Câmara de Ipojuca convoca novos suplentes
O afastamento dos seis vereadores e quatro suplentes seguiu um pedido feito pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE)
Quatro suplentes não poderão assumir uma das seis vagas da Câmara dos Vereadores do município de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O motivo é que eles também estão sendo investigados por peculato e formação de quadrilha, no mesmo processo impetrado pela vara criminal do município que afastou outros parlamentares. No ofício expedido pela juíza Andréa Calado ficou ajuizado que a punição também abrangeria Amari Alves (PSL), Leno (PSL) e Gilson Fica Frio (PRP).
Todos fazem parte da mesma coligação: "União, o trabalho continua". Havia o temor de que, após a nomeação, estes suplentes também fossem afastados. Depois da decisão judicial, a procuradoria da Câmara de Ipojuca informou que fará uma nova convocatória para os suplentes que pertencem a mesma coligação, mas não estão envolvidos no processo. Serão eles: Adeildo do Sindicato (PDT), Irmão Gernival (PDT), Amarante Marchante (PSL), Fal (PDT), Roseane (PDT) e Dorinha (PDT). Os suplentes terão até cinco dias para apresentar a identidade e o diploma de suplência.
O afastamento dos seis vereadores e quatro suplentes seguiu um pedido feito pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Valter Pimentel (PMDB), Paulo Agostinho (PDT), Carlos Guedes (PMDB), Fernando Oliveira (PSL), Júnior Alves (PSL), Odimeres José da Silva deverão continuar recebendo os benefícios de parlamentar até o encerramento dos mandatos neste ano ou quando acabarem as investigações judiciais.
Por enquanto, a Câmara de Ipojuca está sem quorum suficiente para votar projetos e dar início aos trabalhos legislativos mais complexos. Espera-se que após a posse dos suplentes aptos a assumirem as vagas dos parlamentares, a casa volte à normalidade.