Confira o que é proibido no réveillon da orla do Recife

Fiscalização estará presente em todos os oito quilômetros da orla - especialmente na noite do dia 31

qui, 28/12/2023 - 09:07
Rafael Bandeira/LeiaJáImagens Pessoas observam queima de fogos durante o réveillon Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

A maior festa de réveillon já realizada no Recife - com apresentações nos dias 29, 30 e 31 na Praia do Pina - terá um esquema especial para garantir acessibilidade ao público. Através da Secretaria Executiva de Controle Urbano (Secon), a Prefeitura do Recife estabeleceu um perímetro de 150 metros da área dos shows para que não haja qualquer tipo de instalação como comércio informal e ambulantes. A medida visa garantir mobilidade e acessibilidade para a população que vai prestigiar o evento.

Serão instaladas 12 barreiras, definidas pela Secon, Guarda Municipal do Recife e Polícia Militar, para que instalações irregulares não atrapalhem o fluxo de pessoas para os shows. “É importante frisar que, além dessa fiscalização por parte do poder público, haverá revista por parte da organização do evento, que não permitirá coolers na área dos shows, por exemplo. O objetivo é evitar a entrada de recipientes de vidro, entre outras coisas que possam ser prejudiciais à festa”, explica a Secretária Executiva de Controle Urbano, Marta Lima.

A fiscalização estará presente em todos os oito quilômetros da orla - especialmente na noite do dia 31. Então é preciso que a população esteja atenta ao que é permitido e proibido. As pessoas poderão levar coolers (apenas dentro da área de shows é que serão proibidos), desde que se lembrem para evitar vasilhames de vidro, que podem se transformar em armas durante eventuais tumultos. Cadeiras também são permitidas, especialmente quando se trata de dar conforto às pessoas idosas e com mobilidade restrita. “O que a gente pede é sempre bom senso por parte das pessoas - não levar nada que possa se configurar como privatização do espaço público ou que termine restringindo a mobilidade de uma forma geral”, explica Marta Lima. Nessa categoria estão tendas, ombrelones e outras estruturas - que estão terminantemente vedadas.

Outra prática proibida à qual o público deve estar atento é a cobrança por mesas e cadeiras, bem como consumação mínima. “Nada disso é permitido. Haverá mesas e cadeiras disponibilizadas pelos barraqueiros e quiosqueiros da orla, e as pessoas que escolherem ficar nesses lugares deverão fazê-lo para usufruir o que os estabelecimentos oferecem, jamais pagando apenas para sentar ou por consumação mínima”.

Para cada um dos 476 barraqueiros e 60 quiosques serão permitidos 20 jogos de mesas e cadeiras. Será proibido qualquer tipo de música ao vivo ou DJs - ficando o som mecânico ambiente a cargo de cada estabelecimento, se assim desejar. O horário de funcionamento fica a cargo dos permissionários, que devem estar atentos ao limite de 5h do dia 1 de janeiro de 2024, quando os jogos de mesa e cadeiras já deverão estar recolhidos.

“A gente também pede para que as pessoas evitem levar fogos de artifício. Haverá um belo show pirotécnico que será promovido pela Prefeitura, então não há necessidade - uma vez que também há a questão do barulho para idosos, autistas e também para os animais”, comenta Marta.

Da assessoria

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