Estou feliz com a vitória do Timão, afirma ex-ministro
O capítulo crucial do mensalão, que começa a ser julgado nesta segunda-feira, não abalou o domingo do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Na iminência de ser condenado como mentor do esquema de compra de apoio político ao governo Lula, o réu não parece tão preocupado com o que lhe reservam os ministros do Supremo Tribunal Federal e, para combater o estresse, divertiu-se com o time do coração, o Corinthians. "Não estou deprimido, pelo contrário. Com a vitória hoje do Timão, estou até feliz", disse neste domingo (16) ao jornalO Estado de S. Paulo, por e-mail, referindo-se ao triunfo corintiano sobre o Palmeiras, por 2 a 0.
A declaração de Dirceu contrasta com informações de que ultimamente andaria deprimido e que, por isso, até estaria tomando calmante.
Em conversas reservadas, Dirceu avalia que o ritmo do julgamento no STF não é favorável à sua absolvição. Ele comentou com o ex-presidente Lula, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e o advogado Sigmaringa Seixas, recentemente, que tudo caminha para a sua condenação. Disse que confia na imparcialidade do Supremo, mas, a portas fechadas, afirma que o julgamento é político.
Em reuniões com petistas, Dirceu repete que é preciso cuidar do futuro do PT. O partido enfrenta dificuldades nas eleições das principais capitais. Aos amigos, diz que, se condenado, não resistirá à prisão. Caso esse cenário se confirme, Dirceu quer ser visto como uma espécie de mártir. Na sexta-feira e no sábado, o ex-ministro falou várias vezes com Lula, por telefone. Queria saber se o ex-presidente tinha intenção de responder às declarações atribuídas a Marcos Valério pela revista Veja, apontando Lula como "chefe do mensalão". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
A declaração de Dirceu contrasta com informações de que ultimamente andaria deprimido e que, por isso, até estaria tomando calmante.
Em conversas reservadas, Dirceu avalia que o ritmo do julgamento no STF não é favorável à sua absolvição. Ele comentou com o ex-presidente Lula, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e o advogado Sigmaringa Seixas, recentemente, que tudo caminha para a sua condenação. Disse que confia na imparcialidade do Supremo, mas, a portas fechadas, afirma que o julgamento é político.
Em reuniões com petistas, Dirceu repete que é preciso cuidar do futuro do PT. O partido enfrenta dificuldades nas eleições das principais capitais. Aos amigos, diz que, se condenado, não resistirá à prisão. Caso esse cenário se confirme, Dirceu quer ser visto como uma espécie de mártir. Na sexta-feira e no sábado, o ex-ministro falou várias vezes com Lula, por telefone. Queria saber se o ex-presidente tinha intenção de responder às declarações atribuídas a Marcos Valério pela revista Veja, apontando Lula como "chefe do mensalão". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo