Rússia acusa Google de espalhar “Fake News” à Ucrânia
Agência mediadora russa também acusa de censura a mídia estatal e proíbe publicidade
Nesta quinta-feira (7), o mediador russo das telecomunicações informou que proibiu o Google de fazer publicidade na Rússia e acusou o YouTube de divulgar informações falsas sobre forças russas na Ucrânia. A agência mediadora também acusou o Google de censurar a mídia estatal russa, cujos canais do YouTube foram fechados.
“O YouTube se tornou uma plataforma chave para a divulgação de ‘fake news’ sobre a operação militar especial no território da Ucrânia, desacreditando as forças armadas russas”, justificou o órgão executivo federal russo, Roskomnadzor, que também criticou o site de vídeos por publicar conteúdo de “extremistas” ucranianos.
Moscou lançou uma advertência para impedir a divulgação de informações que não correspondem à linha oficial do país. Com isso, o Google não terá mais direito de “fazer publicidade do Google LLC” e de suas plataformas na Rússia. Além disso, os mecanismos de busca russos terão que indicar que ele e suas afiliadas violam a lei russa quando se faz uma busca de seus nomes. As redes sociais Facebook, Twitter e Instagram estão bloqueadas na Rússia desde março deste ano.
Por Camily Maciel
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