Paes acompanha resgate em prédio que desabou no Rio

A construção desabou na madrugada, deixando três pessoas feridas que foram encaminhados ao hospital e mais três presas ainda sob os escombros, entre elas uma criança

qui, 03/06/2021 - 10:17
MAURO PIMENTEL / AFP Equipes de resgate trabalhando em prédio que desabou no Rio de Janeiro MAURO PIMENTEL / AFP

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), acompanha na manhã desta quinta-feira (3) o trabalho de equipes de resgate de pelo menos três vítimas sob os escombros de um prédio residencial de quatro andares em Rio das Pedras, zona oeste do Rio de Janeiro. A construção desabou na madrugada, deixando três pessoas feridas que foram encaminhados ao hospital e mais três presas ainda sob os escombros, entre elas uma criança.

Os feridos já resgatados foram levados para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Cães farejadores auxiliam os oficiais na busca pelas demais vítimas.

Segundo a Prefeitura, ainda não há informação se o prédio que desabou estava em situação irregular. A delegacia da Taquara instaurou um inquérito para apurar o caso.

Os agentes farão a perícia nos escombros para identificar a causa do desabamento, assim que os bombeiros conseguirem encerrar o trabalho de resgate.

Além dos bombeiros, também atuam no local do desabamento equipes da Secretaria de Assistência Social e da Defesa Civil, além da Guarda Municipal. Prédios vizinhos também foram afetados.

Moradores relatam ter ouvido "estalos" por volta das 2 horas e, mais tarde, "muito fogo". Os bombeiros do quartel de Jacarepaguá foram acionados às 3h22 para a ocorrência na esquina da Rua das Uvas com a Avenida Areinha.

Outros quatro quartéis - Alto da Boa Vista, Barra, Magé e São Cristóvão - dão apoio à operação de resgate. Em meio ao desabamento, um incêndio também precisou ser contido no local.

A região de Rio das Pedras é conhecida como um dos lugares com maior atuação das milícias cariocas. Os prédios daquela área costumam ser construídos de maneira irregular, como foi o caso do edifício que desabou e deixou 24 mortos na comunidade da Muzema, ali perto, em 2019.

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