PCR rebate críticas de vereadora sobre obras de teatro
Secretaria de Cultura afirma, em nota, que as obras de requalificação do Cine-teatro do Parque estão previstas para novembro
As críticas feitas pela líder da oposição na Câmara do Recife, vereadora Priscila Krause (DEM) de que as obras de restauração do Teatro do Parque foram abandonadas pela Prefeitura do Recife, foram rebatidas pela Secretaria de Cultura da cidade. De acordo com a nota divulgada à imprensa, a Secretaria de Cultura e a Fundação de Cultura da Cidade do Recife asseguram que o Cine-teatro do Parque está com obras previstas para novembro deste ano.
“O trabalho de requalificação inclui reforma da caixa cênica, hall de entrada, área reservada para projeção de cinema, melhoria no sistema hidráulico, de incêndio, elétrico e de refrigeração, além da recuperação da área externa, modernização dos camarins e sala de ensaio da Banda Sinfônica do Recife”.
No texto, as entidades também garantem, que o trabalho de requalificação do Teatro do Parque foi iniciado em 2011. “Nessa etapa inicial, foi feita a desmontagem da caixa cênica, que apresentava danos estruturais, e o mapeamento dos problemas hidráulicos e elétricos através de escavações e sondagem no hall de entrada e no pátio interno, medidas fundamentais para elaboração do projeto da reforma, conforme a complexidade dos critérios exigidos para este monumento", pontua.
Já Priscila coloca que a disputa interna do petista tem atrapalhado a condução da administração da cidade e levado ao “abandono do Teatro do Parque”. A declaração é baseada no fato de que a Prefeitura do Recife perdeu a oportunidade de utilizar cerca de R$ 1 milhão do orçamento do Ministério da Cultura, através de emenda parlamentar, para a reforma do espaço. A situação vem sendo tratada pelo prefeito João da Costa (PT) como sendo de responsabilidade da corrente CNB, já que a ex-presidente da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, Luciana Félix, é integrante da tendência. Por outro lado, os representantes da CNB, que apoiam Maurício Rands (PT) aponta falhas por parte do gestor municipal.