Idoso de 92 anos é acusado de assédio em acupuntura
Associação de artes marciais foi condenada a pagar R$ 15 mil para cada aluna abusada pelo idoso
A 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão que condenou uma associação de artes marciais a indenizar duas clientes que foram abusadas durante sessão de acupuntura. Segundo os autos, o mestre e fundador da associação onde as sessões aconteciam, de 92 anos, tocava e massageava as vítimas de maneira imprópria.
A reparação foi fixada em R$ 15 mil a título de danos morais para cada uma das mulheres. Testemunhas também deram depoimentos confirmando a conduta criminosa do idoso.
"Em suma, evidente a ligação do fundador Sensei com a associação e suas alunas, como se havia decidido quando do agravo de instrumento, circunstância que permitiu, apesar da sua idade e do tempo que ali exerce a acupuntura, os abusos de natureza sexual fartamente comprovados e que conduzem à responsabilidade civil e consequente indenização pelos danos morais", escreveu o desembargador relator do caso Maia da Cunha. O julgamento teve participação de outros dois desembargadores. A decisão foi unânime.