Metrô do Rio tem duas confusões em menos de 24 horas
Durante tentativa de retirar os ambulantes, houve conflito entre seguranças e camelôs
Um tumulto entre vendedores ambulantes e seguranças do Metrô do Rio de Janeiro causou pânico entre passageiros que estavam na estação Uruguaiana, no centro da capital fluminense, por volta das 11h desta quarta-feira, 14. Pessoas imaginaram que se tratasse de um arrastão e houve até quem relatasse tiroteio, o que não aconteceu.
Segundo a Polícia Militar, os ambulantes queriam trabalhar dentro da estação, o que é proibido, e foram abordados pelos vigias do Metrô, mas não quiseram se retirar. Policiais militares que atuam no projeto Centro Presente, especializado em policiar a região central, foram chamados, mas quando chegaram à estação os ambulantes já haviam saído.
Durante a tentativa de retirar os ambulantes, houve conflito entre seguranças e camelôs, que assustaram passageiros e funcionários das lojas instaladas na estação Uruguaiana. "Todo mundo achou que fosse arrastão, houve correria, passamos um sufoco", narrou uma passageira, pelo Facebook.
O Metrô informou que vai oferecer à polícia imagens de câmeras de segurança, para que se tente identificar os ambulantes causadores da confusão.
Na terça-feira, 13, outra confusão ocorreu no Metrô, desta vez na estação Cinelândia, a cerca de um quilômetro da Uruguaiana.
Segundo relato de supostas testemunhas, por volta de meio-dia, dentro de um vagão de uma composição que seguia rumo ao Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca (zona oeste), um homem pediu a outro que cedesse seu assento a um idoso. O homem que estava sentado não aceitou a sugestão e iniciou uma discussão.
O rapaz que o havia abordado sacou um arma durante a discussão, causando pânico entre os demais passageiros. Sem nenhum disparo ou agressão física, a situação se acalmou e a composição seguiu normalmente rumo ao Jardim Oceânico.