Venezuelanos refugiados no Recife recebem assistência

A parceria entre a prefeitura e Organizações não Governamentais (ONGs) do município proporcionam um recomeço aos imigrantes

por Victor Gouveia sex, 25/01/2019 - 12:22
Antônio Tenório/PCR A Agência de Emprego já atendeu 59 imigrantes e encaminhou 16 para entrevistas Antônio Tenório/PCR

Cerca de 30 famílias refugiadas que chegaram ao Recife no dia 17 de dezembro de 2018, devido à crise na Venezuela, receberam assistência social da prefeitura, em parceria com Organizações não Governamentais (ONGs). Elas foram incluídas em programas de integração, e já recebem alimentação, moradia e apoio psicossocial para prosseguir com a vida longe do país de origem.

Os refugiados foram encaminhados para projetos de inclusão no Centro de Referência de Assistência Social (Cras), da Campina do Barreto, localizado na Zona Norte do Recife. Através do projeto Pana, aproximadamente 100 venezuelanos foram alocados em 12 residências nos bairros de Santo Amaro, Boa Vista, Coelhos, Encruzilhada e Torreão.

A Agência de Emprego já atendeu 59 imigrantes e encaminhou 16 para entrevistas. Além de proporcionar orientação profissional, foram ministradas palestras sobre comportamentos necessários durante uma entrevista de emprego e dicas básicas para produção de currículos. Cerca de 30 adultos foram inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Em relação às crianças, 30 já estão matriculadas na rede municipal de ensino, entre creches, creches-escolas e escolas.

O Programa Saúde na Família está realizando visitas aos imigrantes e fazendo os cadastros no Sistema Único de Saúde (SUS), para que eles recebam o cartão de atendimento e tenham acesso à rede pública de saúde. De acordo com a gerente-geral do Sistema Único de Assistência Social do Recife Ângela Oliveira, as ações fortalecem a importância dos direitos humanos. “Nós entendemos que eles estão numa situação de extrema fragilidade e vulnerabilidade social por terem que deixar o país onde construíram a história, pra virem em outro com costumes totalmente diferentes. Por tudo isso, nossos vizinhos venezuelanos precisam de acolhimento e de serviços que assegurem seus direitos. A gestão municipal está prestando toda assistência necessária, respeitando a condição deles”, relatou a gestora.

Com informações da assessoria

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