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O Sindicato dos Professores Municipais do Paulista (Sinprop) denuncia precariedade estruturais em escola localizada em Paratibe, no município de Paulista, Região Metropolitana do Recife. De acordo com o Sinprop, a escola Dra. Gelda Amorim apresenta problemas que comprometem o ambiente de aprendizado faltando nove dias para o início do ano letivo. Dentre as irregularidades apontadas pelo sindicato, destacam-se ambientes desprovidos de climatização, janelas sem vidro, cerâmica e fios expostos, quadros ainda fora do lugar, teto sem revestimento e sem telha e materiais de construção espalhados por toda a instituição.

"Infelizmente, em sua estrutura física, a escola regrediu bastante. Na atual situação, não dá para acolher os estudantes, não dá para ministrar aulas (...) a. "É inadmissível a forma como a Secretaria de Educação está tratando a instituição. Nada justifica o grau de abandono em que se encontra a escola foram R$ 754 mil gastos no que? Vamos encaminhar a situação ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público para obter solução e respostas”, afirma o presidente do Sinprop, Gilberto Sabino.

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O que diz a Prefeitura de Paulista

Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura de Paulista reforça, por meio de nota, que a instituição de ensino está passando por reformas "sobretudo, no período das férias escolares". "Na Escola Municipal Gelda Amorim, o trabalho envolve a troca do revestimento interno e externo, pintura, forros de PVC, telhado e madeiramento, além de esquadrias de alumínio em portas e janelas. O serviço também contempla as instalações elétrica e hidráulica e substituição das telas de proteção por gradis. A manutenção engloba salas de aula, bibliotecas, cozinhas, refeitórios, área de circulação, banheiros, dentre outras". 

Além disso, ainda segundo o comunicado enviado ao LeiaJá,  a Secretaria de Educação afirma que até o dia 2 de fevereiro, início das aulas, "serão concluídas as obras de duas salas que estão em manutenção, totalizando quatro salas reformadas na escola, e as obras dos banheiros. A expectativa é de conclusão do serviço em até 90 dias". 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, por meio de sua assessoria, que pretende ir à inauguração de uma escola em Belford Roxo, município do Grande Rio, que levará o nome de seu neto Arthur Araújo Lula da Silva. A entrega da escola está marcada para dia 6 de fevereiro. Arthur faleceu em 2019, aos 7 anos, vítima de uma infecção bacteriana.

Segundo informa a Prefeitura, a Escola Municipal Arthur Araújo Lula da Silva terá capacidade para mil alunos e contará com espaços planejados para leitura, vídeo, informática e lazer para alunos e professores.

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O prefeito Wagner dos Santos Carneiro, conhecido como Waguinho (Republicanos), é o responsável pela homenagem. Ele é marido da ex-ministra do Turismo e agora deputada, Daniela Carneiro (União-RJ), que foi exonerada do ministério em julho de 2023. Após a demissão, Lula fez diversas conversas com o casal, discutindo a liberação de emendas e obras em benefício a seu município, como a construção de um hospital e de um Instituto Federal.

Como parte da agenda de Lula na cidade, a Presidência confirmou que estão previstos a inauguração da unidade do Instituto Federal, a vistoria das obras do Hospital Oncológico da cidade e uma visita ao Complexo Industrial da Bayer.

O presidente e o prefeito se reuniram na quarta-feira (17), para discutir estragos causados pelas fortes chuvas na cidade fluminense. No encontro, Lula garantiu que o governo federal irá ajudar o prefeito, segundo a prefeitura.

Waguinho, que é evangélico e comanda a sexta maior cidade do Rio desde 2017, foi um importante aliado de Lula na reta final das eleições de 2022, devido à influência que exerce na Baixada Fluminense - região com forte presença evangélica. Ele teve reuniões com os dois candidatos à Presidência antes de decidir quem apoiar.

Relembre

Arthur faleceu com apenas sete anos, em 1º de março de 2019. Lula, que na época estava preso na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, capital do Paraná, recebeu autorização para se despedir do neto e compareceu ao velório em São Bernardo do Campo (SP). A causa da morte da criança foi uma infecção generalizada causada por uma bactéria.

Essa é a segunda homenagem para Arthur. Em marco de 2023, o prefeito de Rondonópolis (MT), José Carlos Junqueira de Araújo (PSB), anunciou que uma creche em construção na cidade levaria o nome do neto de Lula, que chorou emocionado ao lado da esposa Janja ao saber.

O anúncio foi feito em um evento de entrega de casas na cidade. Na ocasião, o prefeito disse que recebeu a autorização de Janja para conceder a homenagem.

A Polícia Civil de Pernambuco deu cumprimento, no último domingo (7), ao mandado de prisão de um professor, acusado de abusar sexualmente de uma aluna sua, uma criança de 8 anos de idade. O caso teria acontecido, segundo a denúncia, na última sexta-feira (5), no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife. 

O homem, identificado pelas iniciais F.N.A.S.N., de 34 anos, é músico e atuava como professor de educação física. De acordo com a polícia, ele é acusado de estupro de vulnerável. Ele foi localizado em uma casa no bairro de Casa Amarela, e levado ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, onde ficou à disposição da Justiça. 

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Segundo informações do portal G1, a mãe da vítima fez a denúncia formal no Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife. A criança relatou à mãe o professor teria feito uma massagem nela, tocando em suas partes íntimas. Por se tratar de crime contra menor de idade, o nome da vítima não foi divulgado, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

 

Os estudantes da Rede Estadual de Ensino vão começar o ano letivo de 2024 recebendo kit escolar e fardamento. A partir do dia 04 de fevereiro, data que marca o início das aulas, os alunos vão receber esses materiais de forma gratuita em suas respectivas escolas. A distribuição já foi iniciada pela Secretaria de Educação. 

O total para distribuição em 2024 é de 476.320 conjuntos; um investimento de R$ 43,8 milhões. Segundo o governo, alunos de Pernambuco terão, pela primeira vez, kits escolares diferentes para cada etapa de ensino: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, de acordo com suas rotinas e especificidades.

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Quais são os itens?

O kit é composto por caneta, lápis, borracha, régua, giz de cera, pincel, cola, tesoura, caderno, além de itens inéditos, como caixa de lápis de cor com diversos tons de pele, que irão auxiliar os estudantes nas atividades diárias.

E quantas fardas?

Cada estudante receberá duas fardas novas ao longo do ano letivo. Ao todo, serão distribuídas, prioritariamente aos alunos novatos, 326.206 peças, orçadas em R$ 3,5 milhões; os veteranos receberão no decorrer do ano.

 

A empresa Edify Education, que promove soluções educacionais em inglês com tecnologia, está com vagas abertas para professores de inglês nas suas escolas parceiras. As vagas são para o município de Petrolina, no sertão de Pernambuco. 

Os interessados devem ter licenciatura em letras ou pedagogia para se candidatar, além de inglês avançado. A experiência em escolas regulares e com educação bilíngue não é obrigatória, mas é desejável.

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Os profissionais contratados terão que cumprir uma jornada presencial, com remuneração “de acordo com o mercado”. As inscrições devem ser feitas pela página da Gupy da firma.

A vaga dá direito a formação contínua e personalizada, mentoria individual para desenvolvimento profissional, acesso a uma plataforma gratuita e exclusiva para desenvolvimento linguístico, certificação, acesso a uma comunidade de professores de inglês para trocas e networking, plataforma exclusiva para planejamento de aulas e outros.

A governadora de Pernambuco Raquel Lyra (PSDB) anunciou, nesta quarta-feira (3), o investimento de R$ 100 milhões para melhorias estruturais em escolas estaduais. Através das redes sociais, Lyra pontua que o valor deve ser destinado à "pintura, capinação, poda, limpeza de caixa d'água e serviços na rede de esgoto, entre outros [serviços]", legendou. Atualmente, a rede do Estado reúne cerca de 1.059 escolas.

Confira o vídeo:

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O início do ano é sempre marcado de novos recomeços, inclusive do começo do ano letivo. Por causa disso, muitos pais e responsáveis precisam ir atrás dos materiais escolares exigidos pelas escolas. Porém, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) alerta o consumidor sobre estas exigências.

A relação de materiais escolares apresentada pela instituição de ensino visa recolher o que será necessário para as atividades do ano letivo do estudante. Anselmo Araújo, secretário da equipe de justiça e promoção dos direitos do consumidor do Procon Pernambuco, explica que essa relação não deve ultrapassar o uso pessoal do aluno.

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“Esse material é apenas de uso pessoal do aluno. Eles não podem pedir material coletivo, tipo copos descartáveis, papel higiênico, detergente, material de uso coletivo. Pois isso deve ser oferecido pelo próprio colégio, incluído nos custos quando ele apresenta a sua planilha de custos da sua mentalidade”, afirma Araújo.

Dessa forma, nenhum responsável tem obrigação de apresentar na escola materiais que não sejam de uso individual, que sejam para uso compartilhado de todo o espaço ou classe. Também não pode ser exigido qualquer tipo de marca e local de compra, pois isso impõe que a família siga em uma ‘compra casada’:

“Por exemplo, ela está fazendo sua matrícula e exige que os produtos sejam comprados na livraria tal ou que o produto seja de marca tal. Ela está impondo uma regra, condicionando aquela aquisição daquele serviço a uma outra compra”, detalha o secretário.

O entrevistado explica que a instituição pode pedir pela característica de material, como um caderno de tantas folhas ou matérias, se é espiral, por exemplo. Mas “todo consumidor tem liberdade de comprar aquele produto dentro daquelas características da marca que melhor lhe convier”.

Em caso de insistência por parte do colégio, o entrevistado reforça que o consumidor pode procurar o Procon Pernambuco para formular sua denúncia oficialmente tanto na sede do local, quanto nas unidades do Expresso Cidadão, ou pelo telefone 0800-282-1512. 

Araújo lembra que, ao fim do ano letivo, se o material comprado não for todo utilizado, como lápis ou cartolina, a família deve receber a devolução. Em caso de não devolução, o Procon também deve ser acionado para que ele notifique a escola ou encaminhe seus fiscais para realizar uma audiência. 

Sobre os preços dos materiais, o secretário declara que o Procon realizará uma pesquisa em janeiro de 2024 que será disponibilizada para que os consumidores possam ver a comparação de valores dos últimos anos para o atual. O entrevistado adianta: o valor não deve sofrer grandes alterações.

“Há uma expectativa de que os preços não tenham uma variação tão grande. Mas, a partir do momento que os fiscais foram para as ruas e verificar de novo, é que nós vamos ter essa constatação”, afirma.

Taxa de reserva

Além dos materiais escolares, o Procon pede que os pais fiquem atentos à questão da matrícula e da taxa de reserva. Caso o aluno já seja estudante e não seja inadimplente com as obrigações da instituição, ele não precisa pagar a taxa de reserva de matrícula:

“A taxa de reserva de matrícula é prevista para o aluno que não é daquela instituição. Se ele já estudar naquele colégio, não tem que pagar a taxa de reserva de matrícula. Ele tem a matrícula garantida para o ano seguinte, desde que esteja adimplente com todas as obrigações”, informa Anselmo. 

Vale lembrar que o colégio não pode causar nenhum constrangimento ao aluno com relação à cobrança ou restringir essa questão de realização de provas, no caso de inadimplência. No mês de novembro, o Procon-PE divulgou uma nota técnica sobre os assuntos de materiais e renovação de matrícula para tirar as dúvidas de pais e estudantes. Todas as informações são disponibilizadas pelo site do Programa.

Um homem ficou gravemente ferido, na noite dessa quarta (27), ao tentar furtar o Colégio Professora Célia Martins Menna Barreto, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o homem sem roupa, com o corpo todo queimado  e sem partes da pele.

O suspeito invadiu a unidade de ensino na Rua Mongólia e causou a explosão após romper a tubulação de gás. Ele foi socorrido em estado grave para o Hospital Municipal Albert Schweiter, no Realengo.

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Uma equipe da Defesa Civil realizou uma vistoria no local na madrugada desta quinta (28). A cozinha e o refeitório ficaram destruídos e foram interditados. A perícia preliminar indicou que não há risco de desabamentos.

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A Rede estadual de Ensino do governo de Pernambuco recebe inscrições para matrícula de alunos novatos até o dia 26 de dezembro. A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) do estado disponibiliza a forma de matrícula online até às 23h59h desta terça-feira (26).

O cadastro escolar deve ser feito para estudantes novatos que estão ingressando no ensino fundamental e médio, estudantes transferidos das redes de ensino federal, particular, de outros países, estados e municípios, estudantes transferidos da rede estadual que estejam retornando à rede, concluintes do ensino médio que pretendam ingressar no normal médio e desistente de anos anteriores.

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O cadastro não garante a vaga, o  estudante tem que confirmar a matrícula, comparecendo na escola para qual fez o cadastro, levando a documentação necessária, no período de 02 de janeiro 2024 a 12 do mesmo mês.

Entre as 57 mil vagas oferecidas pela Rede Estadual, 30.627 delas são para o ensino médio, 10.242 para o ensino fundamental, 14.391 para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) médio e 2.450 para o EJA fundamental. As vagas que não forem preenchidas serão reabertas pelo processo de matrícula rápida posteriormente.

Com finalização do ano letivo, muitas famílias iniciam a procura por escolas. Na busca por uma instituição de ensino nova ou para o primeiro contato dos filhos com o ambiente escolar é necessário observar pontos para realizar uma boa escola. Em entrevista ao LeiaJá, a pedagoga e especialista em Educação Laura Lima destaca fatores, que vão além do preço, a serem considerados.

"A busca por uma escola é um momento que precisa levar em consideração muitos fatores. A família precisa olhar a escola como um ambiente confortável, seguro e que ofereça um projeto pedagógico afinada ao que se espera, ou seja, visualizar além do valor da mensalidade. Não que isso também não seja um fator importante, mas, é preciso olhar além", ressalta. À reportagem, a pedagoga lista fatores que devem ser levados em consideração para acerta na escolha por uma instituição de ensino. Confira: 

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 - Reputação: "O ambiente escolar deve ser algo seguro e de qualidade, por isso, é importante pesquisar a reputação do local, considerar opiniões de pais de alunos das instituições de ensino, avaliações on-line, entre outras informações", ressalta;

- Valores Educacionais: "Certifique-se de que os valores da escola estejam alinhados com os seus, incluindo abordagens pedagógicas, disciplina e filosofia educacional";

- Visite a Escola: "Agende uma visita à escola para conhecer as instalações, conversar com professores e diretores, e sentir a atmosfera educacional";

- Localização e Acesso: "Considere a localização da escola em relação a sua casa e a facilidade de acesso. Isso impacta a rotina diária e não interfere, por exemplo, no desempenho da criança ou adolescente";

- Infraestrutura: "Verifique as instalações da escola, como salas de aula, laboratórios, biblioteca e áreas de recreação. Uma boa infraestrutura contribui para um ambiente de aprendizado eficaz e seguro";

Qualidade do corpo docente: "Avalie a formação e experiência dos professores. Um corpo docente qualificado é fundamental para uma educação sólida do aluno";

Relação escola-família: "Uma boa comunicação entre a escola e os pais ou responsáveis é crucial. Avalie como a escola envolve os pais no processo educacional dos estudantes". 

 

 

 

O deputado federal Pedro Uczai (PT-SC) apresentou, nessa segunda-feira (11), o relatório da proposta de criação de bolsa para manter os jovens cursando e fazer com que eles concluam o ensino médio. O projeto de lei pode ir à votação pelo plenário da Câmara já nesta terça-feira (12).

O texto prevê o incentivo para os estudantes cadastrados no CadÚnico, que sejam contemplados pelo Bolsa Família, ou para jovens de 19 a 24 anos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA). O esperado é apoiar 2,5 milhões de jovens com o programa.

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A cada ano, o jovem receberá R$ 200 que poderão ser sacados durante 10 meses para manutenção no ensino médio, totalizando R$ 2 mil. Na aprovação em cada ano, mais R$ 1 mil serão depositados numa poupança, que poderão ser sacados apenas com a conclusão de todo ensino médio e a realização do Enem.

O deputado Pedro Uczai diz que a expectativa é reduzir a evasão escolar em 8,5%. 

Para continuar no programa, os alunos terão que garantir a frequência mínima de 75% das aulas e concluírem cada ano do ensino médio.

O programa tem custo de R$ 7 bilhões anuais. O governo corre para aprovar a proposta no Congresso para que os recursos possam ser repassados ainda este ano para as bolsas começarem a serem pagas ano que vêm.

A prefeitura do Rio de Janeiro lançou nessa segunda-feira (11) consulta pública para colher opiniões sobre a proibição do uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos como tablets, notebooks e smartwatches durante todo o horário escolar. Desde agosto, vigora um decreto municipal impedindo que alunos utilizem esses equipamentos dentro das salas de aulas. Na consulta pública, a sociedade civil será ouvida sobre a ampliação dessa medida para incluir o recreio e os intervalos.

O município alega ser o primeiro do país a adotar medidas recomendadas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em seu Relatório de Monitoramento Global da Educação de 2023. O documento foi publicado em julho. Ao ser procurada pela Agência Brasil, a Unesco afirmou que, em nenhum momento, houve recomendação para a proibição do uso de celulares ou de qualquer outro equipamento tecnológico em sala de aula.

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De acordo com a entidade, o relatório foi produzido por um grupo de pesquisadores independentes e traz um debate sobre a questão. "O uso do celular em sala de aula, quando for excessivo e não for aplicado para fins pedagógicos, pode trazer alguns prejuízos para a aprendizagem dos estudantes. É importante formar professores e também orientar os estudantes para utilizar os celulares em sala de aula apenas para fins pedagógicos".

O relatório divulgado pela Unesco tem uma série de conclusões. Ele informa que existem poucas evidências do valor agregado da tecnologia digital na educação e que a tecnologia evolui mais rápido do que é possível avaliá-la. Também aponta que o direito à educação é, cada vez mais, sinônimo de direito à conectividade, embora ainda exista grande desigualdade no acesso à internet. Ainda assim, o relatório reconhece que, em diversos lugares do mundo, a tecnologia digital possibilitou ampliar o alcance dos recursos de ensino e aprendizagem.

Há outras conclusões de destaque: os professores muitas vezes se sentem despreparados e inseguros para dar aulas usando tecnologia, enquanto o conteúdo digital é produzido por grupos dominantes e beneficia principalmente estudantes instruídos, de países ricos. Uma preocupação diz respeito à segurança de dados: levantamento mostrou que 89% dos 163 produtos de tecnologia recomendados durante a pandemia de covid-19 tinham a capacidade de coletar informações de crianças. Por fim, o relatório contabiliza que quase um quarto dos países proibiu o uso de celulares nas escolas.

No Rio, o decreto assinado em agosto pelo prefeito Eduardo Paes definiu que os alunos devem manter guardados na mochila seus dispositivos tecnológicos durante as atividades didáticas. Eles poderão ser usados apenas sob autorização e orientação do professor, para fins pedagógicos. Sem fazer menção específica a qualquer tipo de sanção, o decreto dá ao docente a atribuição de adotar medidas para o cumprimento das regras, devendo ser apoiado pela equipe gestora da unidade de ensino.

No site da prefeitura, qualquer pessoa pode opinar sobre a extensão da proibição aos intervalos e recreio. Ao anunciar nessa segunda-feira (11) o lançamento da consulta pública, o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, defendeu a ampliação. "A gente acredita que escola é um lugar para convivência social, onde a criança tem que ir para interagir com os amigos, para brincar, para correr, para se divertir. Se mantém o celular, ela fica isolada na sua própria tela", disse.

Renan Ferreirinha avaliou que há uma epidemia de distrações com o uso excessivo de celulares e redes sociais e observou que diversos estudos associam o vício em dispositivos digitais à redução da curiosidade, baixa autoestima, casos de depressão e de outros distúrbios mentais. "Não pode ser normal uma criança ter uma crise de ansiedade porque não consegue ficar sem usar o seu celular. Não podemos ficar inertes vendo isso acontecer", acrescentou.

Ponderações

Publicado na última terça-feira (5) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o relatório do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2022 mostrou que alunos que usam dispositivos digitais entre cinco a sete horas por dia tiveram pontuação média menor nos testes. Por outro lado, revelou que, usado de forma correta, o celular melhora o desempenho escolar. Além disso, indicou que a proibição nem sempre se mostra eficaz: alunos de países onde o uso do celular é vedado na escola não tem desenvolvido capacidade para o uso mais responsável do dispositivo.

A pedagoga Rosemary dos Santos, pesquisadora da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), critica a proibição. Ela avalia que a escola precisa discutir e problematizar as questões que estão colocadas na sociedade. Em sua visão, proibir é jogar o problema para debaixo do tapete.

"Não adianta. Alunos vão usar os celulares escondidos. E a escola vai ter que atuar naquela lógica do vigiar e punir. As tecnologias hoje estruturam a sociedade. É impossível hoje viver sem acesso à internet. A internet é um direito humano. Se você não tem acesso, está excluído socialmente. Quase tudo o que você faz é por meio da tecnologia. Você faz pagamentos usando a internet, faz download de um arquivo PDF para estudar", observa. De acordo com a pesquisadora, proibir é reconhecer que não consegue dialogar sobre uma questão que está presente na vida social.

"O aluno vai usar em todos os lugares, menos na escola? Que lugar é esse da escola que abre mão de discutir o que é vivenciado por todo mundo? O uso excessivo não se dá porque o aluno usa o celular na escola, mas sim porque ele usa em todo lugar. As questões que emergem a partir desse uso precisam ser problematizadas em sala de aula. Não é o uso na escola que pode gerar depressão ou que pode levar o aluno a conteúdos inadequados. É o uso na sociedade. E a escola é um local adequado para essa discussão. Se o excesso de uso de tela gera problemas, a escola precisa discutir", insiste.

Rosemary chama atenção para um documento publicado em 2014 também pela Unesco. Intitulado Diretrizes de Políticas para a Aprendizagem Móvel, ele elenca experiências positivas e destaca a importância da educação em tecnologia. Segundo a pesquisadora, existem diversas possibilidades de uso dos dispositivos digitais envolvendo projetos de leitura, de podcast, de produção de vídeo, entre outras. "A escola precisa promover isso com os alunos. Eu tenho um projeto para discutir na sala de aula questões que aparecem nas redes sociais: racismo, homofobia, fenômenos da cibercultura", exemplifica.

Capacitação

Para Gilberto Santos, professor da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), a realização de uma consulta pública sobre qualquer assunto é algo positivo por reforçar o funcionamento da democracia. Mas ele também faz ponderações sobre a proibição.

"O uso eficaz do celular na sala de aula é intrinsicamente dependente da qualificação dos professores para fazê-lo. A literatura técnica está cheia de exemplos de usos interessantes e criativos do celular, como parceiro do professor, como elemento que dinamiza a relação educativa e estabelece conexão entre o que se passa na escola e o que se passa for dela. No entanto, todos os exemplos demandam capacitação de professores", observa.

Gilberto lamentou que o Brasil não faça investimentos para qualificar docentes em uso de tecnologia em sala de aula. "Sem capacitação adequada, a tecnologia, seja ela qual for, pode acabar atrapalhando. E, nesse caso, pode acabar sendo melhor proibir, o que é uma pena. A saída é investir na qualificação dos professores, fazendo-os capazes de usar a tecnologia em sala da aula para contribuir com a formação de cidadãos mais integrados com a própria sociedade tecnológica".

Segundo o pesquisador, a escola pode ser uma aliada na prevenção de distúrbios mentais associados à tecnologia. "O que causa essas doenças é o uso indeterminado e viciante desses dispositivos, que transformam as pessoas em robozinhos, frequentando apenas redes sociais sem sentido e portais e sites que não contribuem para a sua formação. É isso que provoca ansiedade, que provoca a sensação de estar perdido no oceano. A escola pode mostrar que é possível usar a tecnologia de maneira interessante. Mas isso sempre dependerá da ação do professor".

Estudantes e funcionários da Escola Ministro Jarbas Passarinho, localizada em Camaragibe, no Grande Recife, precisaram deixar a instituição após vazamento de gás na manhã desta sexta-feira (17). De acordo com nota enviada ao LeiaJá, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) esclareceu que o vazamento se deu "em razão do rompimento da mangueira do botijão durante a sua troca, na cozinha da unidade de ensino".

Ainda segundo o comunicado, de forma preventiva, a gestão da escola decidiu liberar os estudantes. "A situação foi contornada imediatamente com a troca da mangueira, e não foi necessário acionar o Corpo de Bombeiros. As aulas do turno da tarde e da noite estão mantidas", finaliza a nota da SEE.

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Através das redes sociais, a Escola Ministro Jarbas Passarinho também emitiu comunicado. Na publicação, a unidades estadual de ensino relata que o vazamento de gá foi percebido pela gestão e professores. Como medida de segurança, foi necessário vacuar o local "para resolução do problema, seguindo o protocolo".

"Tudo foi resolvido rapidamente, uma vez que a válvula do gás, que mesmo em condições de uso e certificada, provocou o transtorno. Não houve necessidades de acionamento do Corpo de Bombeiros. A EMJP também informa que está fiscalizando outros botijões e analisando os demais itens de segurança", assegurou a instituição. 

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A Secretaria de Educação de Pernambuco realizou, nesta sexta-feira (10), o encerramento da mentoria com 11 cozinheiras de escolas estaduais dos municípios de Gravatá, Vitória de Santo Antão, Bezerros e Caruaru para aperfeiçoar o preparo das refeições oferecidas nas unidades escolares.

Iniciativa é parte do projeto “Merenda Boa” e visa trazer mais qualidade e diversificação de merenda para os estudantes, além de uma introdução a alimentos mais naturais para os cardápios. A mentoria incluiu novas receitas e técnicas de manipulação, porcionamento, higienização e segurança alimentar dos preparos para a turma. 

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"Nesse projeto nós contribuímos com informações técnicas, dados sobre abastecimento, manipulação dos alimentos, entre outras coisas, mas também saímos daqui cheios de conhecimento, pois essas merendeiras são fundamentais no ambiente escolar, elas têm profunda responsabilidade econômica e social nas vidas desses estudantes. Espero que esse projeto possa crescer e chegar a escolas de todas as regiões de Pernambuco, para que todos saibam que é possível, sim, comer bem dentro da rede estadual", destacou o chef César Santos, um dos professores.

“Foi uma experiência única participar dessa requalificação. Vou levar novas técnicas de cortes, molhos e temperos para minha vivência dentro da cozinha. Estamos acostumadas com os preparos do dia a dia, sempre com muito amor, mas essa renovação me deu conhecimento para fazer novos preparos com os itens que já temos na escola", declara Alcione Viana, merendeira da Rede Estadual de Ensino há mais de 20 anos que fez parte das aulas.

O projeto utilizou de produtos que fazem parte da rotina alimentar dos alunos e que estão previstos no Programa Nacional de Alimentação Escolar. As cozinheiras aprenderam, também, sobre sustentabilidade e como aproveitar cascas de alimentos e sementes  que são ricas em vitaminas e minerais, ao invés de descartá-las.

A “Merenda Boa” aconteceu em parceria com o “Merenda por Grandes Chefs”, iniciativa realizada pelo Instituto César Santos há uma década. É a primeira vez que o curso chega nas escolas estaduais de Pernambuco, mas o governo planeja ampliar para as demais regiões do estado.

O termo bullying ainda gera dúvidas pela falta de tradução, mas pode ser resumido em práticas sem consentimento que causam assédio físico e moral. Com potencial de afetar a vida adulta, geralmente ele se apresenta dentro da família ou no ambiente escolar, em atos de desrespeito, humilhação e intimidação.

O psicólogo e especialista em Análise do Comportamento, Antonio Júnior, explica que as sequelas do bullying geralmente aparecem ainda no início das agressões, em um "super curto prazo".

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"Os prejuízos geralmente começam na infância mesmo e, obviamente, sem nenhum tipo de acolhimento, eles vão se estender até a vida adulta das formas mais variáveis possíveis", comentou.

Dentro da escola, os abusos escondidos atrás de “brincadeiras” e apelidos também repercutem na segregação da vítima na sala de aula ou em sua exclusão das atividades.

Os prejuízos sociais desse comportamento na vida adulta facilitam o desenvolvimento de depressão, decréscimo da autoestima, dificuldade da vítima de inserção no mercado de trabalho e para estabelecer relações amorosas.

Transtornos de ansiedade, também são comuns e podem evoluir para comportamentos auto lesivos e abuso de substâncias chegando a atingir consequências extremas, como tentativas de suicídio ou a busca da vingança à agressão.

O psicólogo explica que o bullying se perpetua pelo que classificou como “comportamento modelo”. "O agressor geralmente tem a referência de alguém de quem ele copia esse tipo de comportamento. Boa parte desses indivíduos sofrem comportamento agressor dentro de casa e na família", analisa.

Figura central na prevenção ao bullying, a família precisa oferecer uma rede de apoio aos filhos através do diálogo aberto. “A maior possibilidade de prevenção está a partir do momento em que o indivíduo tem uma via de comunicação aberta com a família dele e se sente seguro em casa para expressar alguma situação das quais ele passa. Muito provavelmente se ele sofre uma situação de abuso, ele vai denunciar para a própria família para que procure providências sobre o assunto, orientou Antonio Junior.

Outro eixo no combate ao bullying passa pela aproximação dos pais com a escola. “Participar das reuniões pedagógicas, conversar com os professores pelo menos semanalmente para saber como anda o comportamento do filho e da turma em relação ao filho", complementou.

Um adolescente de 15 anos morreu, nessa terça-feira (31), depois de passar mal na Escola Municipal Ana Farias de Souza, em Marcos Freire, Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a vítima já estava sem vida na chegada do socorro.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou que foi acionado por volta das 14h30 e que as características repassadas no registro da ocorrência apontavam desmaio, perda da consciência e possível crise convulsiva.

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Em nota, a Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes lamentou a morte do jovem e prestou solidariedade aos amigos e familiares. As informações repassadas à gestão descrevem que "o estudante entrou correndo na diretoria dizendo que estava passando mal, teve um mal súbito e caiu ao chão".

A Secretaria de Educação e Esportes ressaltou que está está dando suporte à família e aguarda o resultado dos exames da Polícia Científica.

A Polícia Civil indiciou nesta quinta-feira, 26, o pai do adolescente de 16 anos que, na última segunda, 23, promoveu um ataque a tiros na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo. A adolescente Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, morreu e outros três alunos ficaram feridos. Na manhã do atentado, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse à imprensa que a arma usada no crime pertencia ao pai do jovem.

O homem, que não teve a identidade revelada, foi indiciado pelos artigos 12 e 13 do Estatuto do Desarmamento, que correspondem aos crimes de posse irregular de arma de uso permitido (pena de detenção de um a três anos e multa) e omissão de cautela (detenção de um a dois anos e multa), quando o responsável deixa de prestar os cuidados necessários para que o menor de idade não tenha acesso a arma de fogo.

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O caso segue sendo investigado pelo 69° Distrito Policial (Teotônio Vilela), segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Em nota, a pasta informou que "o procedimento será encaminhado à Justiça para análise", e que "demais diligências prosseguem para conclusão do inquérito policial".

A polícia trabalha com a hipótese de que o autor do ataque, um adolescente de 16 anos e que era aluno da escola, não tenha agido sozinho. Segundo fontes policiais ouvidas pelo Estadão, o jovem integrava grupos em plataformas digitais e interagia frequentemente com outras pessoas, que também podem ser implicadas nas investigações do atentado.

O celular do adolescente foi apreendido para averiguação. A Polícia Civil também solicitou apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que possui um laboratório especializado em crimes cibernéticos, para entender melhor como se davam as interações nas plataformas digitais.

O ataque a escola aconteceu no começo da manhã da última segunda. Giovanna teria sido atingida na escada da unidade, e morreu após ser socorrida. Outras duas jovens, de 16 anos, também foram atingidas e levadas para o pronto-socorro do Hospital Estadual de Sapopemba. O terceiro estudantes ferido machucou a mão ao tentar quebrar uma janela na tentativa de escapar do ataque.

O adolescente que efetuou os disparos foi detido. A reportagem não conseguiu localizar o pai dele para comentar sobre o indiciamento e as acusações.

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar detalhes sobre o autor do ataque. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um "troféu" dentro dessas redes.

 

O ataque à Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, nesta segunda-feira (23), foi o nono caso de violência em escolas no Brasil neste ano, período em que nove mortes foram registradas. Esse tipo de crime se tornou mais recorrente nos últimos anos e vive em 2023 seu maior patamar na história recente.

Um estudo do Instituto Sou da Paz reuniu casos dessa natureza cometidos desde 2002. Ao todo, foram sete ataques em escolas nos primeiros seis meses deste ano e mais dois neste mês de outubro - em Poços de Caldas (MG), no dia 10, e agora em Sapopemba. Em geral, os crimes são cometidos por homens, adolescentes ou adultos.

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Os autores normalmente são alunos ou ex-alunos das escolas. Desde 2002, 49 pessoas morreram nesse tipo de ataque e muitas ficaram feridas. Dos 22 anos analisados, em 12 não houve nenhum ataque em escolas. A partir de 2019, a incidência aumenta e chega a patamares mais elevados em 2022 e 2023.

Quantidade de ataques a escolas no Brasil, ano a ano:

- 2002: um caso;

- 2003: um caso;

- 2011: dois casos;

- 2012: um caso;

- 2017: um caso;

- 2018: um caso;

- 2019: três casos;

- 2021: dois casos;

- 2022: seis casos;

- 2023: nove casos até outubro.

Relembre casos de ataques em escolas em 2023:

23 de outubro: Escola Estadual Sapopemba em São Paulo (SP)

Nesta segunda-feira, 23 de outubro, uma pessoa cometeu um ataque a tiros na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, deixando uma aluna morta - baleada, ela foi socorrida e levada à um hospital, mas não resistiu - e outros três estudantes feridos. O agressor foi detido e encaminhado ao 70ºDP (Sapopemba). Ainda não há informações se era ou não aluno da escola. As investigações seguem em andamento.

10 de outubro: Escola particular Dom Bosco em Poços de Caldas (MG)

Em 10 de outubro, um ex-aluno de 14 anos da escola particular Dom Bosco, de Poços de Caldas (MG), cometeu um ataque com faca na instituição. Três alunos ficaram feridos e um, também de 14 anos, morreu. O adolescente agressor foi detido pela polícia.

19 de junho: Colégio Estadual Professora Helena Kolody em Cambé (PR)

Em 19 de junho, um ex-aluno entrou armado no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, alegando que solicitaria o seu histórico escolar, e matou dois alunos a tiros. O agressor foi imobilizado por um professor e, posteriormente, detido e encaminhado para Londrina, a cerca de 15 quilômetros de Cambé.

11 de abril: Escola Estadual Doutor Marcos Aurélio em Santa Tereza (GO)

Em 11 de abril, um aluno de 13 anos entrou armado com uma faca na Escola Estadual Doutor Marcos Aurélio, onde estudava, e usou a arma para ferir duas estudantes. O crime aconteceu em Santa Tereza de Goiás, região norte do Estado. O agressor foi contido por uma professora, que não ficou ferida. As duas alunas feridas foram levadas para um hospital com ferimentos leves. O adolescente foi apreendido e colocado à disposição da Justiça.

10 de abril: Escola Instituto Adventista de Manaus (AM)

Dois estudantes e uma professora ficaram feridos após um aluno promover um ataque à escola Instituto Adventista de Manaus (IAM), na capital amazonense, no dia 10 de abril. O agressor, um adolescente que não teve a identidade revelada, foi apreendido com armas brancas e um coquetel molotov.

12 de abril: Escola Municipal Isaac de Alcântara em Farias Brito (CE)

Um aluno do 9º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Isaac de Alcântara, na zona rural de Farias Brito, no interior do Ceará, entrou em uma classe de alunos menores, do 4º ano, e feriu duas alunas. Ninguém morreu.

5 de abril: Creche Cantinho Bom Pastor em Blumenau (SC)

No dia 5 de abril, um ataque na creche Cantinho Bom Pastor na Rua dos Caçadores, em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, deixou quatro crianças mortas. As vítimas foram três meninos e uma menina, de 4 a 7 anos. O agressor, de 25 anos, levava uma machadinha e, após fugir do local do crime, se apresentou ao 10° Batalhão de Polícia Militar, onde foi preso e encaminhado à Polícia Civil. Segundo os bombeiros, havia 40 crianças na creche na manhã daquele dia e o agressor teria pulado o muro e atingido as vítimas de forma aleatória. Uma professora contou que as crianças brincavam em um parque, que fica próximo ao muro da creche, no momento do ataque.

27 de março: Escola Estadual Thomazia Montoro em São Paulo (SP)

Em 27 de março, um adolescente de 13 anos esfaqueou quatro professoras e um aluno dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, na zona oeste da capital paulista. Uma professora, Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, morreu. O agressor era do 8º ano do ensino fundamental e foi apreendido. O adolescente agressor foi imobilizado e desarmado por duas professoras: Cíntia da Silva Barbosa, professora de Educação Física, aplicou um golpe chamado mata-leão e Sandra Pereira tirou a faca das mãos do aluno, enquanto uma terceira era atacada. Ele foi detido pela polícia.

13 de fevereiro: Escola Municipal Vista Alegre e Escola Estadual Professor Antonio Sproesser em Monte Mor (SP)

Um jovem de 17 anos foi apreendido depois de atirar bombas caseiras do tipo coquetel molotov em duas escolas que funcionam no mesmo prédio, em Monte Mor, no interior de São Paulo, em 13 de fevereiro. Dois artefatos explodiram depois de atingir a grade de entrada do prédio, mas ninguém ficou ferido. Ao ser apreendido, o rapaz portava uma machadinha e uma braçadeira com uma suástica, símbolo nazista.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se manifestou sobre o ataque a tiros em uma escola estadual da zona leste da capital paulista.

"Estamos consternados com mais um terrível ataque nas nossas escolas. Na manhã de hoje, três alunos foram atingidos a tiros na Escola Estadual Sapopemba e um deles, infelizmente, não resistiu. O autor dos disparos e a arma foram apreendidos. Nesse momento, a prioridade é apoiar os estudantes, professores e familiares. Toda minha solidariedade às famílias e a todos os afetados neste triste episódio", escreveu.

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O ataque causou a morte de uma aluna da escola. Três alunos ficaram feridos - um deles não foi alvejado por tiros e se machucou na correria para deixar o local dos disparos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou, nesta segunda-feira (23), o ataque na Escola Estadual Sapopemba, Zona Leste de São Paulo, que deixou uma pessoa morta e duas feridas. Segundo o presidente, não podemos “normalizar” que jovens tenham acesso a armas.

“Recebi com muita tristeza a notícia do ataque na Escola Estadual Sapopemba, Zona Leste de São Paulo. Meus sentimentos aos familiares da jovem assassinada e dos estudantes feridos. Não podemos normalizar armas acessíveis para jovens na nossa sociedade e tragédias como essas”, escreveu no X, antigo Twitter.

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O ministro da Educação, Camilo Santana, também se pronunciou sobre o ataque e classificou o fato como “inaceitável”.

“Meus sentimentos aos familiares e amigos das vítimas desse episódio de violência na Escola Estadual Sapopemba, zona leste de São Paulo. Um fato profundamente lamentável, inaceitável, que entristece a todos nós”, disse Santana.

Uma aluna morreu e outros três ficaram feridos na manhã desta segunda, após um adolescente de 15 anos, que também é aluno da Escola Estadual Sapopemba, entrar armado e efetuar os disparos. O autor dos tiros foi apreendido.

 

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