de metralhadoras, para as facções.

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De acordo com o delegado Álvaro Grako, titular da Delegacia de Repressão aos Rubos e Furtos, os líderes cooptavam guardas municipais e policiais, que “tinham facilidade junto à Polícia federal e ao Exército para adquirir as armas”. O delegado revelou que a investigação apreendeu 20 armas, no entanto, o número de armamentos, que ainda circulam entre criminosos, pode ser maior.

Foto: Divulgação/PCPE

A mulher, líder do esquema, mora com o seu marido, que também foi preso na operação, em uma residência no bairro do Barro, na Zona Oeste do Recife.  No local, também funciona uma casa de bronzeamento artificial, na qual ela é proprietária. Definida pelo delegado Álvaro Grako como uma mulher “articulada” e “inteligente”, ela já tinha um processo pelo crime de estelionato no estado de São Paulo, onde morou por muitos anos.

No momento da prisão do casal, o companheiro da mulher ainda chegou a jogar 1,3 quilos de cocaína no telhado da casa, porém a polícia conseguiu recuperar a droga. O suspeito, que já foi preso com armas duas vezes, atualmente estava em liberdade, sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

Além da descoberta da participação dos suspeitos no comércio de armas de fogo, a Polícia Civil aponta que o grupo era envolvido em um esquema da tráfico de drogas, no qual pessoas eram recrutadas para comprarem as substâncias em São Paulo e as revenderem em Pernambuco.

Prefeitura do Recife se manifesta

Através de nota, a Prefeitura da Cidade do recife (PCR) informou que os três guardas municipais foram afastados temporariamente das suas funções até que as investigações da Polícia Civil sejam concluídas. Além disso, revelou que a Corregedoria da Guarda Municipal vai abrir procedimentos administrativos disciplinares contra os suspeitos para apurar suas participações na Operação deflagrada pela polícia.

Durante o período em que os servidores estiverem presos serão cortadas as eventuais gratificações e benefícios inerentes ao cargo. E, caso, após as autoridades confirmarem o desvio de conduta dos agentes, eles serão demitidos.

 

A paralisação de advertência de 24 horas dos policiais civis, iniciada na manhã desta quarta-feira (24), em todo o estado, após votação em assembleia conjunta com diferentes categorias, vem surtindo efeito no Grande Recife. As delegacias localizadas em áreas centrais da capital pernambucana amanhecera abertas e continuaram suas atividades mesmo após o início da mobilização estadual, às 7h. 

Segundo informações apuradas pela reportagem, até o meio-dia foram registrados 50 boletins de ocorrência em delegacias por todo o estado. A média diária é de 1.800. “Para você ter uma ideia, 50 é o número médio apenas em Vitória de Santo Antão”, afirmou um funcionário da Polícia Civil, que preferiu não se identificar. Ainda não foi informado o número parcial de registros até o fim do dia. 

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Investigações de 10 mil homicídios em PE estão paralisadas 

Baixa procura da população 

Em uma delegacia visitada pela reportagem, uma funcionária informou que não houve registros de BO nesta quarta-feira, mas ressalta que notou uma “baixa incomum” de pessoas comparecendo em busca de atendimento. 

Na Delegacia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, uma das principiais na região, e que funciona em regime de plantão durante a madrugada, agentes afirmaram o número de registro de BOs durante a manhã foi menor do que o normal, possivelmente devido à paralisação, que foi noticiada pela mídia local. 

A paralisação de advertência dos policiais civis termina nesta quinta-feira (25), às 7h. Os sindicatos que participaram da tentativa de diálogo com o governo estadual, na última terça-feira (23), decidiram por suspender operações de policiais, delegados, escrivães, peritos criminais, médicos legistas, entre outras categorias. 

 

A Polícia Civil de Pernambuco (PC-PE) prendeu temporariamente, nessa terça-feira (23), através do Grupo de Operações Especiais (GOE), 11 pessoas envolvidas em uma quadrilha investigada por tráfico de drogas, homicídios e agressões, com atuação no Recife e na região metropolitana (RMR). Entre os detidos, está a advogada Mayara Felix, que representava o grupo juridicamente, além de ter um relacionamento com um dos investigados. 

A Operação Blindados, da GOE, iniciou as investigações em abril de 2023. Segundo a Civil, a quadrilha trabalha junto aos Gêmeos de Santo Amaro, Thiago e Bruno Teixeira, que comandam o tráfico de drogas da região e são rivais de uma outra quadrilha na comunidade do V8, em Olinda. Mesmo com a prisão dos gêmeos, a liderança continuava a movimentar uma grande quantidade de entorpecentes na capital pernambucana. 

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Além dos 11 mandados de prisão, foram emitidos outros 10 de busca e apreensão domiciliar. Foram apreendidos relógios de luxo, correntes de ouro, celulares, armas, munições, um notebook, uma grande quantidade de dinheiro vivo e um caderno com informações de contabilidade. Quatro carros de luxo blindados também foram apreendidos. A liderança do grupo, que responde a outro processo criminal em Olinda, era conduzida ao fórum em carro blindado e sob escolta, o que chamou a atenção do GOE e gerou uma nova linha de investigação. 

"Diante disso, representamos, pela expedição de mandados de busca e prisão temporária - não só dos líderes e do gerente, mas de todos os soldados que atuavam em prol desse grupo, pois além da liderança, havia um braço armado. O grupo também contava com uma advogada, que além de exercer a advocacia, fazia para o grupo uma assessoria criminosa", detalhou o delegado Jorge Pinto, do GOE. 

A liderança era responsável por controlar o território, mas para evitar prisões em flagrantes, se mantinham distantes do varejo. "Para isso, [os gêmeos] contavam com a gerência deles, que era de homens de confiança, além de soldados. Mas os gêmeos, mesmo à distância e mesmo presos, conseguiam controlar toda a atividade mercantil na região de Santo Amaro e promovendo guerra sangrenta em Santo Amaro e com efeitos em Olinda também", acrescentou o delegado. 

O delegado Jorge Pinto também informou que os chefes de tráfico costumavam realizar chamadas de vídeo para seus "soldados", como são chamados os homens disponíveis para segurança armada e conflito dentro dessas organizações. "As chamadas de vídeo eram demonstrações de poder. Usuários de drogas e mesmo rivais eram retirados de suas casas pelos soldados que, armados, promoviam espancamentos em via pública. Além de demonstrar poder, intimidavam outras pessoas que, porventura, se atrevessem contra o grupo", finalizou o titular da operação.

 

Ao final da assembleia, na última terça-feira (23), que decidiu pela paralisação por 24 horas das operações da Polícia Civil em Pernambuco, a partir das 7h desta quarta-feira (24), o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, afirmou que não ficou satisfeito com a tentativa de diálogo feita entre as frentes sindicais e o governo do estado. 

“A gente quer uma negociação o mais rápido possível, precisa dar uma estrutura maior à Polícia Civil para investigar os crimes. A Polícia Civil hoje, com sinceridade, tá pedindo socorro”, declarou Cisneiros. O efetivo atual no estado conta com cerca de 5.300 policiais, segundo o presidente do Sinpol. O mínimo esperado em Pernambuco é de 11 mil agentes, em diversas frentes, como delegados, peritos criminais, médicos legistas, entre outros. Cisneiros ainda informou que há cerca de 1.400 policiais com tempo para se aposentar, diminuindo ainda mais o quadro ativo. 

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“Se esses 1.400 policiais se aposentarem aí é que esvazia tudo, não vamos ter investigação aqui em Pernambuco. Por exemplo, já tem mais de 10 mil inquéritos de homicídios sem ser investigados, porque a gente não tem gente para investigar”, afirmou Cisneiros. 

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Operação padrão 

Além da paralisação de 24h, também foi votada a instituição de operação padrão para todas as categorias que estiveram presentes, o que significa que os policiais civis apenas cumprirão o mínimo exigido por lei para o exercício da profissão. 

Uma nova passeata deverá ser realizada no dia 6 de fevereiro, às vésperas do carnaval, onde será decidida uma possível paralisação total das atividades da Polícia Civil durante as festas de Momo. 

Falta de repasse financeiro 

Uma das reivindicações que os sindicatos mais repetem é a falta de investimentos diretos para um reajuste salarial. As tentativas de diálogo com a governadora Raquel Lyra (PSDB) vêm sendo frustradas desde junho de 2023. 

“Desde o ano passado a gente vem relatando essa situação à governadora. Ela disse que tinha R$ 1 bilhão para investir em segurança pública. Depois a gente foi no relançamento do Juntos pela Segurança, ela disse que tinha R$ 2,3 bilhões. Semana passada eu vi uma entrevista que já tinha R$ 3 bilhões, e isso não tá chegando na ponta. Os investimentos na polícia não estão chegando. E a gente tá pedindo socorro”, disse Áureo Cisneiros. 

Diálogo com o governo sem a governadora 

A passeata da terça-feira saiu do prédio do Sinpol, no bairro de Santo Amaro, em direção ao Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, no centro do Recife. A expectativa era de se reunir com Raquel Lyra para que fossem agendadas aberturas de mesas de negociação para cada uma das categorias presentes. 

Além do Sinpol, representado por Áureo Cisneiros, foi permitida a entrada de mais quatro pessoas. Uma conversa breve entre os presidentes sindicais decidiu que subiriam ao gabinete os seguintes presidentes: Diogo Melo Victor, da Associação dos Delegados e Delegadas de Polícia do Estado de Pernambuco (Adeppe); Camila Reis Baleeiro, da Associação de Polícia Científica de Pernambuco (APOC-PE); Nilson Alves de Oliveira, da Associação dos Peritos Papiloscopistas Policiais Civis de Pernambuco; e Marcelo Melo, da União dos Escrivães de Polícia Civil de Pernambuco. 

As tratativas duraram pouco mais de 2 horas. No entanto, não aconteceu com a governadora, e sim com Rubens Rodrigues da Silva Júnior, secretário Executivo de Articulação e Acompanhamento, e Igor Fontes Cadena, secretário Executivo de Relações Institucionais. Entre idas e vindas dos secretários para confirmar informações com o chefe da Casa Civil, Túlio Vilaça, que não estava presente na sala de reunião, ficou definido que as mesas de diálogo teriam início em 7 de março, o que não deixou os representantes sindicais satisfeitos. 

“Em todo Pernambuco a Polícia Civil está nessa paralisação de advertência, e por quê? É muito importante a gente dizer isso ao povo, a gente não quer estragar o carnaval, não é nosso intuito, até porque se a gente paralisar as atividades a culpa não é nossa. A gente tá procurando aqui dialogar com o governo. Agora o governo não está dando sinalização concreta de que quer realmente discutir a Polícia Civil. Então, à medida que não faz isso, a gente só tem, infelizmente, com essa nova governadora, essa solução”, declarou Cisneiros, se referindo à gestora estadual, que está no mandato desde janeiro de 2023. 

Distanciamento do governo não é recente 

Em retrospecto, Cisneiros ainda afirmou que a falta de diálogo com o Executivo estadual não começou pela tucana. “Com Eduardo (Campos), por exemplo, no início do Pacto Pela Vida, ele atendia a gente, ele fazia reunião com a gente. (Ele) sempre atendia, sempre dialogava. E depois de Eduardo, nenhum outro”, relembrou o sindicalista. Após a renúncia de Eduardo Campos, assumiu o então vice, João Lyra Neto (PDT), seguido de Paulo Câmara (PSB), que assumiu o posto por dois mandatos. 

“Raquel Lyra foi lá no Sinpol, inclusive em campanha eleitoral, e disse que ia atender pessoalmente. Isso não está acontecendo, até agora nada”, disse.  

“Uma governadora que ganhou dizendo que ia dar prioridade à pauta da segurança pública, porque ela foi delegada de polícia, no entanto, tá aí, menospreza, nem quer atender, coloca secretário de segundo escalão para atender a gente”, continuou. 

Crise na segurança pública 

Cisneiros ainda comentou sobre as trocas dos comandos das Polícias Militar e Civil, determinadas pela governadora na última segunda-feira (22), afirmando que enxerga uma “crise na segurança pública”. 

“Tá muito claro pra todo mundo que há uma falta de gestão na segurança pública, e a crise é grande. Inclusive nos bastidores, sabe o que a gente tá sabendo? É que a chefe da Polícia Civil, Simone Aguiar, foi pedir, justamente, efetivo à governadora”, disse o presidente do Sinpol. 

Realidade da polícia civil em Pernambuco 

“Mais de 80% das delegacias são em casa improvisadas. Alugadas e improvisadas. Aí tem casa com goteira, casa com barata, com escorpião, não tem alojamento para os policiais. (...) E a sinalização que a governadora deu para melhorar isso? Até agora nada, não tem licitação para nada”, questionou. 

 

Duas mulheres negras denunciam ter sido vítimas de racismo e calúnia, no último domingo (21), ao fazerem compras em uma unidade do supermercado Mix Mateus, localizada no bairro de Areias, na Zona Oeste do Recife. Mãe e filha afirmam que uma funcionária da loja as acusou de tentar furtar uma fralda e um pacote de lenços umedecidos.

Em páginas nas redes sociais, a mulher mais nova contou que levou o seu filho, uma criança de 1 ano e dois meses, ao local em um carrinho de bebê e, que, antes de sair de casa colocou, próximo ao menino, um pacote de lenços umedecidos e fraldas, que são de uso pessoal do garoto. Ainda segundo a mulher, a funcionária afirmou que tanto ela, como a sua mãe, não poderiam sair do supermercado sem apresentarem a nota fiscal das mercadorias, que não tinham sido retiradas da loja.

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Através de vídeos, registrados pela mulher no momento da abordagem, é possível observar a sua mãe discutindo com um homem e uma mulher, que são funcionários da unidade. Em determinado momento, ela questiona: “É porque eu sou preta?”.

Além disso, é possível, ainda, ouvir a mulher, que estava filmando, pedindo aos trabalhadores que eles verificassem as gravações das câmeras de segurança do estabelecimento.

O Grupo Matheus afirma que está avaliando internamente o caso e ressaltou que a empresa "não compactua com comportamentos preconceituosos de qualquer natureza".

Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco, revelou que uma ocorrência de calúnia foi registrada por meio da Delegacia de Afogados nesta segunda-feira (22). A corporação ainda afirmou que as “investigações seguem até o esclarecimento do caso”.

 

A governadora Raquel Lyra (PSDB) trocou os comandos das polícias Militar e Civil de Pernambuco nessa segunda (22). As mudanças no alto escalão da Segurança Pública ocorre às vésperas do carnaval, em meio a críticas sobre a incapacidade do estado garantir segurança nos jogos de futebol e diante da ameaça de paralisação dos policiais civis.

O coronel Tibério César dos Santos deixou o comando da Polícia Militar e a delagada Simone Rocha deixou a Polícia Civil. Ambos assumiram os respectivos cargos logo no início da gestão.

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A governadora não apresentou o motivo das substituições, mas agradeceu pela participação dos ex-gestores em seu governo. “Agradeço a contribuição ao serviço público do coronel Tibério e da delegada Simone, que estiveram conosco desde o início do nosso governo. O coronel Torres e o delegado Renato assumem o comando da PM e da Polícia Civil, respectivamente, com o compromisso de fortalecer as ações das operativas da Secretaria de Defesa Social e fazer de Pernambuco um estado mais seguro”, destacou a governadora.

O novo comandante da PM é coronel Ivanildo Cesar Torres de Medeiros. Na corporação há 29 anos, ele é especialista em Gerenciamento de Crise e Desastre, tendo graduações no Curso de Formação de Oficiais pela Academia de Polícia Militar de Paudalho, bacharelado em Direito e licenciatura em Filosofia, além de pós-graduação em Capacitação Pedagógica, Gestão em Segurança Pública, Planejamento Organizacional e Gerenciamento de Desastres e Emergências.

A Polícia Civil ficará a cargo do delegado Renato Leite. Ele ingressou na polícia em 2000 e possui bacharel em Direito e pós-graduação em Políticas Públicas de Segurança.

Na tarde desta terça (23), policiais civiis realizam uma assembleia para debater sobre a paralisação durante o carnaval. A categoria cobra reajuste salarial e investimentos para garantir a estrutura necessária 

Uma mulher de 36 anos, de identidade não revelada, foi assassinada com golpes de faca na manhã do último domingo (21), em uma fazenda na zona rural do município de São Joaquim do Monte, no Agreste de Pernambuco. Segundo a Polícia Civil, o companheiro da vítima é o principal suspeito do crime.

A vítima, que morava com o seu marido há 15 dias no local, foi encontrada sem vida em cima de um sofá da sala da residência pelo proprietário da fazenda. No corpo da mulher foram identificadas diversas lesões ocasionadas por uma faca.

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Ainda de acordo com as investigações, o suspeito fugiu da região e ainda não foi localizado pelos policiais. A ocorrência está sendo apurada pela Delegacia de São Joaquim do Monte. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, também no Agreste.

 

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) autuou em flagrante, na madrugada do último domingo (21), um homem de 56 anos, pela morte de sua enteada, identificada como Maryane Francyely Silva Melo, de 25 anos, com um tiro de arma de fogo. O caso aconteceu na cidade Alta, em Caruaru, no Agreste do estado. 

O crime aconteceu na noite do sábado (20), quando Paulo Alves Bezerra, que possui registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC), teria retirado a arma, uma pistola, de dentro de uma caixa para mostrar à vítima. Ele e sua esposa estavam de mudança, e Maryane teria ido à residência ajudar. A arma foi disparada acidentalmente e atingiu a jovem. 

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Paulo Bezerra falou ao portal Caruaru no Face enquanto era levado pelos policiais. “Foi uma fatalidade. Eu nunca ia matar uma filha minha”, declarou. Ele foi autuado em flagrante delito e encaminhado para audiência de custódia, onde está à disposição da Justiça. 

 

Um jovem de 21 anos foi atingido por uma bala perdida na cabeça durante o réveillon na praia de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, porém só descobriu o projétil depois de quatro dias. Inicialmente, o estudante Mateus Facio acreditou que tinha sido ferido por uma pedrada.

Após ser atingido pelo tiro, Mateus curtiu os dias de descansos sem dores. Depois do réveillon, passado na cidade vizinha de Búzios, ele ainda dirigiu por mais de 300 quilômetros até a cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, onde reside. Durante a viagem, que durou em torno de sete horas, o jovem não teve mal-estar. Na sequência, ele ainda fez um bate e volta a trabalho, novamente para o estado do Rio de Janeiro.

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Ao chegar em casa, no dia 4 de janeiro, Mateus começou a ter os primeiros sintomas e resolveu procurar um hospital particular no município mineiro, após sentir um mal-estar e dificuldades em movimentar membros do corpo. Através de exames, foi identificada a bala na cabeça do jovem, que precisou ser operado. A cirurgia para retirada do projétil, de calibre 9 milímetros, durou, aproximadamente, duas horas. Depois disso, ele permaneceu dois dias na entro de Tratamento Intensivo (CTI) e mais um no quarto, até receber alta médica.

O projétil retirado da cabeça do estudante foi encaminhado para a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que ficará responsável por investigar de onde saiu a bala e quem efetuou o disparo. De acordo com a Polícia Militar, não houve registro de nenhuma ocorrência de violência no dia 31 de dezembro, na região onde Mateus foi ferido.

 

Um homem foi preso, na manhã desta sexta-feira (19), em Campina Grande, no Agreste da Paraíba, acusado de ter matado a ex-mulher na noite do dia 25 de dezembro de 2023 no Recife. Ele teria cometido o crime por não aceitar o término do relacionamento. 

A Polícia Civil ainda apurou que ele teria espancado a vítima antes de disparar um tiro de arma de fogo, que atingiu sua cabeça. 

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A ordem de prisão foi expedida pela Justiça de Pernambuco, e foi cumprida após a polícia paraibana localizar o suspeito no bairro de Catolé. O acusado, que não teve o nome divulgado, foi encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Campina Grande (DHPP/CG), onde passou por uma audiência de custódia, e está à disposição da Justiça. 

 

 

A queda do helicóptero modelo Robinson R44, que matou quatro pessoas, foi registrada pela Polícia Civil como homicídio culposo. A aeronave se deslocava de São Paulo para Ilhabela, no litoral norte do Estado, quando caiu no dia 31 de dezembro em uma região de mata próxima da cidade de Paraibuna, no interior. Depois de 12 dias de buscas, os destroços do helicóptero e as vítimas foram localizados. De acordo com o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a aeronave "colidiu com a vegetação" durante o voo.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou nesta quarta-feira (17) que o caso foi "registrado como homicídio culposo" na Delegacia de Paraibuna. No mesmo comunicado, a pasta também disse que a autoridade policial "aguarda os resultados dos laudos, ainda em elaboração, para esclarecer os fatos".

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Estavam a bordo do helicóptero as passageiras Luciana Rodzewics, de 46 anos, e a filha, Letícia Rodzewics, de 20; o passageiro Raphael Torres, que era amigo de Luciana; e o piloto Cassiano Tete Teodoro. Luciana e Letícia tinham sido convidadas por Raphael para passar as festas de ano novo em Ilhabela, cidade do litoral norte de São Paulo, e fretaram a aeronave para o deslocamento.

Momentos antes da queda, Letícia informou o namorado, por mensagens de celular, que as condições climáticas para o voo não eram boas, e que o trajeto para Ilhabela estava comprometido pelo mau tempo. Ela chegou a avisar ao companheiro também que o grupo estava voltando para São Paulo.

O homicídio culposo, conforme o Código Penal, se configura como o crime de matar outra pessoa, mas sem a intenção de fazê-lo. A pena é de 1 a 3 anos. Neste caso, não deverá ser aplicada porque o piloto Cassiano Teodoro também morreu no acidente, conforme explicou o advogado Berlinque Cantelmo, especialista em ciências criminais.

"O fato, especificamente registrado sob a natureza de homicídio culposo, será apurado sob essa perspectiva em razão do resultado morte. Isso quer dizer que as investigações vão tentar elucidar se a queda do helicóptero e, infelizmente, as mortes, se deram em um contexto de imperícia, imprudência ou negligência que são os requisitos específicos no modal culposo", afirmou Cantelmo. "Para ser culposo, precisa estar enquadrado em um desses três contextos".

De acordo com o advogado, se houve uma conduta culposa por parte do piloto, ele não vai ser submetido a um processo penal por também ter morrido no acidente. Mas, segundo ele, as investigações também servem para atribuir responsabilidade do ponto de vista cível, material e indenizatório às vítimas e aos familiares das vítimas, e também para confirmar se alguma falha mecânica na aeronave pode ter ocasionado o acidente.

"Se por ventura isso tiver acontecido, o responsável direta ou indiretamente (pelo acidente) pode ser submetido a uma investigação mais ampla, como agente participante deste homicídio. Isso, porém, não quer dizer que ele seja autor efetivo de maneira culposa do resultado morte", completou.

Procurada pela reportagem, a advogada que representava Teodoro, Erica Zandoná, disse que o registro do caso como homicídio culposo deve ser considerado nulo em função do falecimento do seu antigo cliente. "Com ele, extingue-se a punibilidade do agente (do homicídio)", afirmou. Erica disse que, com a morte do piloto, ela deixou de representá-lo e informou que não representa também a família de Cassiano Teodoro.

Causas

As causas do acidente ainda estão sendo apuradas pelo Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão que pertence à Força Aérea Brasileira (FAB). Em nota, o Cenipa afirmou que a conclusão das investigações "terá o menor prazo possível", considerando as complexidades da ocorrência. "Quando concluída a investigação, o Relatório Final será publicado no site do Cenipa", completou.

No histórico do caso, o centro afirma que o helicóptero colidiu com a vegetação durante o voo. "A aeronave decolou do aeródromo Campo de Marte (SBMT), São Paulo, SP, com destino ao heliponto Maroum (SJDO), Ilhabela, SP, com um tripulante e três passageiros a bordo, a fim de realizar voo privado. Durante o voo, a aeronave colidiu com a vegetação em área de mata do município de Paraibuna, SP".

Teodoro não tinha autorização para a realização de voos comerciais de passageiros, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O piloto teve sua licença e suas habilitações sumariamente cassadas pela agência em 15 de setembro de 2021 por condutas infracionais graves à segurança da aviação civil.

Ainda de acordo com a Anac, ele foi cassado por evasão de fiscalização, fraudes em planos de voos e práticas envolvendo transporte aéreo clandestino, entre outros motivos.

Passados dois anos da punição, prazo máximo para a penalidade administrativa, Cassiano Teodoro retornou ao sistema de aviação ao obter nova licença com habilitação para Piloto Privado de Helicóptero (PPH). O documento, porém, não o autorizava a realizar voos comerciais de passageiros.

Três vereadores da Câmara Municipal de Santa Terezinha, no Sertão do Pajeú, em Pernambuco, foram afastados de seus cargos por suspeita de participação em uma organização criminosa que atuava na Casa Legislativa. Os nomes dos políticos não foram divulgados pela Polícia Civil em respeito à Lei de Abuso de Autoridade, mas foi apontado que um dos afastados é o presidente da Câmara, José Martins Neto (Avante), conhecido como "Neguim de Danda", de 46 anos. 

Segundo informações da Civil, esta foi a segunda fase da Operação Conluio, iniciada em junho de 2023. À época, dois vereadores foram presos preventivamente. Na nova investida, realizada na manhã desta quarta-feira (17), foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, além do afastamento de cargo público. Os documentos foram expedidos pela 2ª Vara da Comarca de São José do Egito. 

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"No primeiro momento, tivemos a prisão preventiva de dois vereadores e da tesoureira da Câmara, e neste segundo momento, houve o cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão, o afastamento de três vereadores, incluindo atual presidente da Câmara, e ainda o bloqueio de mais de R$ 2 milhões em ativos que serão usados para ressarcir o erário. O inquérito entra agora em fase de conclusão, onde os documentos coletados serão analisados para que o procedimento possa ser enviado, o mais rápido possível, ao Poder Judiciário", informou o delegado titular do caso, Gregório Ribeiro, da 4ª Delegacia de Combate à Corrupção (4ª DECCOR). 

Ainda de acordo com as investigações, o grupo praticava os crimes de peculato, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, duplicata simulada e lavagem de dinheiro. Os valores eram desviados dos contratos licitados pela Casa José Leite de Amorim, a Câmara de Santa Terezinha. Foi identificado superfaturamento das licitações para que as empresas devolvessem parte dos valores recebidos, em contratos de 2019 a 2023. Além disso, servidores comissionados repassavam um percentual do salário aos vereadores, em um esquema de rachadinha. 

 

Um homem, de identidade não revelada, foi preso no último sábado (13), após ser acusado de ter violentado sexualmente a sua companheira e de ter a mantido em cárcere de privado por sete anos em Itatiba, cidade a 80 quilômetros de São Paulo.

De acordo com a Guarda Municipal, equipes da corporação foram acionadas pela mãe da vítima. A denunciante informou que o homem portava uma arma de fogo e que, constantemente, ameaçava a sua filha de morte para tentar impedi-la de fazer denúncias sobre as violências e para que ela não fugisse da residência.

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Em depoimento a polícia, a vítima contou que está casada há dez anos com o suspeito e que vive há sete anos em cárcere privado. Além disso, a mulher também revelou que só saía da casa com a autorização do rapaz.

Após a chegada dos policiais, o homem foi preso e encaminhado para a delegacia do município. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

 

A Polícia Civil de São Paulo investiga uma denúncia, feita na última sexta-feira (5), pela prefeitura de Atibaia, contra uma mulher e dois homens, que teriam realizado a gravação de um filme de conteúdo adulto, tendo como cenário as decorações públicas de Natal na cidade. 

As imagens foram capturadas no bairro de Vila Rica, incluindo o uso da Casa do Papai Noel para a prática de atos obscenos. O caso foi registrado no Plantão da Delegacia de Atibaia, onde foi aberto um inquérito para identificar as pessoas envolvidas nas gravações, por meio das câmeras de segurança nas vias públicas. 

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A prática sexual em locais públicos é considerada crime, sendo passível de prisão de três meses a um ano, ou multa. 

 

O suspeito de ter assassinado o vigilante Claudemir Batista dos Santos, na entrada do restaurante Coco Bambu, localizado na avenida Agamenon Magalhães, na área central do Recife, foi preso pela Polícia Civil nesta segunda-feira (15). O crime ocorreu no horário de expediente da vítima, no dia 14 de dezembro do ano passado.

Durante a prisão, os policiais também recuperaram a arma de fogo que havia sido roubada do vigilante no momento do crime. Segundo a Polícia Civil, as investigações estão sendo realizadas pela 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP-PE).

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A ocorrência que investiga o assassinato do vigilante, que trabalhava há 17 anos na função, é registrada pela Polícia Civil como latrocínio, quando o roubo é seguido de morte.

 

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