Corpo de menina é encontrado pendurado em árvore de parque

O principal suspeito do crime é um garoto de 12 anos. A vítima, de 9 anos, desapareceu de uma festa escolar e o corpo foi localizado a cerca de dois quilômetros

por Victor Gouveia ter, 01/10/2019 - 08:47
Reprodução/ Youtube O suspeito, um garoto de 12 anos, aparece nas imagens do parque carregando itens parecidos com o achado no local do crime Reprodução/ Youtube

O corpo de uma menina autista, de nove anos, foi encontrado pendurado em uma árvore localizada em uma área restrita do Parque Anhanguera, em São Paulo. Nesse domingo (23), ela estava com a mãe e o irmão quando desapareceu de uma festa escolar. Um garoto, de 12, é suspeito do homicídio.

Uma câmera de segurança do parque registrou Raíssa Caparelli Dadona já fora do Centro Educacional Unificado (CEU) Perus, andando junto do menino. As imagens mostram que, aparentemente, a garota estava tranquila e não era coagida.

A Polícia Civil interrogou o suspeito, que contou versões diferentes em três oportunidades. Perto do corpo, os guardas do parque acharam um saco plástico e uma capa de tecido TNT vermelho, a qual parece ser carregada pelo menino nas imagens.

Em uma das versões, relatou que um homem identificado como "Baianinho", andava de bicicleta no local e usou uma faca para forçá-lo a ajudar no crime. Horas depois, Raíssa foi encontrada pendurada pelo pescoço, ensanguentada e com uma lesão no ombro, a cerca de dois quilômetros da escola. Até o momento, a polícia descarta suicídio e aponta a possibilidade de abuso sexual.

A mãe revela que, antes do desaparecimento, se distanciou para buscar pipoca para o filho mais novo e deixou a garota em um pula pula brincando com o menino. Ainda segundo a mãe, menina era introspectiva e não falava com estranhos, apontou o Correio 24Horas.

Nenhuma arma foi encontrada no local do crime e as autoridades suspeitam que ela tenha sido agredida com um pedaço de madeira. A possível causa da morte foi asfixia mecânica. A perícia, junto com a Delegacia de Homicídios E Proteção à Pessoa (DHPP) acompanha o caso.

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