Protestos no Quênia terminam com seis mortos
O ministro do Interior, Kithure Kindiki, advertiu que as autoridades não tolerarão mais distúrbios
Seis pessoas morreram na quarta-feira (12) em confrontos no Quênia entre policiais e manifestantes que protestavam contra o aumento de impostos.
O ministro do Interior, Kithure Kindiki, advertiu que as autoridades não tolerarão mais distúrbios.
"Vidas foram perdidas, vários policiais e civis ficaram gravemente feridos, prejuízos inimagináveis foram provocados à economia do país", declarou o ministro.
A polícia usou gás lacrimogêneo contra os manifestantes em Nairóbi. Cinco das seis mortes aconteceram nas localidades de Mlolongo e Kitengela, nas proximidades da capital.
A força de segurança também usou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão que protestava em uma rodovia entre Nairóbi e o porto de Mombasa. Uma morte foi registrada em Emali, que fica ao longo desta estrada.
Dezenas de crianças da comunidade de Kangemi, em Nairóbi, foram hospitalizadas depois que o gás lacrimogêneo foi utilizado perto de uma escola, informou uma fonte médica à AFP.
O líder da oposição Raila Odinga convocou os protestos contra uma lei tributária que provocou aumentos nos preços dos combustíveis.